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quinta-feira, 15 de junho de 2017

ESPIRITISMO E ESQUIZOFRENIA

Solicitado a, com base no Espiritismo, explicar o transtorno mental chamado esquizofrenia, o médium Chico Xavier afirmou seremresultado de complexos de culpas adquiridos por nós mesmos em existências passadas’. Como exemplo se serviu de um caso em que ‘um homem extermina a vida de outro homem e parte para o Além; a vítima perdoou ao verdugo, mas a consciência do verdugo não concordou com esse perdão, e ele continua com o remorso, com o problema da culpa a lhe desarmonizar a tranquilidade íntima’. Dessa forma, ‘os pensamentos de remorso repercurtem sobre o corpo espiritual e determinam o desequilíbrio da distribuição dos agentes químicos do organismo, já que, em verdade, cada um de nós tem determinada farmácia na sua própria vida íntima e as substâncias químicas errem o seu nível ideal, particularmente no cérebro, a cabine por onde o Espírito se manifesta. Há também a tragédia dos homicidas que se suicidam em seguida e que voltam acometidos de esquizofrenia’. Destacou que somos devolvidos à Terra mesmo, aos núcleos habitacionais em que as nossas culpas foram adquiridas.  Disse ainda que ‘quando o processo de esquizofrenia está muito violento ele se manifesta na própria criança, mas, na maioria dos casos, a esquizofrenia aparece depois da puberdade ou logo após a maioridade física da criatura’. Enfim, reafirmou ser ‘um problema decorrente de nossos débitos, no campo espiritual de nossas vidas’. Allan Kardec ao seu tempo a partir das contribuições e experiências na área da Doutrina Espírita servindo-se do instrumento denominado mediunidade que, segundo ele representava para as pesquisas das questões espirituais o mesmo que o microscópio pelo mundo dos infinitamente pequenos, estabelecera uma diferença entre os transtornos mentais como de origem fisiológica e obsessiva. No século 20, o psiquiatra suíço Eugen Bleuler propôs a denominação de esquizofrenia até então conhecida como demência precoce. No Brasil, nos anos 40, o psiquiatra Inácio Ferreira com a colaboração da médium Maria Modesto Cravo desenvolveu experiências no Sanatório Espírita de Uberaba evidenciando a anterioridade da origem de doenças mentais, ou seja, em vidas anteriores. Na sequência reproduziremos dois exemplos mais recentes da doença. Caso 1EFEITOMenina, 12 anos, filha adotiva desde o nascimento. Já no primeiro mês de vida apresentou anomalias nervosas como crises convulsivas e apinéia. Tomou conhecimento de sua condição de adotiva por meio de terceiros aos nove anos surgindo sintomas esquizofrênicos na forma de distúrbios do comportamento, atraso nos estudos, isolamento e rebeldia, acentuados progressivamente com o surgimento de medos, mania de perseguição, inquietações, exacerbação da libido e hiperatividade. CAUSAAção em vida passada em que reencarnada na condição masculina, juntamente dos pais atuais tramou e executou a morte de homem jovem associando substância letal em medicação que recebia durante hospitalização. Perseguida agora pelo inconsciente, conflitado pelo amor recebido dos pais de hoje – cumplices de outrora -, sofre o assedio obsessivo da vitima da vida passada cujo objetivo vingar-se. Melhora acentuada com o auxílio espiritual, oração, pratica das reuniões do Evangelho no Lar, entendimento de si mesma, reorganizando a vida mental, induziu a sincronicidade bioquímica dos sistemas neurais. Caso 2EFEITOMenino, 12 anos dado a alucinações e visões que o tornando agitado e agressivo num estado esquizofrênico, situação diagnosticada pelo psicólogo que o atendia como um estágio de sentimento de rejeição pelo fato de ser adotado. CAUSAAções em vida passada no sertão dos cangaceiros brasileiros onde integrava bando liderado pela mãe de hoje, então reencarnada como homem cruel e violento, que, por sinal, o executou. No Plano Espiritual, decidiu ajudar a antiga vitima, adotando-o na vida atual, do que se arrependeu fato descoberto pelo menino. Abalado, certo dia ao entrar num ônibus circular onde vive atualmente viu de relance dois Espíritos a ele ligados no passado, que passam mentalmente para ele a ideia da rejeição, instigando-o contra a mãe que trata com agressividade. Ela, por sua vez é um Espírito mau inconformada com as restrições impostas pelo papel de dona de casa, com filhos, marido sem condições de se expandir como gostaria. Ela, durante o sono físico, sai do corpo e continua a comandar a turba de malfeitores que a temem Assumiu uma reencarnação na condição feminina mas ainda é um ‘homem’ no seu psiquismo. No lar atual o sentimento de vingança paira em tudo, dificultando no menino a coordenação de ideias pela proximidade obsessiva de um Espírito por cuja morte foi responsável na existência pregressa.

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