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quarta-feira, 21 de junho de 2017

DEPRESSÃO E ESPIRITISMO: CONEXÕES

Palavra proposta no início do século 20, depressão era associada à melancolia, contudo, acabou se fixando nos conceitos de distúrbios de humor a afetivos e, segundo estimativas da OMS – Organização Mundial da Saúde, será até o final desta década o problema dominante na espécie humana. Presente em todos os tempos em estudos do comportamento humano, com a descoberta dos neurotransmissores - substâncias químicas produzidas pelo neurônios - ao longo de todo século passado passou a cogitar-se que as descompensações na sua produção responde pelo grave problema que atinge pessoas em todo mundo. Nesse sentido, as revelações do Espiritismo amplia esse horizonte. Isso ao explicar que acoplado ao cérebro do corpo espiritual, o cérebro físico repercute as desarmonias construídas pelo Espírito em encarnações passadas que somatizam inúmeros distúrbios mentais e físicos que levam as pessoas aos consultórios ou clinicas especializadas em transtornos psicológicos ou psiquiátricos. Farta literatura produzida na América do Norte por profissionais da saúde mental envolvidos com as chamadas regressões de memória vão confirmando o acerto das proposições do Espiritismo, embora não saibam. Ações impensadas no passado, após a morte do corpo físico se transferem para o Mundo Espiritual, desencadeando os conflitos que marcarão a nova realidade física e social. Com um agravante: a denominada Obsessão já que naturalmente a atração mental  imantará mentes de padrões semelhantes e afins. A tomada de ligação será a inadaptação e inaceitação da situação diferente da do passado, que, por sua vez, repercutirá no equilíbrio do funcionamento do implemento cerebral. Estudo realizado há alguns anos com 30 pacientes enquadrados nas variações dos quadros de depressão, revelou que entre as causas ou fatores desencadeantes, a obsessão espiritual respondia por 70 porcento dos casos, seguido de conflitos existenciais. Pacientes do sexo feminino compunham o maior numero. Solicitado certa vez a opinar sobre o tema, o médium Chico Xavier disse que “depressão é a tristeza indevida que se transfigurou em desânimo, obscurecendo na criatura o valor do trabalho. Chegando ao clímax desse desencanto incompreensível diante da vida, muitas vezes a vítima de semelhante infortúnio cai no desequilíbrio das forças mentais, candidatando-se à matrícula num sanatório ou mesmo descendo os degraus do abismo invisível no qual se entrega facilmente às garras da morte prematura”. Indagado sobre como evitá-la disse que “trabalhando incessantemente para o bem geral sem qualquer expectativa de compensação material ou espiritual, de vez que quem auxilia a outros está particularmente auxiliando a si próprio”. Noutra ocasião, disse que “a depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas que consiga executar”, acrescentando que “o médico pode ajudar muito, mas, se o deprimido não estiver disposto a se ajudar fica difícil. Aceitar-se como se é, prosseguindo com muita fé em Deus. Quem sofre depressão deve fugir da cama, do sofá”. Na sequencia, dois casos que bem demonstram como as causas anteriores se transformam nas causas atuais das aflições: CASO 1 – EFEITO - Mulher, 22 anos, pensamentos suicidas, antissocial, revoltada, filha de três anos, envolvida sentimentalmente com pessoa irresponsável. CAUSA - Atuação obsessiva de entidade viciosa e perniciosa interessada na doente envolvendo-a durante o sono físico, provocando perturbações do sono e medo. Graças sua má conduta e maus hábitos derivados de influências de amigos interessados em uma vida mais liberal e independente, sem responsabilidades familiares. CASO 2 – EFEITO Mulher, 34 anos, diversos sintomas psicossomáticos desde os 15 anos após o falecimento de sua mãe, o que a levou a engordar, tornar-se arredia, afastada, introvertida. Recuperou o peso ideal após dieta rigorosa, favorecendo vida social mais aceitável, embora devido a insegurança existencial desenvolveu síndrome de cólon que a perturbou por muito tempo. De humor variável, passou a sentir dores musculares sem razão aparente, além de cefaleia periódica e intensa, medos antecipados, alterações de humor, inseguranças, queixas, reclamações e insatisfações. CAUSAEsgotamento diante dos problemas comuns do cotidiano, sonhando estar em outras situações ierrais, sentindo-se como se tivesse perdido as ilusões. Na acústica de sua alma, mantem uma expectativa sobre uma ação importante no campo social que deixou de realizar, mantendo mentalmente muitas ideias de ordem filosófico-religiosa.

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