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segunda-feira, 19 de junho de 2017

ÁGUA FLUIDIFICADA? ISSO FUNCIONA?

Pratica usual em grande parte dos Centros Espíritas, a distribuição de água fluidificada para grande número de pessoas representa dúvida sobre sua utilidade. Ausente nas chamadas Obras Básicas do Espiritismo, ao que parece, foi tratada pela primeira vez nas questões 103 e 104 do livro O CONSOLADOR (feb, 1940), obra em que o Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier, de forma muito didática responde a 411 perguntas sobre os mais diferentes temas. Anos depois, já nos anos 70, o mesmo Instrutor Espiritual voltaria ao tema no livro SEGUE-ME (o clarim,1973). No primeiro trabalho, perguntado se haveriam condições especiais para que os Espíritos fluidificassem a água pura, esclareceu que ‘a caridade não pode atender a situações especializadas. A presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianimico, considerando o problema dos méritos individuais. Na segunda, explicaria que ‘a prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influência, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam. Orientaria aqueles que desejam o concurso dos Amigos Espirituais, na solução das próprias necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, que ‘colocassem  um recipiente de água cristalina, à frente das próprias orações, esperando e confiando que o  orvalho do Plano Divino magnetizará o liquido, com raios de amor, em forma de bênção’ recomendação que se disseminaria por vários Instrutores Espirituais. Mas nas casas de assistência espiritual coletiva, isso pode ser considerado? A água retem mesmo energias positivas ou negativas? A resposta está nas experiências feitas no final do século 19 pelo Coronel Albert De Rochas, muito conhecido pelas experiências de regressão de memória compiladas no livro VIDAS SUCESSIVAS (lachâtre). Na verdade ele esbarrou no fato das regressões de memória pesquisando a exteriorização da consciência através do estado alterado de consciência induzido pelo magnetismo de Mesmer. No livro em que descreve suas pesquisas, De Rochas nas Notas Complementares, descreve várias experiências de magnetização da água. Delas destacamos algumas para reflexões: - 15 de janeiro de 1892. - Pela primeira vez experimento a senhora Robert, que é muito sensível, mas que foi dirigida sobretudo do lado da lucidez. (...) Sensibilizo um copo d'água e ela ainda sente meus contatos no copo quando afastado dela uns oito metros e levado para a sala vizinha enquanto que suas camadas sensíveis não vão além de 3 ou 4 metros a seu redor. Ela pode assim contar o número de vezes que entrava o dedo no copo, embora não me visse. Quando eu o mergulhava nos frascos de perfume, ela só percebia o contato dos frascos. 14 de fevereiro de 1892. - A senhora Vix está profundamente adormecida; sensibilizo um copo d'água. Ela sofre quando bebo uma gota, tirita. Reanimo-a, fazendo-a beber toda a água que está carregada de seus eflúvios. Mesmo desperta, ela experimenta sensações quando toco algumas gotas que ficaram no fundo do copo. 3 de abril de 1892. - A senhora Lux é adormecida por mim; faço-a sensibilizar uma caçarola cheia d'água, depois peço a um terceiro para pô-la no fogo; ao cabo de algum tempo a senhora Lux tem uma sensação de calor.. 24 de julho de 1892. - Adormeço profundamente a senhora Lux; faço-a por o braço e a mão numa cuba. Ao cabo de algum tempo a água lhe parece quente; ela sente vivamente quando toco na água, mesmo depois de ter retirado suas mãos; experimenta uma vaga sensação quando esfrego a toalha com que enxugou a mão. Quando movo a cuba e a água balança, ela tem aperto no coração, como se estivesse num navio. Nos primeiros instantes depois que retirou a mão da água, se eu tomasse uma gota dessa água na ponta do dedo, atrás dela, e a seguir tocasse uma parte de meu corpo, ela sentia o meu toque na parte correspondente do seu; ao cabo de um tempo bastante curto, essa localização tinha desaparecido e não restava mais que uma vaga sensação do toque.

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