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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

OBSESSÃO EXPLICADA POR UM MÉDICO


Ignorados por grande parte da Humanidade, os processos obsessivos nascidos, por vezes, da simples influência espiritual comum, alcancem, certamente, índices inimagináveis. A contribuição do Espiritismo permanece desconhecida, até porque “os que reencarnam’ como disse Gabriel Dellane a André Luiz no livro ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS (feb, 1965) -,  ‘prometendo servi-lo, no campo da inspiração e da inteligência, se desviam nas seduções da Esfera física, convertendo-se em médiuns autênticos das regiões inferiores”, visto queos milhões de Espíritos inferiores que cercam a Humanidade possuem seus médiuns, o que é inegável”. No campo da chamada ciência, poucos tem coragem de mostrar a grande quantidade de informações oferecidas pela Doutrina. Poucos médicos tem a coragem dos colegas Bezerra de Menezes e Inácio Ferreira de se afirmar espíritas publicamente. Não será difícil, de repente, surgir outra ‘inovadora’ proposta como a Metapsíquica de Charles Richet. As informações, contudo, continuam disponíveis. Uma delas, vertida do Plano Espiritual pelo médico Dr. Francisco Menezes Dias da Cruz que desenvolveu alguns temas relacionados à obsessão repassados ao público nas obras do acervo construído através de Chico Xavier, INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS e VOZES DO GRANDE ALÉM (feb). Destacamos alguns trechos que bem demonstram a etiologia da perturbação espiritual: - “Quem assiste aos espetáculos de hipnotismo, nas exibições vulgares, percebe perfeitamente os efeitos do fluido magnético a derramar-se do responsável pela hipnose provocada sobre o campo mental do paciente voluntário que lhe obedece ao comando. Neutralizada a vontade, o «sujet» assinala, na intimidade do cosmo intracraniano, a invasão da força que lhe subjuga as células nervosas, reduzindo-o à condição de escravo temporário do hipnotizador com quem se afina, a executar-lhe as ordenações, por mais abstrusas e infantis. Aí vemos, em tese, o processo de que se utilizam os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, na cultura do vampirismo. Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade e, sugando-lhes as energias, senhoreiam-lhes as zonas motoras e sensórias, inclusive os centros cerebrais, em que o espírito conserva as suas conquistas de linguagem e sensibilidade, memória e percepção, dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano, criando, assim, no instrumento corpóreo dos obsessos as doenças-fantasmas de todos os tipos que, em se alongando no tempo, operam a degenerescência dos tecidos orgânicos, estabelecendo o império de moléstias reais, que persistem até à morte. Nesse quadro de enfermidades imaginárias, com possibilidades virtuais de concretização e manifestação, encontramos todos os sintomas catalogados na patogenia comum”. Avaliando o problema da posição privilegiada, aconselha o sábio apóstolo da Medicina:  –“Eis por que, respeitando o concurso médico, através da clínica e da cirurgia, em todas as circunstâncias, é imprescindível nos detenhamos no valor da prece e da conversação evangélica, como recursos psicoterápicos de primeira ordem, no trabalho de desobsessão, em nossas atividades espíritas. O círculo de oração projeta o impacto de energias balsâmicas e construtivas, sobre perseguidores e perseguidos que se conjugam na provação expiatória, e a incorporação medianímica efetua a transferência das entidades depravadas ou sofredoras, desalojando-as do ambiente ou do corpo de suas vítimas e fixando-as, a prazo curto, na organização fisiopsíquica dos médiuns de boa vontade para entendimento e acerto de pontos de vista, em favor da recuperação dos enfermos, com a cessação da discórdia, do desequilíbrio e do sofrimento”. Assim sendo, enquanto a medicina terrestre aperfeiçoa os seus métodos de assistência à saúde mento-física da Humanidade, aprimoremos, por nossa vez, os elementos socorristas ao nosso alcance pela oração e pela palavra esclarecedora, pela fé e pelo amor, pela educação e pela caridade infatigável”.




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