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sábado, 19 de setembro de 2015

SURPREENDENTE REVELAÇÃO

Allan Kardec escreveu que “pelas considerações de uma ordem mais geral, frequentemente, se renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, seja por simpatia, seja para continuar, com os elementos já elaborados, os estudos que se fizeram, se aperfeiçoar, prosseguir os trabalhos começados, que a brevidade da vida, ou as circunstâncias, não permitiram terminar”. Pois, em 1755, na cidade alemã de Meissen, reencarnou na Terra um personagem importante na visão da hoje denominada holística da saúde humana: Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, que viveria até 1843, quando desencarnaria em Paris, na França. Hahnemann como se sabe propôs em 1796 uma nova modalidade de Medicina: a Homeopática. Explicava sua proposição em artigo publicado naquele ano dizendo que “para descobrir as verdadeiras propriedades medicinais de uma substância nas afecções crônicas, deve-se levar em consideração a atenção sobre a particular moléstia artificial que ela ordinariamente provoca no organismo, a fim de adaptá-la a um estado patológico muito análogo àquele que procura afastar. Para curar radicalmente certas afecções crônicas é preciso procurar medicamentos que ordinariamente provoquem no organismo humano moléstia análoga, e  mais análoga possível”. A descoberta da Lei dos Semelhantes e sua formulação não tardaram, bem como, as sucessivas experimentações com a dinamização progressiva das substâncias. Um estudioso da obra de Paracelso que ressurgiria na personalidade de Hahnemann para dar outro impulso às ideias da Medicina Espiritual, emitiu um parecer que continua atual, afirmando que “a Medicina sofre o destino infeliz de ser o mais conservador e mais rotineiro do conhecimento humano, pois, a despeito das pesquisas no campo da física terem revelado a concepção puramente energética da matéria, os médicos continuam a tratar seus doentes segundo as concepções químicas de dois séculos atrás, julgando aumentar o valor de suas prescrições forçando a dose dos remédios”.  Depois de acompanhar o desdobramento das atividades iniciais desenvolvidas pelo então Professor Rivail, confirmando, através da médium Sra Japhet em 7 de maio de 1856, questionamento do mesmo sobre sua missão, o Espírito do médico alemão teria duas de suas mensagens aproveitadas em livros do intelectual e pesquisador francês. Uma, no capítulo IX (Bem Aventurados os que São Brandos e Pacíficos), d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO e outra discorrendo sobre a MEDICINA HOMEOPÁTICA incluída na REVISTA ESPÍRITA de agosto de 1863. Kardec terminou sua tarefa na nossa Dimensão, retornando ao Plano Espiritual em 31 de março de 1869, mas, Hahnemann seguiria ligado aos ESPÍRITOS DO SENHOR na tarefa preconizada no Prefácio da terceira obra da Codificação, nas ações objetivando a preparação do Terceiro Milênio do Cristianismo na Terra. A prova está numa mensagem psicografada em março de 1875 pela médium Madame W. Krell (a mesma que repassaria em 25 de dezembro daquele ano a conhecida PRECE DE CÁRITAS). Concluindo o texto, o Espírito do sábio médico assina Hahnemann, outrora Paracelso. Uma comparação entre as ideias dos dois Mestres, suas conclusões, a filosofia médica, por sinal, demonstram-nas semelhantes ao chamado pai da Medicina: Hipócrates. Para ele, “o semelhante cura o semelhante” e “o que causa a doença artificial deve curar a doença real”. E, o que diz a Homeopatia? Nada mais que a aplicação desse preceito. Seriam as três personalidades o mesmo Espírito?

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