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segunda-feira, 8 de junho de 2015

PRODÍGIOS DA MEDIUNIDADE

O fenômeno mediúnico hoje mais compreendido graças às informações agrupadas pelo educador francês oculto no pseudônimo Allan Kardec n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS representa um alento na vida de muitas pessoas. É o que se deduz conhecendo a incrível médium Célia do Carmo Ferreira da Silva, ou simplesmente Dona Célia como carinhosamente a tratavam, fundadora da Associação dos Obreiros de Jesus, no Rio de Janeiro. Pessoa simples repudiava qualquer aparição na mídia, embora amiga de grandes profissionais da área. Sobre ela, a propósito, já falamos baseando-nos em informações prestadas por Waldemar Falcão no livro MÉDIUNS NOTÁVEIS e no livro autobiográfico de Augusto Cesar Vanucci, DE AVE CEZAR A AVE CRISTO. Recentemente encontramos outro depoimento importante. Alguém de formação na área da saúde mental, ligado a um povo acostumado a apreciar a coisas de forma racional e não emocional como nós, os latinos. Trata-se do Psiquiatra Brian Weiss que numa das viagens ao Brasil foi levado por um amigo a uma sessão conduzida por Dona Célia. Conta que “ela nada sabia a seu respeito ou de seus livros. Falava apenas português, obrigando seu amigo a traduzir o que ele ou ela dizia. As pessoas haviam escrito nomes em pedaços de papel e colocado numa cesta. Mais de oitocentas pessoas de todas as classes sociais na plateia. Ninguém sabia se ou quando seria chamado. Célia pegou esses papéis, amassou-os e, sem olhar, chamou determinados nomes. As pessoas, reconhecendo os nomes de seus entes queridos, se aproximavam do pequeno estrado elevado onde Célia estava sentada. Raramente vi alguém trabalhar tão rápido quanto Célia. Nomes, descrições físicas e características de personalidade eram falados com a maior exatidão. Os detalhes muito íntimos e confidenciais a respeito da vida do falecido reconfortavam as famílias. A força emocional de suas palavras contrastava enormemente com seu corpo pequeno e frágil, de setenta anos de idade. Ela tinha menos de um metro e meio e precisava de um inalador para manter a asma sob controle. Duas histórias foram extraordinariamente tocantes. Célia chamou um nome de homem, e a mãe, o pai e a irmã vieram até o estrado. A família tremia enquanto Célia descrevia vividamente o terrível acidente de automóvel no qual o rapaz havia morrido. Ela lhes disse que ele estava bem agora e mandava o seu amor, mas não estava sozinho. Dois outros jovens haviam morrido com ele naquele carro. Célia chamou outros dois nomes, e as famílias das duas vítimas se aproximaram do estrado. O pai de um dos jovens ficou atrás de outros, um pouco separado, rigidamente ereto, obviamente controlando suas emoções. Os outros choravam e se abraçavam. Célia virou-se para a esposa do homem. – Não se sinta tão culpada. Eles estão bem agora, em Espírito. O filho dessa mulher era o motorista do carro, aparentemente responsável pelo acidente, e a mãe sentia-se culpada. – Eles mandam o seu amor – Célia continuou, acrescentando mais detalhes pessoais. Então ela olhou para o homem que estava em pé, atrás dos outros. Levantou-se e aproximou-se, para vê-lo mais de perto. - Seu filho me diz que está sendo mais difícil para você aceitar tudo isso, porque você é engenheiro e não acredita nessas coisas. O homem assentiu quanto à precisão das afirmações. – Ele diz que vocês podem parar de brigar por causa do tapete. Isso não tem mais importância. Ao ouvir esse comentário, o pai desmoronou. Abraçando sua esposa, começou a chorar. Sem o conhecimento dos outros, ele e sua esposa vinham brigando há algum tempo por causa de um determinado tapete da casa. O pai insistia que a poeira do tapete era responsável pelas alergias e pela frequência dos ataques de asma que seu outro filho vinha tendo. Sua esposa adorava o tapete e recusava-se a jogá-lo fora. (...). Para a família de um homem que havia sido assassinado três semanas antes, Célia descreveu o tiroteio, a emergência médica e os tratamentos que se seguiram, usando termos técnicos num nível de sofisticação absolutamente impossível para um leigo. Enquanto o homem transmitia seu amor pela mulher e filhos, os três se abraçavam fortemente. (...) Entretanto, Célia não havia terminado. Tinha uma linda mensagem espiritual para transmitir. – Ele fica feliz com o amor de vocês, mas também quer que sintam compaixão pelo homem que o baleou. Abram mão de sua raiva. Esse homem está num nível inferior e não entende as leis espirituais. Ele irá pagar um alto preço por suas ações, mas, por ser ignorante, precisa de ajuda. Precisa de suas preces. Ele não é capaz de entender, por isso, não deve ser julgado”.

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