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quinta-feira, 4 de junho de 2015

INTERMISSÃO

Intermissão foi o termo escolhido pelos principais pesquisadores da reencarnação no século XX para explicar fatos envolvendo crianças que espontânea e de forma impactante revelam habilidades incomuns ou detalhes de vidas passadas como o próprio nome, de familiares, cidades, entre outras lembranças que só podem ter se originado em existência anterior. Segundo eles, a manifestação desses registros deve-se ao intervalo curto entre encarnações, o que vai ao encontro do afirmado por Allan Kardec em abordagem sobre as vidas sucessivas, dizendo que “a criatura renasce no mesmo meio, nação, raça, quer por simpatia, quer para continuar, com os elementos já elaborados, estudos começados, para se aperfeiçoar, prosseguir trabalhos encetados e que a brevidade da vida não lhe permitiu acabar”. A História da Humanidade na Terra inclui o registro de vários fenômenos clássicos como, entre outros, o compositor Mozart, o matemático Pascal, o físico Ampére, o cientista Gauss, considerados gênios precoces em suas áreas de atuação. No lado Oriental do Planeta, a Índia e países periféricos, conta com milhares de exemplos de memórias de vidas passadas, situação facilitada pelos atavismos religiosos que veem o mecanismo da reencarnação como uma realidade. No número de novembro de 1868 da REVISTA ESPÍRITA, foi incluída uma matéria tratando de curioso caso revelado em publicação científica inglesa sobre uma criança de cinco anos que desde os três de idade não sabia pronunciar senão as palavras ‘papa’ e ‘maman’. Quando atingiu os quatro anos, a língua se desatou repentinamente, falando quando da veiculação da notícia, de conhecidas no idioma inglês somente as duas palavras citadas, expressando-se num idioma ignorado por todos que se aproximavam dela. Apesar das tentativas de ensinar-lhe o idioma pátrio, recusava-se terminantemente aprendê-lo. Colocado em discussão o tema na reunião de 9 de outubro daquele ano,  da Sociedade Espírita de Paris, um Espírito de nome Luiz Nivard, manifestou-se sobre o assunto por um dos médiuns presentes, na verdade seu filho, dizendo que a ocorrência do fenômeno tinha uma razão de ser: levar os que se intrigavam diante dela a procurar-lhe a causa. Como Espírito, o que poderia dizer era que “o Espírito encarnado no corpo dessa menina, conheceu a língua, ou antes, as línguas que fala, pois faz uma mistura. Não obstante a mistura é feita conscientemente e constitui uma língua, cujas diversas expressões são tomadas das que esse Espírito conheceu em outras encarnações. Em sua ultima existência ele tinha tido a ideia de criar uma língua universal, a fim de permitir a facilidade das relações e o progresso humano. Para esse efeito ele tinha começado a compor essa língua, que constituía de fragmentos de várias que conhecia e gostava. A língua inglesa lhe era desconhecida; tinha ouvido ingleses falar, mas achava sua língua desagradável e detestava. Uma vez no Plano Espiritual, o objetivo que se tinha proposto em vida aí continuou; pôs-se à tarefa e compôs um vocabulário que lhe é particular. Encarnou-se entre ingleses, com o desprezo que tinha por sua língua, e com a determinação bem firme de não a falar. Tomou posse de um corpo, cujo organismo flexível lhe permite manter a palavra. Os laços que o prendem a esse corpo são bastante elásticos, para mantê-lo num estado de semidespreendimento, que lhe deixa a lembrança bastante distinta de seu passado, e o mantém em sua resolução. Por outro lado, é ajudado por seu guia espiritual, que vela para que o fenômeno tenha lugar com regularidade e perseverança, a fim de chamar a atenção dos homens. Aliás, o Espírito encarnado estava consentindo na produção do fato. Ao mesmo tempo que demonstra o desprezo pela língua inglesa, cumpre a missão de provocar as pesquisas psicológicas”. Comentando, Kardec diz que se a explicação não pode ser demonstrada, ao menos tem por si a racionalidade e a probabilidade. Um inglês que não admite o princípio da pluralidade das existências e que não tinha conhecimento desta comunicação espiritual, arrastado pela lógica irresistível, disse, falando desse caso, que ele não se poderia explicar senão pela reencarnação, se fosse certo a gente reviver na Terra. Eis, pois, um fenômeno que, por sua estranheza, cativando a atenção, provoca a ideia da reencarnação, como a única razão plausível que se lhe possa dar. (...). Em tempos mais remotos, teriam olhado essa menina como enfeitiçada. (..). O que não é menos digno de nota, é que este fato se produz precisamente num País ainda refratário à ideia da reencarnação, mas à qual será arrastado pela força das coisas”. Para se ter uma ideia  do significado da Intermissão, acessemos os links indicados a seguir:

LINKS CASOS DE SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO

Jake Barnet


prodigios coreanos


chinêsinho pianista


Akim Camara


Hamira Holland

https://www.youtube.com/watch?v=e873ZvLfXxY


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