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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

POR OUTRO CAMINHO

Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Miami, a Dra Edith Fiore buscou essa formação por vocação revelada já aos treze anos de idade. Graduada em 1969, seguindo rigorosamente linhas comportamentais, com ênfase em pesquisa, e, razoável entusiasmo por terapias, começou trabalhando com crianças emocionalmente perturbadas, depois numa clínica psiquiátrica para crianças e, mais tarde, abriu uma clínica particular para crianças, casais e adultos. Tempos depois, mudando-se para a Califórnia, a partir de um seminário sobre auto-hipnose, incluiu o relaxamento e as sugestões hipnóticas em sua terapia. Perseguindo “as motivações interiores por trás dos sintomas, percebeu ser a hipnose um dos meios mais rápidos de atingir a mente subconsciente, repositório de todas as lembranças”. Conta que, “a princípio, seus pacientes encontravam as causas de alguns problemas em acontecimentos da primeira infância, totalmente reprimidos”. Alguns ligavam seus problemas à vida intrauterina. Certo atendimento, contudo, imprimiria rumo totalmente diferente ao adotado até ali. Um de seus pacientes que padecia de problemas na área da sexualidade, se viu, em transe hipnótico, como padre católico do século XVII. Indiferente ao conceito de existências passadas, considerado por ela como um ponto de vista oriental, ficou intrigada. Mais ainda quando na sessão posterior, ele se disse completamente curado. Quase em seguida, outra paciente regredida espontaneamente a uma vida anterior, mais tarde, afirmou-se livre dos sintomas que a trouxeram à terapia. Foi necessário, porém, uma nova ocorrência, em que uma paciente que tinha fobia por cobras e pesadelos recorrentes pelo menos duas vezes por semana, levada a época anterior ao seu nascimento na personalidade atual, descreveu cerimônia antiga em algum país provavelmente da América Central, envolvendo sacerdotes nativos. Desperta, dizendo-se descrente do que ouviu, o fato é que os pesadelos cessaram, sentindo-se livre dos sintomas, chegando a acampar com o marido pela primeira vez, descontraída e sem qualquer espécie de ansiedade. Adotando a técnica de regressão a vidas passadas como linha de trabalho em vários casos, paralelamente buscou estudar o que havia sobre o assunto até que outro fato tornou-se recorrente: pacientes que, aparentemente, demonstravam múltiplas personalidades, sem vínculos com vidas passadas. “Muitos deles’, relata ela, ‘se queixavam, com efeito, de ‘ter alguém dentro deles’. Outros confidenciavam que esse ‘alguém’ dentro deles minava a resolução de fazer regime, parar de fumar, beber, etc. Tais pacientes, falavam muito abertamente de seus conflitos, porque presumiam estar falando de duas partes diferentes da sua personalidade, em guerra dentro deles mesmos”. Com base em pesquisas feitas, passou a considerar a possibilidade de se tratar de ‘possessão’, como definido pela Igreja Católica. As evidencias reunidas a levaram a concluir afirmativamente sobre essa possibilidade. Nova fase, então, se abre em sua atividade clínica. Ignorava a visão do Espiritismo da questão até 1985, quando proferindo palestras no Primeiro Congresso de Terapias Alternativas, realizado em São Paulo, foi convidada a conhecer as atividades desenvolvidas pela Federação Espírita do Estado de São Paulo mobilizando centenas de médiuns de todas as camadas sociais e profissões, analfabetos e universitários, dedicados ao tratamento semanal gratuíto de perto de quinze mil pacientes. Seguindo sua própria metodologia, prosseguiu colecionando registros de pacientes envolvidos na atuação de entidades extrafísicas, ou seja, pessoas que morreram fisicamente para nossa Dimensão. O extenso repertório de informações que foi reunindo ao longo dos anos, permitiu-lhe concluir sobre a razão porque pessoas já mortas permanecem atadas ao plano material, em vez de completar a transição para o Mundo Espiritual. Dentre elas, podemos destacar: Ignorância, confusão, medo – especialmente o de ir para o inferno como apregoado pela religião dominante no lado Ocidental da Terra -, apegos obsessivos a pessoas ou lugares vivos, inclinações pelas drogas, álcool, fumo, comida e sexo. Observou ainda que “um sentido despropositado de negócios não concluídos também compele amiúde os Espíritos a ficarem no Mundo Físico, enquanto outros se quedam determinados a vingar-se”.  Constatou também através de pacientes hipnotizados, que algumas das entidades que os influenciavam estavam tão convencidas durante a própria existência encerrada, de que não havia nada depois da morte que se recusavam a ver membros da família ou guias espirituais que os vinham buscar, enquanto outros se achavam tão confusas que não perceberam que estavam mortas, particularmente os suicidas. A confusão era também comum entre pessoas mortas súbita e inesperadamente, as quais permaneciam onde haviam morrido durante horas, meses, e, em alguns casos, até anos. As incríveis vivências da Dra Fiore registradas no livro POSSESSÃO ESPIRITUAL (pensamento, 1987), mostram que os Espíritos do Senhor, como revelado no trecho introdutório do livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, por vários meios, seguem trabalhando na direção da Nova Era, a ERA DO ESPÍRITO que inspirará o pensamento da Humanidade do Mundo de Regeneração.



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