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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

TENTANDO ENTENDER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Em famoso programa de televisão dos anos 70, Chico Xavier confirmou a um de seus entrevistadores que, segundo o Orientador Espiritual Emmanuel, “o Mundo Espiritual era dividido em muitos Planos e Sub-Planos. A informação não apenas torna, de certo modo, mais concreta a resposta à questão 35 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS – “o vazio absoluto não existe, nada é vazio, estando ocupado por uma matéria que nos escapa aos sentidos” , bem como, a 85 quando diz que “Mundo Espiritual preexiste e sobrevive a tudo”, hoje, mais de século e meio depois admitida por estudiosos da Física Quântica - a partir da Teoria das Supercordas-, quando afirmam que, “mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”. Anos depois da resposta do médium mineiro, ele mesmo haveria de induzir-nos a mais amplas reflexões ao dizer que “as observações humanas, mesmo ampliada por instrumentação de alta potência, apenas atingem a faixa de matéria em que nos situamos no Plano Terrestre”. A lente humana é o olho humano ampliado. Os que leram o livro OS MENSAGEIROS (feb,1944), devem se lembrar que o Instrutor Espiritual Aniceto em certo diálogo mantido com André Luiz e Vicente, ponderara: “-Há, porém André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível(...). É da Lei, que não devemos ver senão o que possamos observar com proveito”. Já nos anos 60, em entrevista publicada no ANUÁRIO ESPIRITA 1964(ide), o Espírito André Luiz, ofereceria outros elementos merecedores de nossa atenção”. 1 - “-Será lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos círculos de trabalho, em tono da Terra, para mais de vinte bilhões, observando-se que alta percentagem ainda se encontra nos estágios primários da razão, sendo esse número passível de alterações constantes pelas correntes migratórias de Espíritos em trânsito nas regiões do Planeta”. 2 - “-Qual acontece na Crosta Planetária, as esferas de trabalho e evolução que rodeiam a Terra estão muito longe de quaisquer perspectivas de saturação, em matéria de povoamento”. 3 - “-Seja de modo coletivo ou individual, em todos os tempos, Espíritos Superiores tem saído da Terra, no rumo de esferas enobrecidas, compatíveis com a evolução que alcançaram. Quanto a companheiros de evolução retardada, principalmente os que se fizeram necessitados de corretivo doloroso por delitos conscientemente praticados, em muitos casos, sofrem segregação em planos regenerativos”. 4 – “-Espíritos originários de outras plagas costumam estagiar na Terra com frequência, de vez que muitos Espíritos Superiores se reencarnam no planeta terrestre a fim de colaborarem na educação da Humanidade e criaturas inferiores costumam nele sofrer curtos ou longos períodos de exílio das elevadas comunidades a que pertencem, pela cultura e pelo sentimento, porquanto, a queda moral de alguém tanto se verifica na Terra quanto em outros domicílios do Universo”. 5 – “Os Espíritos, em seu desenvolvimento evolutivo, ligam-se, necessariamente, a determinados orbes, qual acontece com a pessoa que em determinada fase da experiência física se vincula, transitoriamente, a certa raça ou família”. 6 – “-Na imensidão dos espaços que separam dois ou mais corpos celestes vivem, também, inteligências individuais, o que é perfeitamente compreensível; basta lembrar os milhares de criaturas que atendem aos interesses de um país ou de outro nas extensões do oceano”. 7 – “-Os processos de locomoção utilizados nas migrações interplanetárias, no Plano Espiritual, são numerosos. A técnica não se relaciona a moral. Os maiores criminosos do mundo podem viajar num jato sem que isso ofenda os preceitos científicos”. 8 – “-O Umbral, expressando região inferior da Espiritualidade, pelos vínculos que possui com a ignorância e com a delinquência, começa em nós mesmos”. Questões importantes da realidade espiritual de que fazemos parte, encontram-se implícitas nesses informes. Menos a resposta sobre os Planos e Sub-Planos Espirituais. Hamilton Prado, cuja rica experiência revelamos recentemente, com base em suas vivencias, escreveu na sua obra NO LIMIAR DO MISTÉRIO DA SOBREVIVÊNCIA: “- No Universo, para mim, os mundos se escalonam em Planos Sucessivos, que se estratificam pela densidade, de tal forma que os mais atrasados, mais impregnados de eflúvios materiais, grosseiros, se acomodam mais baixo, enquanto os mais puros, mais delicados, mais etéreos se superpõem aos primeiros sucessivamente. Quando dormem os corpos ou estes se acham mortos ou inanimados por qualquer circunstância, os Espíritos deslizam para o Plano que lhes é próprio, não só porque os atraem as afinidades desse Plano, como também porque os repelem os Planos com que não se identificam seus pensamentos, emoções e tendências. É como o gás que sobe até o limite da sua densidade ou a substância mais densa que mergulha no líquido até o nível que lhe compete, ainda de acordo com a mesma Lei. Assim, da superfície do mundo, sobem para o espaço e se estratificam também para a Crosta adentro, os Planos sucessivos pelos quais o Espírito passa quando desembaraçado do corpo, até que, livre, em definitivo, pelo seu progresso, pela sua evolução moral, das gangas materiais que o revestem e imantam a substância constitutiva do seu corpo ao Plano que lhe é afim(...), possa, em definitivo, fugir das superfícies dos mundos atrasados e alçar-se a regiões mais sutis, cheias de luz, onde se inicia no estudo e compreensão metódicos da grande organização do Universo, para que se sirva depois como guia seguro das multidões de almas que se prendem ainda às regiões inferiores do Espaço”. Um eloquente exemplo – acreditamos -, de como funciona esse mecanismo deduzido e explicitado neste comentário, destacamos de farto documentário construído através de Chico Xavier, a história resumida de um Espírito identificado apenas como Josefina, constante do livro VOZES DO GRANDE ALÉM (feb). Conta ela: “-Jovem ainda, abandonada grávida pelo homem que lhe traíra a confiança, sem coragem de enfrentar a maternidade, entre o ódio e a desconfiança, soube guardar seu segredo até o nascimento de criança, que asfixiou com as próprias mãos, improvisando lhe o túmulo, vindo a desencarnar em seguida em consequência da inestancável hemorragia de que se viu acometida. Sem noção de quanto tempo se passara, desperta do torpor característico do processo de desencarne, descobrindo-se dentro da urna funerária, percebendo-se disforme, notando o sangue a fluir-lhe do baixo ventre. Reerguendo-se horrorizada, grita, aloucada, pelo socorro de parentes, clama por auxílio, até que uma voz igualmente chorosa lhe respondeu. Era outra mulher, que aos seus olhos trazia uma criança nos braços ( imagem que, na verdade, era uma forma-pensamento plasmada pelo remorso da também mãe delinquente que a transportava, desolada e infeliz), visão que a fez começar a ouvir os gemidos do bebe assassinado. Gritando estentoricamente, fugiram encontrando uma terceira mulher, não muito longe, clamando por socorro. Mais alguns passos, uma quarta companheira e, pelas ruas a fora, dentro da noite, na cidade dormente, outras mulheres em iguais condições se juntaram a elas. Alucinadas, foram conduzidas por faunos desnudos a uma casa de meretrício, onde permaneceram aprisionadas. Não sabe quanto tempo depois, foi libertada do rebanho sinistro, sendo internada num manicômio, visto que o inferno interior em que se manteve, a levou à alienação mental”. A sintonia dessas entidades pela Lei da Afinidade reunidas pelo quadro mental em que se mantinham aprisionadas pela culpa que carregavam, cremos, compunha um Sub-Plano Espiritual, circunscrito num dos Planos maiores peculiares ao Planeta em que vivemos.



(Leninha) Por que tanta polêmica em torno das células-tronco? Existem ou não espíritos nesses embriões?


A questão não é simples, Leninha e não há única posição a respeito. Gostaríamos de ter respostas seguras e definitivas para todas as perguntas. Entretanto, muitas coisas ainda ignoramos, mas estamos em busca de explicações. Para os ouvintes se situarem na questão, gostaríamos de dizer que, no Brasil, a despeito de várias campanhas contra, temos uma lei que autoriza os cientistas a fazerem pesquisas com células-tronco embrionárias. Mas o que são células-tronco e por que existe tanta polêmica em torno delas?


Programas atrás já falamos disso, mas não custa repetir, porque o tema está em voga. Células-tronco embrionárias são as células que formam o embrião humano. Embrião é a fase inicial do ser humano no útero materno. Após a fecundação do óvulo da mãe pelo espermatozóide do pai, temos a concepção, ou seja, a geração de uma célula-ovo que, inicialmente, é apenas uma célula, mas que, em seguida, começa a se dividir e a se multiplicar rapidamente, formando o embrião. Após a fase de embrião vem o feto e, num período aproximado de 9 meses de gestação, o corpo desse novo ser vai passar por várias fases de evolução dentro do útero materno, até seu nascimento.


Acontece que, desde a década de 1970, já temos a chamada reprodução assistida, em que é possível provocar, fora do corpo da mulher, a fecundação artificial, obtendo-se embriões. Tais embriões são introduzidos no útero de mulheres que têm dificuldades ou estão impedidas de engravidar, a fim de que tenham filhos. Uma grande quantidade desses embriões congelados em laboratório, não são utilizados e, mais tarde, serão descartados. A lei, recentemente aprovada, permite que eles possam ser usados para pesquisas no tratamento de doenças degenerativas, principalmente as que afetam o sistema nervoso, como o Mal de Parkinson e o Mal de Alzheimer e as lesões que causam paralisias irreversíveis.


As células-tronco embrionárias, ao que tudo indica, têm uma propriedade extraordinária. Elas podem produzir qualquer tipo de célula, ou seja, célula de qualquer tecido do corpo, até mesmo células nervosas. Desse modo, a partir da implantação dessas células, teoricamente, seria possível obter a regeneração de tecidos lesados e, conseqüente, a cura de pacientes acometidos dessas doenças, até hoje consideradas incuráveis. Contudo, há uma parcela da população, notadamente religiosos, que são contra a utilização dessas células, pois consideram que a vida humana começa já na fecundação e, desse modo, ao se usarem embriões para pesquisa, estariam sacrificando vidas humanas. Eis o problema.


Contrários à lei está a Igreja Católica, outras religiões e até mesmo segmentos do movimento espírita. Segundo O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a reencarnação começa na concepção, mas só se completa com o nascimento. Se isso for levado ao pé da letra, a morte de um embrião significaria a interrupção de um processo reencarnatório iniciado. Entretanto, n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a questão 356 diz que pode haver concepção sem reencarnação e, nesses casos, o ser não sobrevive.


Assim, temos conosco que é possível que, no caso dos embriões congelados ( que, mais cedo ou mais tarde, serão descartados) pode não haver Espíritos, mesmo porque , nos projetos da Espiritualidade, que sempre precedem os projetos humanos, devem existir planos referentes a pesquisas nesse campo, onde podem ser utilizados embriões. Entretanto, isso é apenas uma hipótese. Baseado nisso é que alguns segmentos do movimento espírita, mais cuidadosos, manifestaram-se contra a lei, notadamente a Associação Médico-Espírita do Brasil. Ela defende a tese de que, para possíveis tratamentos de pacientes, é possível utilizar células-tronco de adultos, extraídas da medula e da pele, não havendo necessidade de se recorrer às embrionárias, que representa um obstáculo à reencarnação. Esta também é uma possibilidade, já que existem pesquisas nesse campo, que já deram sinal de sucesso no tratamento de alguns pacientes.




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