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sábado, 30 de dezembro de 2023

AS REVELAÇÔES DE HUMBERTO DE CAMPOS, O IRMÃO X ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

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Nas centenas de páginas psicografadas atraves do médium Chico Xavier – a maior parte enfeixadas em dezenas de livros -,, o escritor e jornalista Humberto de Campos, além de oferecer-nos ensinamentos de rara beleza literária/espiritual, repassou interessantes revelações evidenciando a realidade da reencarnação e sua interrelação com a Lei de Causa e Efeito. No livro CRÔNICAS DE ALÉM TUMULO (feb,1937), no texto em que relata visita a Jerusalém, dialogando com o próprio Espírito conhecido com Judas Iscariotes, por ocasião da Semana Santa de 1935, descobre ter ele resgatado suas dívidas em relação à prisão, julgamento, condenação e morte de Jesus, em “uma fogueira inquisitorial no século XV, onde, imitando o Mestre, foi traído, vendido e usurpado”, na personalidade de Joana D’Arc, a grande missionária que mudou a Historia da França, salvando-a das negociatas políticas que a transformariam em parte do território inglês, preservando as matrizes genéticas que permitiriam a reencarnação séculos depois de grandes pensadores que originaram o movimento conhecido hoje como Iluminismo. No BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO (feb, 1938), revela, entre outras coisas, que José Bonifácio de Andrada e Silva retornaria, posteriormente, como Rui Barbosa e José de Anchieta como o português João Barbosa, notabilizado como Frei Fabiano de Cristo. No PONTOS E CONTOS (feb, 1950), apresenta o exemplo de “um renomado advogado apelidado nos círculos de convivência comum, de “grande cabeça”. Talento privilegiado, não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro, torturando decretos, ladeando artigos, forçando interpretações, acabando sempre em triunfo espetacular. Sentindo-se a suprema cabeça em seu círculo, com a última palavra nos assuntos legais, encontrou um dia a morte, despertando além dela, envolto em extensa rede de compromissos que lhe deformaram de tal forma a cabeça que não conseguia colocar-se na posição de equilíbrio normal, atormentado pelas vítimas ignorantes e sofredoras”. A forma encontrada para re-harmonizar seus órgãos da ideia atacados pela hipertrofia do amor próprio, foi interná-lo num corpo físico na Dimensão mais material, reencarnado nos tristes quadros da hidrocefalia. No CONTOS E APÓLOGOS (feb, 1957), mostra a origem de um fenômeno teratológico de um único corpo sustentando duas cabeças, ambas unidas por débitos nascidos em encarnação anterior em que uma impediu o renascimento da outra através da infeliz opção do aborto. Na mesma obra, a história “registrada na ante-véspera do Natal de 1956, em que apagada mulher, ao tentar salvar dois filhos de inesperada inundação que lhe submergia o barraco que habitava em Passa Quatro (MG), acaba sendo tragada pelas águas do alagamento que se formara. A pobre infeliz de hoje, era a rica fazendeira que na ante-véspera do Natal de 1856, obrigara escrava de sua propriedade, se lançar nas águas transbordantes do Rio Paraiba, ao ouvir-lhe a confissão de que suas duas “crias”, eram também do filho da Sinhá que retornara de repousante estadia na Corte”. No CONTOS DESTA E DOUTRA VIDA ( feb, 1964), revela que “grande parte dos renascidos a partir de meados da década de 50, ostentando deformidades em braços, pernas, orelhas, mãos, lavraram tal sentença contra si mesmos, nas violentas ações usurpadoras nas áreas de confinamento reservadas para judeus, em países europeus, protegidos pela condição de soldados do exército nazista”. Por fim, no CARTAS E CRÔNICAS (feb, 1966), o esclarecimento sobre a origem da trágica morte coletiva de centenas de pessoas, crianças e adultos, na tarde de 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói (RJ), minutos antes do término do espetáculo de estreia do Grand Circo Americano: resultara das lamentáveis das ideias nascidas e implementadas por eles, no ano 177 DC na arena do circo, na cidade de Lião, antiga Gália – hoje, França -, no sentido de entreterem de forma original autoridade ligada ao Imperador Marco Aurélio, vendo queimar em desespero, cristãos, adultos e crianças, aprisionados na madrugada anterior.



Diante de toda essa balbúrdia, que vem acontecendo no Brasil, o que diz o Espiritismo: que devemos compreender os corruptos e ser tolerantes com esses homens ou devemos agir em defesa do país? (Adriana)

Com certeza, Valéria, todos temos direitos decorrentes das Leis Naturais – ou, se você quiser, da Lei de Deus. O Espiritismo trata especificamente dessas leis, na terceira parte de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, as Leis Morais, de onde veio O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Esses direitos não nos são dados de graça. A cada direito corresponde uma obrigação e é o equilíbrio entre um e outro que promove a justiça.

O primeiro direito fundamental do Espírito encarnado é o direito à vida. Todo atentado contra a vida ou toda ação que possa prejudicar a vida contraria a Lei Natural. Você, eu - cada um de nós - recebe esse direito e é responsável por ele, razão pela qual preservar a própria vida é nosso primeiro compromisso com a Lei de Deus. No entanto, em contrapartida, cada qual tem o dever de respeitar a vida dos outros e defendê-las se for o caso, tanto quanto a sua própria vida.

Além dos direitos, que nos foram outorgados pela Lei Natural, podemos exercer a nossa vontade. A vontade pode ser ajudar ou prejudicar o uso dos direitos, pois os direitos têm limites. O limite do direito de cada um é onde começa o direito dos outros. Contudo, nossa vontade – como dizíamos – pode querer atuar além do nosso direito. E isso acontece em duas situações: quando cedemos nossos direitos ou parte deles aos outros (ato de bondade), ou quando invadimos os direitos dos outros, roubando o que lhes pertence, ato de maldade.

No primeiro caso, por decisão consciente, podemos abrir mão de algum direito em favor de alguém: neste caso, nossa vontade age positivamente. Ou podemos desrespeitar os limites do nosso direito e invadir o direito do próximo, causando-lhe prejuízo e sofrimento. Podemos ceder ou podemos roubar, podemos dar de nós ou podemos nos apropriar daquilo que não é nosso. Na primeira situação – quando abrimos mão do que é nosso - agimos com altruísmo, com bondade; no segundo, com desrespeito e violência.

Os ensinamentos de Jesus é para que ajamos com respeito e bondade para com o próximo, da mesma maneira como queremos que o próximo aja com bondade e respeito para conosco. Mas isso também tem um limite, porque vivemos em sociedade. Existem direitos, que vão além dos direitos individuais: é aquela parte do direito que todos cederam à sociedade, porque os direitos sociais são de todos. Se ninguém tem o direito de prejudicar o próximo, muito menos tem o direito de prejudicar a sociedade, atingindo todos os cidadãos.

À invasão egoísta e deliberada dos direitos da coletividade Kardec chama de “crime de lesa-sociedade”, conforme podemos ler em “OBRAS PÓSTUMAS”, no capítulo “Questões e Problemas – Expiações Coletivas”. Por isso, Allan Kardec, num discurso que proferiu em Bordéus – discurso esse que encontramos na Obra “VIAGEM ESPÍRITA EM 1862”, afirmou que “O sentimento de coletividade é a maior expressão da caridade”. Então, perguntamos a nós mesmos: como vai nosso sentimento em relação à nossa comunidade e ao povo de nosso país?

Temos deveres para com a sociedade, Adriana, até porque a sociedade, onde vivemos, procura garantir nossos direitos. N’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, os orientadores espirituais afirmam que o interesse coletivo está acima dos interesses individuais, razão pela qual não podemos nos calar diante da corrupção, que está prejudicando a maioria. Dizem os Espíritos que é preferível que caia um indivíduo do que muitos venham. Eis porque, como afirma Kardec, dependendo da situação, denunciar passa a ser um dever.

Não devemos concordar com o erro. O exemplo maior foi o de Jesus. Veja que ele jamais reivindicou para si mesmo. Ele só não abriu mão de seu direito de falar, de proclamar a sua verdade, mesmo contrariando a verdade da maioria. Mas, de um modo geral, ele abriu mão dos próprios direitos para interceder em favor dos mais necessitados. Sua fala, sempre firme, porém ponderada, criticava os grupos que mais prejudicavam o povo, principalmente os fariseus e os escribas. Ele não se calou, não se omitiu, embora naquelas circunstâncias fosse um voto vencido, razão pela qual pediu às pessoas que confiassem em Deus, pois é nele que está a justiça perfeita.

Contudo, precisamos sempre estar vigilantes. É um contrassenso apontar erros que nós próprios praticamos e, às vezes, praticamos sem ter consciência disso. Além do mais, criticar por criticar, espalhar a má notícia, participar de comentários desairosos, fomentar a discórdia e o derrotismo, a insatisfação e a revolta, nada disso representa a atitude do verdadeiro cristão. Ele deve ser ponderado em sua fala e principalmente em suas atitudes e – bem mais que isso – procurar pautar por uma conduta reta que colabore com a elevação moral da sociedade.

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