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domingo, 3 de dezembro de 2023

TENTANDO ENTENDER - EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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Em famoso programa de televisão dos anos 70, Chico Xavier confirmou a um de seus entrevistadores que, segundo o Orientador Espiritual Emmanuel, “o Mundo Espiritual era dividido em muitos Planos e Sub-Planos. A informação não apenas torna, de certo modo, mais concreta a resposta à questão 35 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS – “o vazio absoluto não existe, nada é vazio, estando ocupado por uma matéria que nos escapa aos sentidos”, bem como, a 85 quando diz que “Mundo Espiritual preexiste e sobrevive a tudo”, hoje, mais de século e meio depois admitida por estudiosos da Física Quântica - a partir da Teoria das Supercordas-, quando afirmam que, “mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”. Anos depois da resposta do médium mineiro, ele mesmo haveria de induzir-nos a mais amplas reflexões ao dizer que “as observações humanas, mesmo ampliadas por instrumentação de alta potência, apenas atingem a faixa de matéria em que nos situamos no Plano Terrestre”. A lente humana é o olho humano ampliado. Os que leram o livro OS MENSAGEIROS, devem se lembrar que o Instrutor Espiritual Aniceto em certo diálogo mantido com André Luiz e Vicente, ponderara: “-Há, porém André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma. Já nos anos 60, o Espírito André Luiz, ofereceria outros elementos merecedores de nossa atenção”. 1 - “-Será lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos círculos de trabalho, em torno da Terra, para mais de vinte bilhões”. 2 - As esferas de trabalho e evolução que rodeiam a Terra estão muito longe de quaisquer perspectivas de saturação, em matéria de povoamento”. 3 - “-Companheiros de evolução retardada, principalmente os que se fizeram necessitados de corretivo doloroso por delitos conscientemente praticados, em muitos casos, sofrem segregação em planos regenerativos”. 4 – “-Espíritos originários de outras plagas costumam estagiar na Terra com frequência, a fim de colaborarem na educação da Humanidade 5 – “Os Espíritos, em seu desenvolvimento evolutivo, ligam-se, necessariamente, a determinados orbes. 6 – “-Na imensidão dos espaços que separam dois ou mais corpos celestes vivem, também, inteligências individuais. 7 – “-Os processos de locomoção utilizados nas migrações interplanetárias, no Plano Espiritual, são numerosos. A técnica não se relaciona a moral. Os maiores criminosos do mundo podem viajar num jato sem que isso ofenda os preceitos científicos”. 8 – “-O Umbral, expressando região inferior da Espiritualidade, pelos vínculos que possui com a ignorância e com a delinquência, começa em nós mesmos”. Questões importantes da realidade espiritual de que fazemos parte, encontram-se implícitas nesses informes. Menos a resposta sobre os Planos e Sub-Planos Espirituais. Um eloquente exemplo – acreditamos -, de como funciona esse mecanismo deduzido e explicitado neste comentário, destacamos de farto documentário construído através de Chico Xavier, a história resumida de um Espírito identificado apenas como Josefina, constante do livro VOZES DO GRANDE ALÉM (feb). Conta ela: “-Jovem ainda, abandonada grávida pelo homem que lhe traíra a confiança, sem coragem de enfrentar a maternidade, entre o ódio e a desconfiança, soube guardar seu segredo até o nascimento de criança, que asfixiou com as próprias mãos, improvisando lhe o túmulo, vindo a desencarnar em seguida em consequência da inestancável hemorragia de que se viu acometida. Sem noção de quanto tempo se passara, desperta do torpor característico do processo de desencarne, descobrindo-se dentro da urna funerária, percebendo-se disforme, notando o sangue a fluir-lhe do baixo ventre. Reerguendo-se horrorizada, grita, aloucada, pelo socorro de parentes, clama por auxílio, até que uma voz igualmente chorosa lhe respondeu. Era outra mulher, que, aos seus olhos trazia uma criança nos braços ( imagem que, na verdade, era uma forma-pensamento plasmada pelo remorso da também mãe delinquente que a transportava, desolada e infeliz), visão que a fez começar a ouvir os gemidos do bebe assassinado. Gritando estentoricamente, fugiram encontrando uma terceira mulher, não muito longe, clamando por socorro. Mais alguns passos, uma quarta companheira e, pelas ruas a fora, dentro da noite, na cidade dormente, outras mulheres em iguais condições se juntaram a elas. Alucinadas, foram conduzidas por faunos desnudos a uma casa de meretrício, onde permaneceram aprisionadas. Não sabe quanto tempo depois, foi libertada do rebanho sinistro, sendo internada num manicômio, visto que o inferno interior em que se manteve, a levou à alienação mental”. A sintonia dessas entidades pela Lei da Afinidade reunidas pelo quadro mental em que se mantinham aprisionadas pela culpa que carregavam, cremos, compunha um Sub-Plano Espiritual, circunscrito num dos Planos maiores peculiares ao Planeta em que vivemos.




Aparecida Silvino Rocha pergunta: “Por que os espíritas, quando fazem uma oração, como o Pai Nosso por exemplo, no final da oração eles dizem “assim seja” , enquanto que os católicos dizem “amém”? Tem alguma diferença?”

Na verdade, Aparecida, não há nenhuma diferença entre a palavra “amém” e a expressão “assim seja”. O termo “Amém” faz parte da Língua Portuguesa, e quer dizer “assim seja”, “que seja assim”, ou “assim que eu acredito”. Segundo alguns especialistas, a palavra “amém” que, para nós, veio do latim, derivou de uma expressão hebraica, que tinha um som semelhante, mas o sentido é o mesmo. A palavra “amém”, portanto, existe em português, espanhol, italiano, francês, inglês, etc., com poucas variações de pronúncia.

No mundo antigo, qualquer que fosse o povo ou o idioma que falasse, era comum as pessoas usarem expressão dessa natureza ao final de alguma ordem, de alguma oração e, mais ainda, ao final de algum decreto de autoridade (de reis, sobretudo), que devia ser acatado passivamente, sem discussão. Dizer “amém” ou “que assim seja”, “que assim seja feito”, significava que não podia ser alterado e deveria seguir exatamente o que estava se falando ou o que estava escrito.

Ora, as preces ou orações referiam-se à autoridade maior, que é Deus. Logo se essa expressão era utilizada para os decretos do rei, por exemplo, entendia-se que, com mais forte razão, deveria ser empregada na oração, onde manifestava a vontade de Deus que, como sempre se acreditou, era o soberano maior. Por essa razão, Maria, pronunciava-se essa expressão ao final do mandamento, ao final da ordem ou do pedido, para dizer “que assim deveria ser feito” e não de outro modo.

Com o tempo a expressão “assim seja” ou “assim seja feito” ( ou “amém”), passou também a significar que aquilo que pedimos na oração é o que acreditamos que vai acontecer, numa demonstração de fé em Deus. Aqui no Brasil os espíritas preferiram usar a expressão “assim seja” ou invés de “amém”, talvez porque a palavra “amém” já estivesse muito desgastada pelo uso e adquirira uma conotação de aceitação muito passiva das coisas.

Isso se deve ao caráter racional da Doutrina Espírita, que considera que nem sempre devemos dizer amém; ou seja, nem sempre podemos concordar com as coisas que nos ensinam em matéria de religião ou de qualquer outra coisa. “Assim seja” , neste caso, seria uma expressão mais adequada, mais racional e mais de acordo com o princípio da fé raciocinada que o Espiritismo ensina. Trata-se, portanto, de uma questão de uso e de preferência por um termo ao invés de outro,






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