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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

ILUSÃO DAS APARÊNCIAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 As chamadas reuniões de tratamento da obsessão poderão se constituir em fonte inesgotável de confirmação dos Princípios da Reencarnação, bem como dos mecanismos do instrumento que os regula que é a Lei de Causa e Efeito. O caso do Espírito Joaquim tratado no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo (MG), enquadra-se na situação. Segundo o dirigente encarnado dos trabalhos ali realizados em favor da desobsessão, a entidade manifestou-se numa das reuniões através do médium Chico Xavier, revoltada e infeliz. Dizia-se molestado por fortes jatos de água fria, alegando estar sendo dissecado vivo numa aula de anatomia numa Faculdade de Medicina. Afirmava sentir pavoroso sofrimento, repetindo, a cada passo, entre lágrimas: -“Como é possível aplicar semelhante procedimento a um homem vivo? Não há justiça na Terra?”. Meses depois, retornaria, segundo ele, para trazer ao grupo notícias suas. Na comunicação preservada em um gravador disponibilizado por admirador daquelas tarefas e depois transcrita, Joaquim conta o seguinte: -“Minha derradeira máscara física era a de um pobre homem, que tombou na via pública, num insulto cataléptico. Tão pobre que ninguém lhe reclamou o suposto cadáver. Conduzido à laje úmida, não consegui falar e nem var, contudo, não obstante a inércia, meus sentidos da audição e do olfato, tanto quanto a noção de mim mesmo, estavam vigilante. Impossível para mim descrever-nos o que significa o pavor de um morto-vivo. Depois de muitas horas de expectação e agonia moral, carregaram-me seminu para a câmara fria. Suportei o ar gelado, gritando intimamente sem que a minha boca hirta obedecesse. Não posso enumerar as horas de aflição que me pareceram intermináveis. Após algum tempo, fui transportado para certo recinto, em que grande turma de jovens me cercou, em animada conversação que primava pela indiferença à minha dor. Inutilmente procurei reagir. Achava-me cego, mudo, paralítico... Assinalava, porém, as frases irreverentes em torno e conseguia ajuizar, quanto à posição dos grupos a se dispersarem junto de mim... Mais alguns minutos de espera ansiosa e senti que lâmina afiada me rasgava o abdômen. Protestei com mais força, no imo de minha alma, no entanto, minha língua jazia imóvel. Tolerando padecimentos inenarráveis, observei que me abriam o tórax e me arrebatavam o coração para estudo. Em seguida, um hoque no crânio para a trepanação fez-me perder a noção de mim mesmo e desprendi-me, enfim, daquele fardo de carne viva e inerte, fugindo horrorizado qual se fora um cão hidrófobo, sem rumo... Não tenho palavras para expressar a perturbação a que me reduzira. E, até agora, não sou capaz de imaginar, com exatidão, as horas que despendi na correria martirizante. Trazido, porém, à vossa casa, suave calor me requentou o corpo frio. Escutei vossas advertências e orações. E braços piedosos de enfermeiros abnegados conduziram-me de maca a um hospital que funciona como santa retaguarda, além do campo em que sustentais abençoada luta. Banhado em águas balsâmicas, aliviaram-se-me as dores. Transcorridos alguns dias, implorei o favor de vir ao vosso núcleo de prece, solicitando-vos cooperação para que todos os cadáveres, constrangidos aos tormentos da autopsia, recebessem, por misericórdia, o socorro de injeções anestésicas (...). Em resposta, porém, à minha alegação, um de vossos amigos, que considero agora também por meus amigos e benfeitores -, numa simples operação magnética, mergulhou-me no conhecimento da realidade e vi-me, em tempo recuado, envergando o chapéu de um mandarim principal. O rubi simbólico investia-me na posse de larga autoridade. Revi-me, numa noite de festa, determinando que um de meus companheiros, por mero capricho de meu orgulho, fosse lançado em plena nudez num pátio gelado. Ao amanhecer, recomendei lhe furtassem os olhos. Mandei algemá-lo qual se fora um potro selvagem, embora clamasse compaixão. Impassível, ordenei fosse ele esfolado vivo. Depois, quando o infeliz se debatia nas vascas da morte, decidi fosse o seu crânio aberto, antes de entregue aos abutres, em pleno campo. Exigi, ainda, lhe abrissem o abdômen e o tórax. Reclamei-lhe o coração numa bandeja de prata. O toque magnético impusera-me o conhecimento de minha dívida”.


Os espíritas dizem que Deus não castiga, que sofremos porque erramos no passado. Mas, o sofrimento só existe porque Deus permite. Então, eu vejo isso como um castigo pelo erro cometido.

Se você jogar uma partida de xadrez e for derrotado pelo adversário, não poderá dizer que foi Deus que o castigou e que protegeu seu adversário.

A derrota veio por sua causa: ou você não ainda não aprendeu a jogar bem o xadrez ou você cometeu um erro grosseiro que favoreceu seu adversário.

Assim funciona a lei da vida, como um jogo que tem suas regras e que devem ser obedecidas.

Não dá para jogar sem aplicar as regras do jogo. A vida também tem suas leis, que nos cobram a todo instante, convidando-nos a seguir um bom caminho.

Se você descumprir alguma lei, sofrerá as consequências de seu ato. Não poderá culpar ninguém.

Acontece que as Leis de Deus são perfeitas. Por isso elas não se modificam, apenas se aplicam. As leis de Deus são auto aplicáveis.

Para entendermos as leis de Deus basta observar como a natureza funciona.

Se você jogar uma pedra para o alto e não sair de baixo, certamente sofrerá uma pedrada na cabeça. Foi Deus? Não, foi apenas o funcionamento da lei da gravidade.

Mas, se você tomar cuidado, poderá não sofrer a pedrada. Foi Deus que o livrou da pedrada? Não, foi você mesmo, porque soube aplicar suas leis.

Quando Jesus falou sobre o Pai bom e misericordioso, ele não se referia a um deus que faz tudo por nós, mas a um deus que estabeleceu uma ordem no universo, que deve ser cumprida.

Cumprir a lei significa avançar no caminho da perfeição até se tornar um Espírito Puro.

A bondade e a misericórdia vêm do fato de que Deus nos dá tantas oportunidades quanto necessárias para reabilitarmos de nossas quedas.

É desse modo que devemos entender que ninguém está perdido, pois, mais cedo ou mais tarde, terá chance de se recuperar. Eis o porquê da Lei da Reencarnação.

Deus não seria bom e nem misericordioso se deixasse que algum de seus filhos de perdessem para sempre.

Nenhum pai humano faz isso, quanto mais Deus – que é perfeito e Pai de todos nós.

As leis que Ele criou sempre será em nosso benefício, ainda mesmo que demoremos para cumpri-las. Em compensação, o mérito será nosso.

Cumprir essas leis, segundo Jesus, é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


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