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terça-feira, 1 de setembro de 2020

CURAS INSTANTANEAS; FLUIDO PERISPIRITUAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




  Li numa revista que quando uma pessoa tem uma visão de um Espírito, quando ela está acordada ou quando ela está sonhando, é simplesmente uma experiência subjetiva. Isso quer dizer que a visão vem de dentro dela mesma, é uma criação da sua mente, mas não existe na realidade. Gostaria que vocês comentassem isso. (Adailton)
Este é o argumento dos materialistas, que negam a existência do espírito: o de atribuir as experiências espirituais ao subjetivismo das pessoas. Podemos classificar nossas percepções em dois grandes grupos. O da realidade objetiva e o da realidade subjetiva. O que vem a ser a realidade objetiva? É aquela que várias pessoas podem percebe e que, portanto, existe sem depender delas. Um exemplo é a chuva; quando chove num determinado local, todas as pessoas desse local podem perceber a chuva.   
 E o que vem a ser experiência subjetiva? Experiência subjetiva é aquela que só determinada pessoa pode perceber e vivenciar, mesmo que ela esteja ao lado de outras pessoas, que nada percebem. Um exemplo típico de uma experiência subjetiva é o sonho: uma pessoa que sonha com uma chuva, mas só ela, nas sua intimidade, vivenciou esse fenômeno, enquanto dormia. Os sonhos, portanto,  são experiências subjetivas.
 Os fenômenos objetivos, portanto, são aqueles que nossos sentidos ( a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar) podem captar, enquanto que os subjetivos são os que acontecem, preponderantemente, no domínio da mente de cada um e que não podem ser percebidos pelos sentidos. Daí porque somente uma pessoa, aquela que tem a vivência do fenômeno, é que o percebe. Convém lembrar que, na condição de Espíritos encarnados, precisamos dos recursos do corpo para registrar os estímulos do mundo material.
 Porém, o registro do que chamamos realidade objetiva nunca é definitivo e único, porque também depende da condição mental de cada um. Por exemplo: o pôr do sol - apreciado por várias pessoas ao mesmo tempo - pode ter um significado próprio para cada uma delas, dependendo das experiências que tiveram e do que elas sabem a respeito do fenômeno. Para uma, o espetáculo natural do ocaso pode suscitar alegria e ser simplesmente maravilhoso, enquanto que para outra, ao contrário,  pode ser motivo de tristeza e melancolia.
 Por essa razão, em muitas ocasiões, não é possível estabelecer um limite preciso entre o que é objetivo e o que é apenas subjetivo.  Depende das experiências e vivências de cada um. E isso a gente pode observar numa situação em que várias pessoas contam um mesmo fato que presenciaram: cada uma dá ao fato um significado ou um colorido próprios. Porém, a questão não é essa. Os fenômenos psíquicos chamados subjetivos precisam passar por um determinado crivo para serem considerados reais.
 Por exemplo: um fato comum nos anais das pesquisas espíritas é a visão de pessoas que estão passando por um perigo ou morrendo. Uma colega com quem trabalhamos muito tempo, nos relatou que, certo dia, quando lavava louças, teve uma visão súbita do marido, sofrendo um acidente. Foi tão grande o impacto da visão, por fração de segundos, que ela largou a louça que se espatifou no chão.  O marido, de fato, estava viajando. Quando ela se refez, achou que foi apenas uma impressão, causada pela preocupação com a viagem do esposo. Minutos depois, veio um telefonema anunciando que ele havia sofrido um acidente na estrada.
 Num caso como este é preciso avaliar melhor a visão. Tratou-se de uma impressão ou de uma percepção da realidade? Teria sido a experiência mental da mulher uma mera coincidência, pelo fato de ter ocorrido precisamente naqueles minutos em que o acidente ocorreu? Acontece que os estudos desses fenômenos requerem cuidados especiais sob diferentes ângulos de visão. Pesquisadores no campo das percepções extra-sensoriais – uma área que os cientistas conservadores têm medo de investigar, porque não têm controle sobre eles – demonstram que fatos como esse não são raros.
 Os chamados fatos psíquicos, espirituais ou espíritas têm muito de subjetividade, porque a maioria se dá nos domínios da mente. O As percepções do espírito são mais amplas do que as do corpo, e as informações que o cérebro humano pode captar dessas percepções, em grande parte, vêm pelas vias do inconsciente, razão pela qual a ciência tem dificuldade em constatá-las e, principalmente, em interpretá-las.  Mas isso, no entanto, não tira das pessoas a certeza de que viveram uma realidade, quando os próprios resultados apontam  para isso.
 Na literatura espírita há muitas obras que tratam especificamente de fenômenos objetivos e subjetivos, a começar das obras de Allan Kardec. Vários outros estudiosos, entretanto – espíritas ou não – deram continuidade a essas pesquisas. Contudo, como se trata de fenômenos que fogem à normalidade dos fenômenos apenas físicos, existe ainda uma grande resistência por parte da ala materialista, que os rejeitam. Somente os estudiosos especializados nesse campo têm resultados interessantes para nos mostrar. 















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