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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

COMO SE EFETIVA E KARDEC - HOJE E SEMPRE 165


“Cercados de uma nuvem de testemunhas”, escreveu Paulo de Tarso em uma de suas CARTAS. O advento da Terceira Revelação “colocando de modo claro o que estava obscuros e lembrando as criaturas humanas do que ele dissera” como prometido por Jesus no EVANGELHO de São João, ampliou nosso entendimento sobre as relações entre as Dimensões Físicas e Espirituais. Na sequência uma amostra e explicação disso em conteúdos extraídos da REVISTA ESPÍRITA de Allan Kardec 1 - Onde e como se originam as chamadas influências espirituais? O Mundo Invisível é composto dos que deixaram seu envoltório corporal ou, por outras palavras, das almas que viveram na Terra. Estas almas ou Espíritos, o que é a mesma coisa, povoam o Espaço, estão em toda parte, ao nosso lado, como nas regiões mais afastadas. Desembaraçados do pesado e incômodo fardo que os retinha à superfície do solo, tendo apenas um envoltório etéreo, semimaterial, transportam-se com a rapidez do pensamento. A experiência prova que podem vir ao nosso apelo; mas vem mais ou menos de boa vontade, com maior ou menor prazer, conforme a intenção, como bem se compreende. (RE; 12/1859)  2 - O que são os Espíritos?  Os Espíritos são apenas as almas dos homens, despojadas do grosseiro envoltório do corpo, e há Espíritos desde que houve homens no Universo – não dizemos na Terra. Esses Espíritos constituem o Mundo Invisível, que povoa os Espaços, que nos cerca, em meio aos quais vivemos sem o suspeitar, como vivemos, sem o perceber, em meio ao mundo microscópico. Em todos os tempos esses Espíritos exerceram sua influência sobre o Mundo Visível. (RE; 4/1861) 3 -  Como ter-se a certeza da existência da vida além da vida ou do plano espiritual? O Espiritismo vem provar, demonstrando que se a alma não tem mais o envoltório material, compacto, ponderável, tem um fluídico, imponderável, mas que não deixa de ser uma espécie de matéria; que esse envoltório, invisível no estado normal, pode,  em dadas circunstâncias e por uma espécie de modificação molecular, tornar-se visível, como o vapor pela condensação. Como se vê, há aí um fenômeno muito natural, cuja chave dá o Espiritismo, pela lei que rege as relações entre o Mundo Visível e o Invisível. (RE; 5/1864) 4 - Como se ocupam os espíritos enquanto esperam uma nova reencarnação? Os que não deixam a Terra, ficam errantes em sua superfície, vão sem dúvida aonde lhes apraz, ou, pelo menos, aonde podem, conforme o grau de progresso, mas, em geral, pouco se afastam dos vivos e, sobretudo, daqueles a quem são afeiçoados - quando tem afeição a alguém – a menos que lhes sejam impostos deveres a cumprir alhures. Estamos, pois, em todos os instantes, cercados por uma multidão de Espíritos conhecidos e desconhecidos, amigos e inimigos, que nos veem, nos observam, nos escutam. 5 - Isso favorece a influência espiritual? O Mundo Invisível que nos circunda reage constantemente sobre o Mundo Visível. Nô-lo mostram como uma das forças da Natureza. Conhecer os efeitos dessa força oculta, que nos domina e subjuga contra nossa vontade, não será ter a chave de mais de um problema, as explicações de uma porção de fatos que passam desapercebidos? Se esses efeitos podem ser cruéis, conhecer a causa do mal não é ter um meio de preservar-se contra ele, assim como o conhecimento das propriedades da eletricidade nos dá o meio de atenuar os desastrosos efeitos do raio? (RE; 7/1859) 6 - Na prática como se dá essa influência? Por sua natureza fluídica, essencialmente móvel e elástica, se assim se pode dizer, como agente direto do Espírito, o períspirito é posto em ação e projeta irradiações pela vontade do Espírito. Por esses raios ele serve à transmissão do pensamento, porque, de certa forma, está animado pelo pensamento do Espírito. Suponhamos duas pessoas próximas, cada qual envolvida por sua atmosfera perispiritual. Esses dois fluidos põem-se em contato e se penetram. Se forem de natureza simpática, interpenetram-se; se de natureza antipática, repelem-se e os indivíduos sentirão uma espécie de mal estar, sem se darem conta; se, ao contrário, forem movidos por sentimentos de benevolência, terão um pensamento benevolente , que atrai. É por isso que duas pessoas se compreendem e adivinham sem falar. (RE; 12/1862)







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