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segunda-feira, 30 de julho de 2018

EM BUSCA DA VERDADE


O resgate do Princípio da Reencarnação constitui-se numa das mais importantes contribuições do Espiritismo para entendermos muitos dos ‘porquês’ que nos angustiam. Na sequencia alguns elementos importantes recolhidos das obras chamadas Básicas. Qual o número de encarnações necessárias para que o Espírito tenha consciência? Nem após a primeira, nem após a segunda encarnação a alma tem consciência bastante nítida de si mesma, para ser responsável por seus atos; talvez só após a centésima ou milésima. Dá-se o mesmo com a criança, que não goza da plenitude de suas faculdades nem um, nem dois dias após o nascimento, mas depois de anos. E, ainda, quando a alma goza do livre-arbítrio, a responsabilidade cresce em razão do desenvolvimento da inteligência. Assim, por exemplo, um selvagem que come os seus semelhantes é menos responsável que o homem civilizado, que comete uma simples injustiça. Sem dúvida os nossos selvagens estão muito atrasados em relação a nós e, contudo, já estão bem longe de seu ponto de partida. Durante longos períodos a alma encarnada é submetida a influência exclusiva dos instintos de conservação; pouco a pouco esses instintos se transformam em instintos inteligentes ou, melhor dito, se equilibram com a inteligência; mais tarde, e sempre gradativamente, a inteligência domina os instintos. Só então é que começa a ter responsabilidade pelos próprios atos.(RE,1864)  Qual deve ser o intervalo entre encarnações? De algumas horas a alguns milhares de séculos, não havendo limite extremo assinalado para o estado de desencarnado, que pode prolongar-se por muito tempo, não sendo jamais perpétuo, encontrando o Espírito, cedo ou tarde, oportunidade de recomeçar uma existência que sirva de purificação das anteriores. (LE)     Reencarnamos onde queremos? O Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhe tenha feito. (LE) Frequentemente, renasce na mesma família, ou pelo menos os membros de uma mesma família renascem juntos para nela constituírem uma nova, numa outra posição social, a fim de estreitarem os seus laços de afeição, ou repararem seus erros recíprocos. Pelas considerações de ordem mais geral,, frequentemente, se renasce no mesmo meio, nação, raça, seja por simpatia, seja para continuar estudos que fizeram, se aperfeiçoar, prosseguir trabalhos começados que as circunstâncias ou brevidade da vida não permitiram terminar. (OP) Que utilidade pode ter para um Espirito sua encarnação num corpo que morre poucos dias depois de nascer? O Ser ainda não tem consciência bastante desenvolvida da sua existência; a importância da morte é quase nula; frequentemente, como já dissemos, trata-se de uma prova para os pais (LE) Em que momento se opera o esquecimento do passado? Desde que o Espírito é preso ao laço fluídico que o liga ao germe (embrião, feto), a perturbação apodera-se dele, crescendo à medida que o laço se aperta, e, nos últimos momentos, o Espírito perde toda a consciência de si mesmo, de sorte que ele nunca é testemunha consciente de seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito começa a recobrar suas faculdades, que se se desenvolveram à medida que se formam e consolidam os órgãos que devem servir para a sua manifestação.(G,XI,20) Isso seria o esquecimento do passado? Não. Ao mesmo tempo que o Espírito recobra a consciência de si mesmo, perde a lembrança de seu passado, sem perder as faculdades, qualidades e aptidões adquiridas anteriormente, aptidões que estavam, momentaneamente, estacionadas em seu estado latente e que, em retomando sua atividade, vão ajudá-lo a fazer mais e melhor que fazia precedentemente. Ele renasce como fizera na encarnação anterior; sendo seu renascimento agora um novo ponto de partida, um novo degrau a subir.(G,XI,21) Esse esquecimento é mesmo necessário? Aí a Bondade do Criador se manifesta, porquanto, adicionada aos amargores de uma nova existência, a lembrança, muitas vezes aflitiva e humilhante do passado, poderia perturbá-lo e lhe criar embaraços. Ele apenas se lembra do que aprendeu, ou lhe será útil. Se às vezes lhe é dada uma intuição dos acontecimentos passados, é como uma lembrança de um sonho fugidio. Ei-lo, pois, novo homem, por mais antigo que seja como Espírito.. Adota novos processos, auxiliado, pelas suas aquisições precedentes. (...) Cada Espírito é sempre o mesmo “EU”, antes, durante e depois da encarnação, sendo esta, apenas uma fase da sua existência. (G,XI,21)


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