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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

RECORDAÇÕES DO PASSADO E SUICÍDIO FRUSTRADO

O Professor José Benevides Cavalcante (FUNDAMENTOS DA DOUTRINA ESPIRITA , eme )  responde a duas duvidas relativamente comuns.  REVELAÇÕES DO PASSADO Como podemos explicar, do ponto de vista espírita, que tantas pessoas, que passaram pela Terapia de Vidas Passadas, talvez a maioria delas, se lembrem de terem sido reis, príncipes, chefes de estado e personalidades importantes da História? Será que elas estão imaginando tudo isso ou, no passado, havia mais gente importante do que pessoas comuns? Vários terapeutas espíritas têm se preocu pado com as reportagens que a televisão costuma apresentar ao público leigo, fazendo apologia da TVP, através de exageradas revelações que fluem com muita facilidade da mente dos pacientes para o público. Dizem que, além do exagero promocional da TV, é difícil para o profissional separar o que é a lembrança do real da mera fantasia criada pela mente imaginosa, e que o objetivo da terapia não é a revelação do passado, mas a cura. O terapeuta pode sentir a mente supercriativa, recurso comum para a alimentação do ego, mas dificilmente saberá separar com precisão o real do imaginário. Além disso, TVP não é Espiritismo, não tem por fim verificar a realidade ou não dos relatos apresentados pelo paciente; é apenas uma técnica de tratamento psicológico surgida nos Estados Unidos, há alguns anos atrás. A Doutrina Espírita tem um posicionamento inequívoco a respeito de revelações do passado em O LIVRO DOS ESPÍRITOS , valorizando o fenômeno do esquecimento como meio de defesa da mente encarnada, razão pela qual para ela a regra é não se lembrar de encarnações anteriores. No entanto, mesmo no meio espírita, por ignorância ou vaidade, muitos grupos se utilizam do expediente perigoso da revelação, apresentando aos consulentes histórias que servem para identificá-los com personalidades importantes do passado, sem o mínimo critério crítico de análise. Tal procedimento, além de não se coadunar com a moral espírita, fere frontalmente o princípio lógico do bom senso, defendido por Erasto em O LIVRO DOS MÉDIUNS ( “É preferível rejeitar nove verdades a aceitar uma só falsidade”) e ratificado por Allan Kardec em toda sua obra. SUICÍDIO FRUSTRADO - Certa vez, quando passava por um período muito crítico, com muitos problemas na família, levantei de madrugada e resolvi acabar com minha vida. Eu tinha guardado no armário da cozinha um pacote contendo poderoso veneno, que seria a solução para o meu caso. Dirigi-me à cozinha, revirei o armário, mas não o encontrei. Eu estava muito bem acordada. Voltei frustrada para a cama e acabei dormindo. No outro dia de manhã, já refeita, a minha disposição para a vida era outra. Foi, então, que voltei ao armário e encontrei o pacote do veneno exatamente no lugar onde o tinha deixado antes e onde não o encontrei naquela madrugada. Nunca soube explicar o caso. É possível que, por algum merecimento, você tenha tido ajuda de amigos desencarnados que, a par de seus problemas existenciais, socorreram-na naquela noite, tirando o veneno de seu campo de visão ou, até mesmo, desmaterializando o pacote. A primeira explicação, fenômeno de efeito psicofisiológico, é a mais plausível, mesmo porque as circunstâncias ( por ser madrugada e as próprias percepções estarem sujeitas a distorções) eram favoráveis para isso. Em algumas ocasiões, pessoas tentam o suicídio, mas não conseguem seu intento: uma dose insuficiente de veneno ou algum outro erro de estratégia, uma pessoa que aparece no momento oportuno para socorrer ou outra circunstância qualquer interferindo no plano, são os meios que a Espiritualidade lança mão - às vezes, com sucesso - para frustrar o suicídio e dar outra nova oportunidade para a pessoa. Nem todos têm essa sorte e escapam ao aloucado ato, de modo que aqueles que sobreviveram a uma situação tão infeliz,devem agradecer a Deus, valorizar mais a vida e trabalhar tenazmente por um ideal, que é o que falta para grande parte das pessoas.

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