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quarta-feira, 26 de julho de 2017

CHAVES LIBERTADORAS

A contribuição do Espiritismo afirmando que o Ser, a individualidade, o Espírito, enfim, é imortal, preexistente e sobrevivente ressurgindo periodicamente na Dimensão em que nos encontramos, ou seja, dos Encarnados na luta pela própria iluminação interior elucida muitos dos enigmas que bloqueiam a compreensão de transtornos físicos e mentais que atormentam a vida de milhares de Seres humanos. Para se ter uma ideia, reproduzimos na sequencia alguns dos conteúdos capazes de dissolver esses conflitos. 1- Na REVISTA ESPÍRITA de dezembro de 1864, Allan Kardec escreve que “sem o pensamento o Espírito não seria Espírito, sendo o atributo característico do Ser Espiritual que, por sua vez, distingue o Espírito da matéria”, acrescentando que Vontade “é o pensamento chegado a um certo grau de energia, é o pensamento transformado em força motriz”. Então o pensamento não é uma reação fisiológica? O pensamento não está no cérebro, como não está na caixa craniana.  O cérebro é o instrumento do pensamento, como o olho é o instrumento da visão, e o crânio é a superfície sólida que se molda aos movimentos do instrumento.  Se o instrumento for danificado, não se dá a manifestação, exatamente como, quando se perdeu um olho, não se pode mais ver. (RE; 7/1860) O pensamento é... preexistente e sobrevivente ao organismo. Este ponto é capital. (RE;3/1867) força viva, em toda parte; atmosfera criadora que envolve tudo e todos. (NL, 37) força criadora de nossa própria alma. a continuação de nós mesmos, através da qual, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal. (L; 17) matéria, a matéria mental, compondo maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos”. (MM;4) fluxo energético do campo espiritual dos seres criados, se graduando nos mais diferentes tipos de onda, passando  pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente humana, até as ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos. (MM;4) vibração e transmite-se por onda, que só excita as vibrações de ondas afins. (GS;145) 2- Onde se forma o pensamento? As fontes do pensamento procedem de origens excessivamente complexas.  E, nesse sentido, cada criatura humana, nos serviços comuns, reflete o núcleo de vida invisível a que se encontra ligada de mente e coração.   Assim, as esferas dos encarnados e desencarnados se interpenetram em toda a parte. (PC) Observa, pois, os próprios impulsos.  Desejando, sentes. Sentindo, pensas. Pensando, realizas. Realizando, atrais. Atraindo, refletes.  E refletindo, estendes a própria influência, acrescida, dos fatores de indução do grupo com que te afinas. O pensamento, é portanto, nosso cartão de visita. (SM,2) Todo Espírito, na condição evolutiva em que nos encontramos, é governado essencialmente por três fatores específicos, ou, mais propriamente, a experiência (conjunto de nossos próprios pensamentos); o estímulo (circunstância que nos impele a pensar) e a inspiração (conjunto dos pensamentos alheios que aceitamos e procuramos). (SM,38) 3- Para chegar nesse nível de estruturação a evolução do Espírito exige então milênios de experiências? Ignoramos absolutamente em que condições se dão as primeiras encarnações do Espírito; é um desses princípios das coisas que estão nos segredos de Deus.  Apenas sabemos que são criados simples e ignorantes, tendo todos, assim, o mesmo ponto de partida, o que é conforme à justiça; o que sabemos ainda é que o livre-arbítrio só se desenvolve pouco a pouco e após numerosas evoluções na vida corpórea.  Não é, pois, nem após a primeira, nem depois da segunda encarnação que o Espírito tem consciência bastante clara de si mesmo, para ser responsável por seus atos; não é senão após a centésima, talvez após a milésima.  Dá-se o mesmo com a criança, que não goza da plenitude de suas faculdades, nem um, nem dois dias após o nascimento, mas depois de anos.  Quando o Espírito goza do livre-arbítrio, a responsabilidade cresce em razão do desenvolvimento de sua inteligência; é assim, por exemplo, que um selvagem que come os seus semelhantes é menos culpado que o homem civilizado, que comete uma simples injustiça.  Sem dúvida os nossos selvagens estão muito atrasados em relação a nós e, no entanto, já se acham bem longe de seu ponto de partida.  Durante longos períodos, o Espírito encarnado é submetido à influência exclusiva dos instintos de conservação; pouco a pouco esses instintos se transformam em instintos inteligentes ou, melhor dizendo, se equilibram com a inteligência; mais tarde, e sempre gradualmente, a inteligência domina os instintos.  Só então é que começa a séria responsabilidade.(RE, (1/1864)



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