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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Eles Já Sabiam

Resgatado de forma racional há um século e meio n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, o princípio da reencarnação tem encontrado, há mais de quatro décadas, no trabalho de inúmeros profissionais da saúde mental e comportamental sua confirmação, ajudando a entender processos profundamente perturbadores a pacientes submetidos às regressões de vidas passadas. No meio experimental espírita, os chamados trabalhos de desobsessão amenizam ou livram outras tantas pessoas de influências transtornantes, oriundas de vivencias mal resolvidas em vidas passadas. Objeto de proibição por decreto político/religioso nos primeiros séculos da institucionalização do movimento derivado do primitivo culto aos pensamentos e ensinamentos preservados por seguidores do líder Jesus, o correto  entendimento dos mecanismos e objetivos existentes sobre a reencarnação, representam a chave para a compreensão da maioria dos conflitos humanos, individuais e coletivos. Alguns dos conteúdos que confirmam que o próprio Jesus via com naturalidade a questão está claro no diálogo dele com o senado Nicodemos, concluindo o diálogo entre eles com a dizendo: -“Em verdade te digo: Ninguém pode alcançar o reino de Deus se não nascer de novo”. (João 3, 3). Evidenciado está que entre os que o acompanhavam a ideia da reencarnação era conhecida, pois, ao indagar dos discípulos quem o povo dizia ser ele, lhe responderam: -“Uns dizem João Batista, outros Elias, e outros ainda algum velho profeta ressuscitado”. (Mateus, 16; Marcos 8; Lucas 9). Mais à frente noutro diálogo afirma: -“É verdade que Elias deve retornar e restabelecer todas coisas; porém vos declaro que Elias já veio e não o reconheceram e o trataram como lhes aprouve (...). Então seus discípulos compreenderam que foi de João Batista que Jesus lhes falara”.    Registros históricos confirmam a existência de vários documentos propondo a reencarnação como resposta à dúvidas não explicadas de outra forma. Na civilização caldeia, mais antiga que a egípcia, os magos admitiam que a alma evoluia por uma ascensão contínua em direção à perfeição. Primeiro inconsciente, ela atravessava sucessivamente todos os reinos da natureza antes de chegar à Humanidade, onde aparece com faculdades intelectuais que adquiriu pouco a pouco no decorrer de suas existências passadas. Ela é destinada a ainda desenvolver-se e a experimentar milhares de degraus de inteligências mais elevadas”. Os hindus, no seu BHAGAVAD-GITA, escrito segundo se supõem no século X a.C, angustiado ante uma batalha em que deveria enfrentar  como inimigos parentes, o príncipe Arjuna é consolado por Krishna que lhe revela a doutrina das transmigrações dizendo: -“Esses corpos perecíveis são animados por uma alma eterna indestrutível. Aquele que crê possa ela ser morta ou matar engana-se. Aquele que penetrou o segredo de meus nascimento e de minha obra divina nã mais retorna a um novo nascimento ao deixar seu corpo, retorna a mim. Tive muitos nascimentos, assim como tu também, Arjuna, eu os recordo a todos, porém tu os ignoras”. Sobre as crenças encontradas entre os gauleses, o grande Imperador e conquistador Julio Cezar  no relatório Guerra das Gálias mandou escrever: -“Querem, sobretudo, persuadir de que as almas não morrem, mas passam, depois da morte, de uns para outros corpos”. No Talmude, livro sagrado entre os hebreu, encontra-se preservada a ideia de que “a alma de Abel passou para o corpo de Set e depois para o de Moises”, ao que o Zohar , um dos trabalhos mais importantes da Cabalá, no misticismo judaico, aduz: -“Todas as almas são submetidas às provas da transmigração. Os homens desconhecem a vontade do Alto com relação a eles. Ignoram por quantos sofrimentos e transformações misteriosas devem passar e quão numerosos são os Espíritos que, vindo a este mundo, não retornam ao palácio de seu divino rei. As almas devem, por fim, novamente imergir na substância de onde saíram; entretanto, antes desse momento, já devem ter desenvolvido até o mais alto grau todas as virtudes cujo germe nelas encontra-se latente; se esta condição não é realizada em uma única existência, devem as almas renascer até que tenham atingido o grau de desenvolvimento que torna possível sua absorção em Deus”. Segundo a Cabalá, “as encarnações, ocorrem com longos intervalos entre si; as almas esquecem inteiramente o passado e, longe de constituírem uma punição por suas faltas, os renascimentos são uma bênção que permite aos homens purificarem-se”. Finalizando, destacamos do TRATADO DOS MISTÉRIOS EGIPCIOS, também conhecido como JÂMBLICO, no capítulo 4, da seção IV: -“A Justiça de Deus não é absolutamente a justiça dos homens. O homem define a justiça a partir das relações existentes em sua vida atual e de seu estado presente; Deus a define relativamente a nossas existências sucessivas e à universalidade de nossas vidas. Assim as penas que nos afligem são frequentemente os castigos de um pecado cometido por nossa alma em vida anterior

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