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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Nada de Novo

Os estudos desenvolvidos por Allan Kardec sobre a relação fluidos / pensamento / saúde disponibilizam um manancial de informações que vão sendo acessadas paulatinamente por pesquisadores interessados na Verdade que há por trás de todos os efeitos observados em nossa realidade objetiva. Tais resultados, contudo, com raríssimas exceções, foram e continuam sendo ignorados pela comunidade científica, como aconteceu com outras propostas dentro do campo do chamado VITALISMO como o magnetismo mesmeriano, a homeopatia, as essenciais florais, enfim, todas alternativas para restauração da saúde humana. A visão ou modelo MECANICISTA prevaleceu por mais de um século, cumprindo o importante papel de aprofundamento do conhecimento sobre o corpo humano em suas estruturas mais complexas. Os interesses econômicos da indústria farmacêutica neutralizam a maior parte dos esboços de reação. A busca, todavia, continua. Apesar disso, contribuições atuais, mesmo do meio acadêmico, são desconsideradas. Uma delas resulta das pesquisas de um biólogo americano chamado Bruce H. Lipton que no seu livro BIOLOGIA DA CRENÇA (butterfly), apresenta o resultado de suas experiências laboratoriais  confirmando que a mente e os pensamentos tem influência direta na atividade celular do corpo físico Relatando nos primeiros quatro capítulos, como e porque  avançou na direção de investigações mais profundas sobre o mecanismo celular, no 5, justifica suas conclusões, dedicando algumas páginas aos efeitos Placebo e Nocebo na obtenção de resultados ainda não bem compreendidos pela ciência sem a consideração da influência mental. Além de Kardec, entretanto, uma outra contribuição resgatava e introduzia na cultura ocidental conhecimentos milenares dominados pelo mundo oriental. Essa afirmativa pode ser comprovada através de um livro publicado pela primeira vez em 1906, nos Estados Unidos da América do Norte. Título: A CIÊNCIA DA CURA PSÍQUICA escrita pelo Yogui Ramacharaka. O mais fascinante da história é que esse nome na verdade é um pseudônimo adotado pelo americano William Walker Atkinson um advogado, comerciante editor e escritor nascido em Baltimore, Maryland em 1862 e desencarnado 69 anos depois em Los Angeles, na Califórnia. Depois de ter se curado de uma série de complicações derivadas da dedicação excessiva ao trabalho, através de praticas absorvidas no Movimento Novo Pensamento que eclodiu em seu País no final do século 19, enfatizando crenças metafísicas referentes aos efeitos do pensamento positivo, lei de atração, cura, força vital, que todas as doenças se originam da mente e que o pensamento certo tem um efeito regenerador. Atkinson, na década de 1890, se interessou pelo Hinduísmo e depois de 1900, dedicou um grande esforço para a difusão da Yoga e do Ocultismo no Ocidente, através de livros e periódicos. Nesse sentido, ocultou-se em seis pseudônimos, produzindo mais de 100 livros, muitos dos quais, referência até hoje. Você deve estar se perguntando o que tem a ver essa mini-biografia com o as considerações iniciais. Bem, “ocidentalizando” os milenares conhecimentos da sabedoria Hindu, Atkinson apurou que “o corpo físico é constituído de ‘pequenas vidas’ ou 'vidas celulares', tendo cada célula uma ação independente, além da ação da comunidade celular”. Essa pequenas “vidas” são realmente “mentes de um certo grau de desenvolvimento, que é suficiente para torna-las capazes de desempenhar a sua tarefa. Estes pedaços de mente, são subordinados ao controle da Mente Instintiva do indivíduo, e obedecem prontamente às ordens provenientes desta fonte, como igualmente às do intelecto. Estas mentes celulares manifestam uma notável adaptação às suas tarefas especiais”. Descobre que “cada uma destas células do corpo, por mais humilde que seja a sua função, possui um instintivo conhecimento do que é necessário para a vida do organismo, e para a sua vida própria. Elas tomam alimento, e reproduzem-se aumentando em volume, depois se bipartindo. Parecem ter memória, e também de outro modo manifestam ação mental”. Destaca que “estas células são ‘entes vivos’, dotados de ação mental”, “achando-se nos órgãos, tecidos, músculos, e em todas as partes do corpo, formando as chamadas comunidades de células, onde parece que suas mentes se combinam, não deixando, entretanto, de executar cada célula sua ação mental independente”. Essa visão, Atkinson ou Ramacharaka absorveu dos conhecimentos acessados no ancestral Hinduísmo que, até onde se sabe, não dispunha dos sofisticados equipamentos utilizados pelo biólogo Lipton no século 20 para observações e experimentos que o levaram às mesmas conclusões. O que pensar disso?

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