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sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Testemunho de Um Médico Norte-Americano




-“Em setembro de 1967 vim ao Brasil para continuar meus estudos sobre Arigó. Eu o tinha visto várias vezes, desde aquela ocasião em que operara meu lipoma em 1963, e, nunca me passara pela cabeça pedir-lhe qualquer opinião clinica sobre mim mesmo. Um dia em que estávamos trabalhando juntos, ele virou-se de repente e disse: “-Você tem uma otosclerose”. Eu repliquei: -“Nada sei a respeito, mas tenho uma infecção crônica e secreção em meu ouvido esquerdo devido a um colesteatoma”. Arigó contestou: “-Sim, já sofre disto há muito tempo, mas a otosclerose é recente. Procura ver isto quando voltar à sua terra. Dar-lhe-ei uma receita que curará as duas coisas”. E, em trinta segundos apresentou-me uma receita para um tratamento em duas fases. Quando voltei aos Estados Unidos pedi à audiologista de meu laboratório para que fizesse um teste usando seu audiômetro. Ao terminar ela apresentou seu diagnóstico: -“O senhor tem uma otosclerose”. Verifiquei os audiogramas. Arigó tinha razão(...). Iniciei o primeiro tratamento em 7 de outubro de 1967, o segundo no dia 25, finalizando-o em 11 de janeiro de 1968. Novos audiogramas demonstraram que minha otosclerose havia desaparecido e minha audição melhorara”. O depoimento pertence ao médico, inventor e pesquisador Andrija Puharich, bastante conhecido em seu país por ter trazido para ele, com fins de pesquisa científica, o israelense Uri Geller e o holandês Peter Hurk. Faz parte de uma espécie de epílogo do livro O CIRURGIÃO DA FACA ENFERRUJADA, escrito pelo jornalista norte americano John G. Fuller, publicado em 1974 Nele está contada a história do primeiro e mais famoso médium do Espírito do médico alemão Dr. Fritz. A história de Zé Arigó, que teve desfecho num  trágico acidente de trânsito em janeiro de 1971, teve início em 1950, treze anos antes de Puharich vir com sua equipe à Congonhas do Campo(MG), a fim de pesquisar o fenômeno que repercutia além das fronteiras brasileiras. O jovem e dinâmico José Pedro de Freitas, então com 32 anos, havia impressionado com seu magnetismo pessoal, franqueza e espírito de liderança o candidato à reeleição para o Senado por Minas Gerais, Lucio Bittencourt que o convidara para acompanha-lo a grande comício que se realizaria em Belo Horizonte no dia seguinte. Bittencourt havia recebido um diagnóstico de câncer de pulmão que exigia uma cirurgia que preferira adiar até as eleições que ocorreriam dali a duas semanas. Acontece que o comício foi adiado e Bittencourt convidou Arigó a pernoitar na capital mineira. Retornando ao Hotel após a meia noite, acomodado em seu quarto, o Senador, teve dificuldade para adormecer, perdendo a noção do tempo. Sem saber precisar a hora, percebeu quando a porta do quarto abriu-se. Na penumbra, não podia perceber quem tinha entrado, entretanto, a silhueta maciça e troncuda assemelhava-se a Arigó, o que se confirmou quando a luz foi acesa. Arigó segurava uma navalha, seus olhos pareciam vidrados, o olhar distante como se nada houvesse à sua frente, aproximou-se da cama, ante um Bittencourt mudo e estarrecido, embora, por alguma razão, não sentindo medo ou temor. Arigó aproximou-se com um sotaque alemão muito pronunciado, a voz dizendo tratar-se de uma emergência, fazendo-se necessária uma operação. O Senador desmaiou, e, ao voltar a si, a luz continuava acesa e o relógio marcava cinco horas da manhã. Sentia-se fraco e abatido, lembrando-se perfeitamente de tudo que vivera, até desmaiar. Despindo o pijama, examinando-o e constatando uma mancha de sangue bastante grande com o tecido cortado nas costas. Contando o ocorrido a Arigó, posteriormente, este quase entrou em choque, recusando-se a acreditar no que ouvia. O Senador, retornando ao Rio, contudo, ouviu do médico após exames realizados, que o câncer havia desaparecido. Essa a página inicial de uma das mais impressionantes histórias do fenômeno de cura espiritual, dando sequência a uma série de estranhas experiências pessoais vividas por José Pedro de Freitas, que variavam de vozes a uma série de impressionantes sonhos em que se via em uma sala de cirurgia onde havia um grupo de médicos e enfermeiras, reunidos à volta de um paciente que já estava deitado na mesa para ser operado. Uma história somente explicável pela necessidade da Espiritualidade de dar a prova da continuidade da vida após a morte do corpo físico.







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