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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dr Bezerra de Menezes Fala Sobre Homossexualismo e Sexo

-“Alcança número muito maior de criaturas, na Terra, como no Além, do que se possa imaginar... Contam-se aos milhões, no mundo, padecendo conflitos desta natureza, que ainda não encontraram compreensão adequada, nem estudo conveniente das Doutrinas que lhe investigam as causas, procurando soluções. Por enquanto, travam-se lutas entre a coarctação e a liberação do comportamento daqueles que estagiam nas áreas conflitantes do sexo. Os apologistas da proibição aferram-se a códigos morais caducos e impiedosos, nos quais a pureza é sinônimo de puritanismo, e os outros, que lideram o esforço em favor dos direitos da funcionalidade aberta, primam pela agressão moral, pela alteração de valores, pela imposição da sua conduta, nivelando todos os indivíduos em suas carências afetivas e estruturais, proclamando a hora da promiscuidade e da chalaça. Apresentam-se muitos indivíduos que se deixam conhecer, como motivo de escárnio, ao invés de lutarem pela conquista igualitária de espaço; ou de risota, ostentando deformidades que resultam dos comportamentos alienados, pedindo generalização dos costumes nos quais a conduta enfermiça deveria tornar-se padrão para todos. O respeito e a linha de equilíbrio devem viger no homem, em qualquer compromisso de relacionamento estabelecido. Enquanto, porém, o sexo se mantiver na condição de produto para venda e a criatura permanecer como objeto de prazer, a situação prosseguirá nos seus efeitos crescentes, mais amplos e dolorosos do que aqueles que se digladiam em nossa sociedade consumidora e inquieta. É natural que ressalvemos as exceções valiosas e nobres que há em todos os campos e áreas de ação da Humanidade (...). O sexo, em si mesmo, é instrumento excretor, a serviço da vida. Programado pela Divindade para servir de veículo à “perpetuação da espécie” nos seres pelos quais se expressa, tem sido gerador de incontáveis males, através dos tempos, em face do uso que o homem, em especial, lhe tem dado. Quando respeitado nos seus objetivos pelas criaturas e atendido pelo instinto entre os animais, atinge as finalidades a que se destina, sem outras consequências, qual ocorre também com as plantas...No atual estágio evolutivo do Planeta terrestre, o ato sexual faz-se acompanhar de sensações e emoções, de modo que propiciem prazer, facultando o interesse entre os seres, e assim preenchendo a destinação a que se encontra vinculado. Não obstante, o vício e o abuso sempre lhe seguem, como decorrência da mente que se perverte e o explora, dando origem a capítulos lamentáveis de dor e sombra, que passam a assinalar a conduta daqueles que o perturbam. Simultaneamente, devemos considerar que, em sua realidade intrínseca, o Espírito é assexuado e sem preferência ou psicologia especifica para uma ou outra experiência na organização física. Por esta razão, a própria vida elaborou formas que se completam em favor da função procriativa (...). A própria forma humana vigente hoje na Terra, é transitória (...). Sendo superior o psiquismo na atualidade, portanto, o Espírito, este imprime no corpo o que lhe é mais necessário para a evolução a que se destina, assim elaborando órgão e compleição mais compatíveis com as suas finalidades (...). De permeio, surge no laboratório das transformações, a interferência das mentes, produzindo constituições assinaladas pelos transtornos do comportamento anterior do Ser lúcido, que geram os tipos do hermafroditismo e da bissexualidade, que passam a constituir organismo de reeducação para os seus exploradores antigos, agora submetidos a provas de correção entre fortes conflitos e áspera insegurança interior (...). Correspondendo a tais circunstâncias, sempre do Espírito para o corpo e não deste para aquele, as respostas orgânicas se fazem mediante os genes e cromossomos que estabelecem as formas, sujeitas à ação do Ser reencarnado, de acordo com as suas necessidades evolutivas (...) Seja, porém, qual a forma sob a qual se expresse o sexo na vida, ele é departamento orgânico importante, credor de respeito e consideração, não apenas máquina de satisfação dos instintos egoístas, imediatistas... O seu uso deve ser regulamentado pela consciência dignificada, facultando ao indivíduo o equilíbrio e a harmonia decorrentes da permuta de hormônios e de afeto, sem que a vulgaridade e o barateamento lhe constituam razão predominante. Além da responsabilidade pessoal, diversas implicações se fazem assinalar pelos efeitos do relacionamento que envolve outros parceiros, cuja conduta, muitas vezes, passa a ser o resultado da consideração ou do desprezo a que são relegados por aqueles que os seduzem, enganam ou exploram. À medida que o Espírito se eleva e se enobrece, o uso do sexo passa por significativa alteração”. Nota: a íntegra deste parecer poderá ser lido na obra LOUCURA E OBSESSÃO (feb, 86), do Espírito Manuel Philomeno de Miranda pelo médium Divaldo Pereira Franco.

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