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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Como o Espiritismo Pode Ajudar (2/3)


O impacto da tragédia de Santa Maria (RS), levará algum tempo para ser absorvido pelo inconsciente coletivo, deixando aos diretamente envolvidos a carga de dor com que ninguém nunca conta. A eles o Espiritismo tem muito mais coisas a dizer. N’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, por exemplo, no capítulo cinco, entre as INSTRUÇÕES DOS ESPIRITOS, encontra-se a mensagem do Espírito Sanson, antigo membro da Sociedade Espírita de Paris, abordando a Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras, orientando aos que enfrentam essas provações: “-Tendes necessidade de vos elevar acima do terra-a-terra da vida, para compreender que o Bem, frequentemente, está onde credes ver o mal, a sábia Providência aí onde credes ver a cega fatalidade do Destino. Porque medir a Justiça Divina pelo valor da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos mundos queira, por um simples capricho, vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um objetivo inteligente e, qualquer que seja ao que se chegue, cada coisa tem sua razão de ser(...). É uma horrível infelicidade, dizeis, que uma vida tão plena de esperanças seja tão cedo cortada! De quais esperanças quereis falar? Das da Terra, onde aquele que dela se vai teria podido brilhar, construir seu caminho e sua fortuna? Sempre essa visão estreita que não pode se elevar acima da matéria. Sabeis qual seria a sorte dessa vida tão plena de esperanças segundo vós? Quem vos diz que ela não poderia ser cheia de amarguras?(...). Vós que compreendeis a Vida Espiritual, escutai as pulsações de vosso coração chamando esses bem amados, e se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós essas poderosas consolações que secam as lágrimas, essas aspirações maravilhosas que vos mostrarão o futuro prometido pelo Soberano Senhor”. Em entrevista constante do livro A TERRA E O SEMEADOR (ide), Chico Xavier indagado sobre a incidência crescente das desencarnações em massa, respondeu: “-Acreditamos na Doutrina Espírita, segundo a qual todas essas ocorrência são subordinadas à Lei de Causa e Efeito. Apesar disso, estamos caminhando (1973) cada vez mais para um mundo de tecnologia muito avançada. E se não iluminarmos nossas conquistas com o amor que Jesus nos legou na Civilização Cristã, sem dúvida seremos obrigados a admitir que a tecnologia pode nos conduzir a desastres coletivos de maior expressão, comprometendo o progresso da Humanidade”. Meses antes, o Espírito Emmanuel, através do próprio Chico, respondeu a pergunta, posteriormente, inserida no livro CHICO XAVIER PEDE LICENÇA (geem), sobre como sendo Deus a Bondade Infinita, permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?, dizendo: “-Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio. Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados dos nossos débitos passados, rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla. Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos. Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadorasPromotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas. Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação. Criamos a culpa e nós engenhamos os processos destinados a extinguir-lhes  as consequências. E a Sabedoria Divina se vale de nossos esforços e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por esse motivo que, de todas as calamidades terrestres, o homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida. Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vitimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos. Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença da Misericórdia Divina, que o sofrimento é, invariavelmente, reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o Bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor". ( LEIA TAMBÉM AS OUTRAS DUAS PARTES DESTA POSTAGEM )

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