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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A CHAVE E KARDEC - HOJE E SEMPRE 404


Tema imprescindível na tentativa de se entender o comportamento humano. Na atualidade ganha interpretação fundamentada na lógica, na chamada fé raciocinada. Contando com valioso auxílio do Espiritismo, repercute também contribuições oferecidas por alguns ousados profissionais da saúde mental, sobretudo no campo da Psiquiatria como Inácio Ferreira, Ian Stevenson, Brian Weiss, entre outros. Alinhamos a seguir 10 pontos elucidados pela Doutrina Espírita. 1 - O que é o Espírito? O princípio inteligente do Universo individualizado (LE) 2 - Qual o objetivo da encarnação? Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma Ordem. Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espiritual. Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como uma expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova a que devem se submeter repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta; é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados. (...) A encarnação ocorre sempre na espécie humana. Seria erro acreditar que o Espírito ou alma pudesse encarnar no corpo de animal. (LE; Introdução) 3 - A reencarnação é lei imperativa em todos os orbes do Universo? A reencarnação é princípio universal, compreendendo-se que existem Esferas nas quais, como recurso educativo, já atingiu características inacessíveis ao conhecimento humano atual. (AE 64) 4 - Quando se dá a primeira encarnação? Ignoramos absolutamente em que condições se dão as primeiras encarnações dos Espíritos (...). Apenas sabemos que são criados simples e ignorantes, tendo todos, assim, o mesmo ponto de partida, o que é conforme a justiça. O que sabemos é que o livre arbítrio só se desenvolve pouco a pouco, após numerosas experiências na vida corpórea. (RE,1864)  5 - O número de existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?  A cada nova existência o Espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea. (LE,168) 6 - É o mesmo para todos os Espíritos? Não, aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito (LE,169) 7 - Qual o estado do Espírito na primeira encarnação? Criado simples e ignorante, o Espírito está em sua origem, num estado de nulidade moral e intelectual, como a criança que acaba de nascer. Se não fez o mal, também não fez o Bem. Nem é feliz, nem infeliz. Age sem consciência e sem responsabilidade. Desde que nada tem, nada pode perder, como não pode retrogradar. Sua responsabilidade só começa no momento em que se desenvolve seu livre-arbítrio. Seu estado primitivo não é, pois, um estado de inocência inteligente e raciocinada. Consequentemente, o mal que fizer mais tarde, infringindo as leis de Deus, abusando das faculdades que lhe foram dadas, não é um retorno do Bem ao mal, mas consequência do mau caminho por onde entrou. (RE,1863) 8 - Em que situação a reencarnação se torna uma punição? Quando, não tendo feito o que devia, o Espírito é constrangido a recomeçar sua tarefa e multiplica suas existências corpóreas penosas por sua própria culpa. Um estudante só é graduado após ter passado por todas as classes. Suas classes são um castigo? Não: são uma necessidade, uma condição indispensável de seu progresso. Mas, se, pela preguiça, for obrigado a repeti-las, aí é uma punição. Poder passar algumas é um mérito. O que, pois, é certo é que a encarnação na Terra é uma punição para muitos que a habitam, porque poderiam tê-la evitado, ao passo que, talvez, a repetiram, triplicaram, centuplicaram por sua própria culpa, assim retardando sua entrada em mundos melhores. O que é errado é admitir em princípio a encarnação como um castigo. (RE,1863) 9 - Qual o número de encarnações necessárias para que o Espírito tenha consciência? Nem após a primeira, nem após a segunda encarnação a alma tem consciência bastante nítida de si mesma, para ser responsável por seus atos; talvez só após a centésima ou milésima. Dá-se o mesmo com a criança, que não goza da plenitude de suas faculdades nem um, nem dois dias após o nascimento, mas depois de anos. E, ainda, quando a alma goza do livre-arbítrio, a responsabilidade cresce em razão do desenvolvimento da inteligência. Assim, por exemplo, um selvagem que come os seus semelhantes é menos responsável que o homem civilizado, que comete uma simples injustiça. Sem dúvida os nossos selvagens estão muito atrasados em relação a nós e, contudo, já estão bem longe de seu ponto de partida. Durante longos períodos a alma encarnada é submetida a influência exclusiva dos instintos de conservação; pouco a pouco esses instintos se transformam em instintos inteligentes ou, melhor dito, se equilibram com a inteligência; mais tarde, e sempre gradativamente, a inteligência domina os instintos. Só então é que começa a ter responsabilidade pelos próprios atos. (RE,1864) 10 - Qual deve ser o intervalo entre encarnações? De algumas horas a alguns milhares de séculos, não havendo limite extremo assinalado para o estado de desencarnado, que pode prolongar-se por muito tempo, não sendo jamais perpétuo, encontrando o Espírito, cedo ou tarde, oportunidade de recomeçar uma existência que sirva de purificação das anteriores. (LE, )  






  

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