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terça-feira, 16 de maio de 2017

APRENDENDO COM CHICO XAVIER

A trajetória de Chico Xavier em sua ultima encarnação em nossa Dimensão, foi marcada por situações de grandes adversidades, muitas das quais contornadas com a interferência do Plano Espiritual. Muitas delas representam  lições valiosas para todos aqueles que neste Mundo de Expiações e Provas se deparam com as dificuldades típicas dele. Das vivenciadas pelo médium mineiro, destacamos algumas para nossas reflexões: 1- Uma pessoa que, ao observar os necessitados tomando sopa, perguntou para Chico Xavier: - O senhor acha que um prato de sopa vai resolver o problema da fome no mundo? Chico, sem titubear respondeu: - O banho também não resolve o problema da higiene no mundo, mas nem por isso podemos dispensá-lo. 2- Certa vez, alguém perguntou a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu: - Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa. 3- Um amigo de Belo Horizonte disse, um dia, ao Chico: — Tenho ido ao Centro “LUIZ GONZAGA”, sempre que me é possível, e, nas preces, tenho rogado a Loteria. E vendo a estranheza do Médium acentuou: — Se eu ganhar, darei ao “LUIZ GONZAGA” vinte contos. Os dias correram e o homem ganhou a sorte grande. Duzentos mil cruzeiros. Quando isso aconteceu, sumiu de Pedro Leopoldo… Se via o Chico por Belo Horizonte, evitava-lhe a presença. — Imaginem! — costumava dizer na prosperidade crescente que o Céu lhe concedera — em minha ingenuidade, prometi uma dádiva a um Centro Espírita, se melhorasse de sorte! Quanta asneira falamos sem perceber! Catorze anos rolaram e o homem da sorte grande morreu… Passados alguns dias, apareceu, em espírito, numa das sessões do “Centro Espírita LUIZ GONZAGA”. — Chico! Chico! — disse ao Médium, buscando abraçá-lo, — preciso pagar a minha dívida! Estou devendo vinte contos ao “LUIZ GONZAGA” e vou trazer o dinheiro…  Acalme-se, meu amigo, agora é tarde — respondeu o Médium, — o câmbio mudou para você. Não se preocupe. A sua fortuna está em outras mãos. — Por que? Nada disso… O dinheiro é meu… — Já foi, meu irmão! Você está desencarnado. A entidade gritou… gritou… e acabou perguntando em lágrimas: — E, agora, que fazer? Mas o Chico lhe respondeu: — Esqueça-se da Terra, meu amigo. Nós todos somos devedores de Jesus. Paguemos a Jesus nossas contas e tudo estará bem. Amparado pelos benfeitores espirituais da casa, o homem dos vinte contos, já desencarnado, retirou-se chorando. 4- Quando José, o irmão de Chico que dirigia as sessões do Centro LUIZ GONZAGA, morreu, Chico ficou com a tarefa de cuidar da família e, além disso, também de uma dívida deixada pelo irmão referente a uma conta de luz, no valor de onze cruzeiros. Na época, a quantia era elevada para Chico, cujo ordenado mal dava para as necessidades básicas. Quando pensava em como faria para pagar a dívida, Emmanuel lhe disse para não se preocupar e esperar. Algumas horas depois, alguém bateu à porta. Chico atendeu e viu um senhor da roça que lhe disse ter sabido da morte de seu irmão José, e que estava ali para pagar uma dívida que tinha com ele, de uma bainha para faca que José havia feito para ele há tempos. O homem lhe deu um envelope e se foi. Quando Chico abriu, encontrou a quantia exata de onze cruzeiros.

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