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domingo, 22 de novembro de 2015

JUÍZO FINAL

“Dentro do novo século, começaremos a preparação do Terceiro Milênio do Cristianismo na Terra”, afirmou Jesus aos participantes de uma reunião nas Esferas Superiores da Terra, na noite de 31 de dezembro de 1799, como revela através do médium Chico Xavier o Espírito Irmão X, no livro CARTAS E CRÔNICAS (feb, 1966). Começava a se cumprir ali o combinado 18 séculos antes, na ultima conversa entre Jesus com seus seguidores mais próximos a poucas horas de sua prisão, condenação e morte: -“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (14:16), que “vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”(14:26), preservado no EVANGELHO de João. Hoje, através do Espiritismo, nos sabemos Espíritos reencarnados, preexistentes, que sobreviverão após a morte, ressurgindo futuramente em outros corpos, subordinados à LEI DE CAUSA E EFEITO, caminhando decididamente na direção da Evolução Espiritual. Na REVISTA ESPÍRITA de fevereiro de 1868, encontramos uma mensagem psicografada no ano anterior pelo Espírito Clélie Duplantier, habitualmente presente nas reuniões da Sociedade Espírita de Paris, na qual dá sua visão sobre o debatido tema JUÍZO FINAL. Escreve ela: – “A sociedade em geral ou, melhor dizendo, a reunião dos seres, tanto encarnados quando desencarnados, que compõem a população flutuante de um mundo, numa palavra, a Humanidade, não é senão uma grande criança coletiva que, como todo Ser dotado de vida, passa por todas as fases que se sucedem em cada um, desde o nascimento até a mais avançada idade; e, assim como o desenvolvimento do indivíduo é acompanhado por certas perturbações físicas e intelectuais, que se dão mais particularmente em certos períodos da vida, a Humanidade tem as suas doenças de crescimento, suas perturbações morais e intelectuais. É a uma dessas grandes épocas que terminam um período e que começam outro que vos é dado assistir. Participando ao mesmo tempo das coisas do passado e das do futuro, nos sistemas que se aniquilam e nas verdades que se estabelecem, tende cuidado, meus amigos, de vos pôr do lado da solidez, da progressão e da lógica, se não quiserdes ser arrastados sem rumo; e abandonai os palácios suntuosos quanto à aparência, mas vacilantes pela base, e que logo sepultarão sob suas ruínas os infelizes bastante insensatos que deles não querem sair, a despeito dos avisos de toda natureza que lhes são prodigalizados. Todas as frontes se tornam sombrias, e a calma aparente que desfrutais não serve senão para acumular maior número de elementos destruidores. Algumas vezes a tempestade que destrói o fruto dos suores de um ano é precedida por mensageiros que permitem tomar as precauções necessárias para evitar, tanto quanto possível, a devastação. Desta vez não será assim. O céu carregado parecerá iluminar-se; as nuvens fugirão; depois, de repente, todos os furores, por muito tempo, reprimidos, se desencadearão com uma violência inaudita. Infeliz dos que não tiverem preparado um abrigo! Infelizes dos fanfarrões que enfrentarem o perigo de mãos desarmadas e peito descoberto! Infelizes dos que desafiarem o perigo com a taça na mão! Que decepção terrível os espera! Antes que a taça que sustentam alcance seus lábios eles serão atingidos! À obra, pois, espíritas, e não esqueçais que deveis ser todos prudência e todos previdência. Tendes um escudo, sabei dele vos servir; uma tábua de salvação: não a desprezeis”.

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