faça sua pesquisa

terça-feira, 1 de abril de 2014

HOMENAGEM

Dois de abril para os seguidores do Espiritismo, passou a ter uma significação especial desde o ano de 1910. Isso porque renascia um Espírito que trazia um programa existencial minuciosamente preparado para que a imortalidade do Ser acumulasse fatos que a referendassem de formas variadas e inequívocas. Fruto de planejamento cuidadoso, naturalmente, representava missão de risco, com cinquenta por cento de ser bem sucedida, por depender de um atributo presente em toda individualidade em graus diferentes: o livre arbítrio. Por relatos de pessoas que em diferentes momentos partilharam de informações que tiveram acesso, transitara por duas raças, a egípcia – mistura da hamita-semita – e a latina distribuída por diferentes nacionalidades. Experimentara várias situações, ocupando posições em que experimentara a riqueza, a inteligência, a beleza e a autoridade. Em mais de uma a mediunidade lhe constituíra motivo de glória de sofrimento. Retornava, considerando fatores como suas tendências e os apelos da Dimensão em que trabalharia mais uma vez, cercado de garantias que lhe estimulariam o lado mais positivo como as restrições econômicas, a orfandade precoce, a saúde frágil, a necessidade do trabalho para o próprio sustento e dos que lhe seriam dependentes. Para recebê-lo e ciceroneá-lo nos primeiros passos da nova jornada, foi escolhido um Espírito que, na forma de mãe resgataria a experiência da serva Ana, que dois mil anos antes, nas terras da Galiléia, não apenas fora empregada da família do Senador romano Públio Lêntulius, mas também convertida ao Cristianismo, indiretamente influenciara para que o político fôsse, certo entardecer, tentar se aproximar de Jesus, às margens do lago de Genesaré, na esperança que o Messias dos hebreus algo fizesse em relação ao grave problema de saúde da filha à beira da morte. Para acompanhar e orientá-lo no uso da mediunidade que se manifestaria de forma exuberante, velho amigo de outras Eras, exilado como ele de planeta do sistema de Capela, situado no Constelação do Cocheiro que se identificaria apenas como Emmanuel, palavra grega que quer dizer Deus Conosco. O programa se iniciou para Francisco de Paula Cândido Xavier, na sexta feira, 2 de abril de 1910, seguindo como planejado até 8 de abril de 1927, quando no corpo físico de que se servia, o Espírito somava 17 anos de idade. Nesse dia, a descoberta da até então constrangedora mediunidade que o fazia se sentir diferente de outras crianças e jovens de sua idade. Foi o sinal para que se afastasse da escola religiosa que frequentava para iniciar os estudos em torno do Espiritismo, do qual se transformaria num dos maiores símbolos até o fim dos seus dias na atual encarnação. Incompreensão, perseguições gratuitas, dificuldades materiais, foram alguns dos traços de uma caminhada que, a partir de determinado momento, passou a se somar o constante assédio pela possibilidade que representava da conexão com outros Planos Existenciais. Sua influência, bem como, dos livros por ele psicografados motivaram o surgimento de centenas de instituições de caridade além da descoberta do sentido da vida a milhares de desventurados do caminho. Concluída sua passagem pelo nosso Plano, 92 anos após ter-se iniciado, apesar da década transcorrida, sua presença parece real para muitos dos que se sensibilizaram pelos princípios Espíritas através dele, e, prosseguem trabalhando pela difusão dessas ideias. É por isso que não poderia passar em branco o 2 de abril sem que, mais uma vez, expressássemos nossa gratidão e carinho por esse Francisco que oferecia sua intimidade a todos ao se deixar tratar por Chico, por não se considerar mais que um cisco, condição em que se via quando tentavam enaltecer a pessoa em que se tornaram seguindo fielmente as diretrizes sugeridas pelo Orientador Espiritual Emmanuel, numa tarde de domingo a beira de um pequeno açude, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais: DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário