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domingo, 20 de abril de 2014

NÃO É POR ACASO

Lembra daquela vez em que você, em meio a um sentimento de angústia e aflição diante de fatos que lhe marcavam a vida, abriu um livro com conteúdo espiritual e o texto lido parecia lhe oferecer o conforto ou o esclarecimento de que se sentia necessitado?  Mera coincidência foi a primeira conclusão que lhe ocorreu. Algumas passagens envolvendo personagens dos livros escritos pelo Espírito André Luiz, através do médium Chico Xavier mostram que não foi o que você deduziu. Na obra OS MENSAGEIROS (capítulo 35,1944,feb), por exemplo, o autor reporta-se a curiosa reunião por ele testemunhada juntamente com numerosos desencarnados no modesto lar de Dona Isabel, pobre viúva e seus três filhos – duas moças e um rapazinho. Pratica mantida regularmente pela família, consistia na leitura e reflexão sobre o tema sugerido pelo Novo Testamento. Descrevendo a dinâmica estabelecida, André Luiz diz que, a certa altura, após uma das meninas ter lido notícia de jornal leigo reportando o suicídio de jovem em bairro distante, Dona Isabel, abriu o livro sagrado, “como se estivesse procedendo ao acaso, mas, em verdade, eu via que Isidoro (marido desencarnado), do nosso Plano, intervinha na operação, ajudando a focalizar o assunto da noite”. No OBREIROS DA VIDA ETERNA ( capítulo 11,1946, feb), relata a visita ao lar de uma senhora ligada à Igreja Presbiteriana, acamada por doença cardíaca, onde a mesma, intuída pelo Instrutor Jerônimo,  solicita a uma de sua filhas lhe pegasse a Bíblia. Após assumir posição para a leitura, segurou firme o livro e, sem que percebesse o Benfeitor Espiritual Jerônimo ajudou-a a abri-lo, em determinada parte cujo conteúdo lhe infundisse bom ânimo.  Na mesma obra, capítulo 16, visitando o lar de Fábio, outro candidato a desencarnação próxima, narra pequena reunião familiar à beira do leito em que o rapaz se mantinha acomodado por imposição da enfermidade que o consumia, e, abrindo o Novo Testamento, sem que notasse, foi auxiliado pelo pai (já desencarnado) encontrando versículo condizente com suas necessidades no momento. No ENTRE A TERRA E O CÉU (capítulo 31,1954, feb), André Luiz fala sobre pequena reunião de estudo evangélico no lar de Antonina, entre  ela, os filhos, e um visitante convidado, Sr Mário Silva,  que, solicitado, ao abrir o volume do Novo Testamento colocado em suas mãos, sem que notasse também foi influenciado pelo Espírito Clarêncio para a descoberta do texto adequado. Assistindo a uma reunião mediúnica descrita no capítulo 16 do NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE (1954, FEB), conta que após a prece de abertura, foi lido um texto edificante de livro doutrinário, em cuja escolha preponderou a influência do Espírito Gabriel sobre o orientador da casa. Por fim, no capítulo 20, acompanhando visita ao lar de lar de Anésia, observou que uma simples prece proferida por ela, atraiu vários desencarnados sofredores carentes de entendimento pela ligação com as preocupações materiais, como solicitando medicação. Observa André Luiz que, após a oração, “ao abrir precioso livro de meditações evangélicas, acreditando agir ao acaso, encontra um tema, na verdade escolhido pela Amiga Espiritual Teonília, que lhe vigiava bondosa os movimentos, notando, com surpresa que o texto se reportava à necessidade de trabalho e perdão”. A resposta à questão 459 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, contudo, esclarece que “os Espíritos influenciam em nossos pensamentos e atos mais que imaginamos, invariavelmente, nos conduzindo”. Pelos exemplos aqui agrupados, fica evidenciado que não existem mesmo acasos. 

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