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domingo, 23 de novembro de 2025

CRIANÇAS NO PLANO ESPIRITUAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Estima a ONU que seis mil crianças morrem diariamente na Terra, a maioria por causas derivadas da precariedade do saneamento ambiental (falta de água, saneamento básico, fome). A esses sintomas nascidos na visão imediatista dos políticos, em sua maioria sem maiores comprometimentos com o povo pelo qual deveria trabalhar, deve-se acrescer, segundo autoridade espiritual o “infanticídio inconsciente e indireto largamente praticado no mundo, havendo mulheres cujo coração ainda se encontra em plena sombra, mais fêmeas que mães, obcecadas pela ideia do prazer e da posse. De um ângulo mais abrangente, Allan Kardec ouviu daqueles que o auxiliaram na elaboração d’ O LIVRO DOS ESPIRITOS, questão 199, que “a duração da vida de uma criança pode ser, para o seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é frequentemente uma prova ou uma expiação para os pais”. A propósito, comentário sobre a dor de pais diante dessas perdas inesperadas, no livro AÇÃO E REAÇÃO, encontramos que “as entidades que necessitam de tais lutas expiatórias, são encaminhadas aos corações que se acumpliciaram com elas em delitos lamentáveis, no pretérito distante ou recente, ou, ainda, aos pais que faliram junto dos filhos, em outras épocas, a fim de que aprendam na saudade cruel e na angústia inominável o respeito e o devotamento, a honorabilidade e o carinho que todos devemos na Terra ao instituto da família”. O que acontece, porém com esses Espíritos, em sua maioria, praticamente expulsos da vida física recentemente iniciada? “- Antigamente, na Terra, conforme a teologia clássica, supúnhamos que os inocentes, depois da morte, permaneciam recolhidos ao descanso do limbo, sem a glória do Céu e sem o tormento do inferno e, com as novas concepções do Espiritualismo, acreditávamos que o menino reencarnado retomasse, de imediato, a sua personalidade de adulto. Em muitas situações, é o que acontece quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva”. (...) “Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnam, o caminho não é o mesmo”. Através de Chico Xavier, não só o assunto ganhou conteúdo mais dilatado, como objetivo. Já em NOSSO LAR (feb,1943), encontramos referências a educandário para jovens e crianças. No ENTRE A TERRA E O CÉU (feb,1954), André Luiz ouve explicações sobre o Lar da Bênção,  parte de vasto estabelecimento de assistência e educação, com capacidade para atender  duas mil crianças, distribuídas em grande conjunto de lares abrigando até doze assistidos, quase todos destinados ao retorno à nossa Dimensão para a reintegração no aprendizado que lhes compete”. Um manancial de informações do ponto de vista quantitativo desprende-se das centenas de cartas psicografadas pelo médium nas reuniões públicas de Uberaba, entre os anos 70 e 90. Nelas, muitos elementos para reflexões. Numa das escritas por Moacyr Stella aos pais dos quais se separou aos 32 anos, em consequência de um câncer de cabeça, formado recentemente em Medicina, especialização em pediatria, conta que, ultrapassados os difíceis primeiros tempos após sua desencarnação, integrara-se ao serviço em um berçário, que o prendia a duzentos pequeninos, crianças desterradas do lar em que nasceram. Há, todavia, interessante livro publicado em 1988, assinado por Cláudia Pinheiro Galasse, desencarnada, seis anos antes, aos 18 de idade, em tratamento de recuperação, só em princípios de 1983, conseguiu equilibrar-se à custa de persistente esforço mental. Admitida em 1984, em um dos vários Institutos de apoio à infância no Além, promovida a professora em 1985. No livro intitulado ESCOLA NO ALÉM (ideal,1988), Claudia revela dedicar-se com amigas durante o dia a uma espécie de creche onde as crianças são separadas por faixa etária ( no seu caso, de meses até dois anos), sendo substituídas à noite, por mães desencarnadas. Explica serem as crianças enviadas pela Direção Geral, com instruções e avisos referentes a cada uma, que as abrigadas onde trabalha em sua maioria são de São Paulo, que trabalha com mais de cem, aplicando-se programas educativos recebidos semanalmente de Departamento Superior. Disciplina, horários específicos, passeios e hora de recreio fazem parte dessas atividades. Afirma ainda, entre inúmeras informações, não existir nenhuma desamparada e que muitas mães, durante o repouso físico, são levadas a visitar os filhos já domiciliados no Plano Espiritual .



Apesar do que as religiões ensinam, a vida é cheia de problemas, passa depressa e não temos tempo pra ficar pensando na morte e muito menos do que vai acontecer depois dela. Temos que cuidar do que é urgente e necessário e quase não sobra tempo pra se dedicar às coisas do outro mundo.

É justamente aí que está nosso maior problema. Geralmente as pessoas estão vivendo atrás de suas metas imediatas, mas não se preocupam em que a vida a vida significa.

Para cada um de nós a vida pode ser ainda mais curta do que pensamos e, quando percebemos, os anos se passaram, muitos de nossos esforços se perderam e ainda não entendemos por que estamos vivendo.

Todos os dias vemos pelo noticiário da mídia centenas, talvez milhares de pessoas, morrendo em acidentes ou mesmo assassinadas. Crianças, que nem começaram a viver, e adolescentes que cultivam sonhos para um futuro de felicidade.

Não é possível que a vida não tenha um sentido, que estejamos aqui por obra do acaso, contemplando esse cenário cheio de injustiças e sofrimento, sabendo que qualquer de nós pode ser a próxima vítima.

Se nos preocupássemos mais cedo com a vida, certamente mudaríamos a nossa forma de viver e nos dedicaríamos um pouco mais às coisas espirituais.

Isso não tiraria de nós as oportunidades de viver e de conviver bem. Pelo contrário. Quando entendemos o sentido da vida, vivemos melhor cada minuto, cada hora e cada dia.

É claro que temos nossos interesses materiais, ou seja, aqueles que nos garantem a sobrevivência e que nos ajudam a executar nossos projetos, mas temos que entender que esta vida não é o fim da linha, é apenas um meio.

É como você tivesse cumprindo uma missão importante para voltar sua vida normal depois. Você não pode deixar de dar importância ao que faz e nem ignorar que depois você vai voltar para prestar contas da missão.

Ao contrário do que você pode pensar, não estamos desvalorizando a vida, mas, ao contrário, dando um sentido mais elevado a ela. Logo, é importante para esta própria vida, valorizar as coisas espirituais.

Logo, fechar os olhos à realidade, que nos convida à reflexão, é ignorar nosso real valor no cenário do mundo. Por isso existem as religiões que, de alguma forma, nos impele a buscar Deus em tudo, para compreendermos que, mesmo tendo uma vida atribulada e difícil, não estamos na Terra por mero acaso.

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