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domingo, 16 de novembro de 2025

ENTENDENDO A TURBULENTA CONVULSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Se tentarmos conversar com uma criança de cinco anos sobre a Teoria da Relatividade será que obteremos sucesso?  Se nos dirigirmos a um dos habitantes das diversas comunidades rurais da Papua-Nova Guiné para ouvi-lo sobre planejamento estratégico haveria reciprocidade? Se falássemos para um intolerante radical religioso que há inúmeras evidências confirmando a realidade da reencarnação, teríamos chance de prolongar o entendimento? Uma breve reflexão sobre tais questões resultariam numa óbvia resposta: não! As imagens se associadas a outra criada pelo Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na mensagem O GRANDE EDUCANDÁRIO no livro ROTEIRO (feb,1952) sobre a Terra ser uma das muitas escolas dedicadas à evolução espiritual abrigando “mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas”, permitem-nos entender o que acontece neste momento do Planeta em que vivemos. Na segunda mensagem selecionada por Allan Kardec para compor as Instruções dos Espíritos do Capítulo 3 – Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Santo Agostinho traça um perfil dos Mundos de Expiação e de Provas entre os quais se insere ainda a Terra.  Diz, entre outras coisas, que “a superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizarem certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral”, estando neste mundo como estrangeiros para expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo feliz”, tendo “vivido em outros mundos, dos quais foram excluídos por sua obstinação no mal, que os tornava causa de perturbação para os bons”. Salienta, porém, que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens, constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Acrescenta que “vem a seguir as raças semicivilizadas, formadas por esses mesmos Espíritos em progresso, sendo de algum modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, através de longos períodos seculares, conseguindo algumas atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos”. São Luiz na resposta à última pergunta d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, revela que o momento da “transformação predita para a Humanidade terrena” havia chegado, resultando não só “na remoção dos Espíritos maus mas também dos que tendem a deter a marcha das coisas”. Isto sugere a atuação de um comando a operar essas ações. Nos versículos 3 e 10 do Capítulo 1 do EVANGELHO de João, apresentado Jesus diz “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, sugerindo não ser ele apenas mais que o Mestre reconhecido por todos os que estudam sua história. Obras mediúnicas recebidas por Chico Xavier como A CAMINHO DA LUZ de Emmanuel e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO assinada por Irmão X, revelam aspectos de planejamentos tecidos na Espiritualidade para encaminhar a evolução dos habitantes da Terra. Especialmente o segundo, prende-se à nova fase ou Ciclo – estimado recentemente pela ciência como de 2160 anos - em que iria começar entrar o planeta nos séculos seguintes. Para se ter uma ideia de como funcionam as coisas nos bastidores da evolução, em interessante questionamento sobre o fenômeno Joana D’Arc, a aldeã de Orleans, na França, que transformou-se em líder militar na vitória francesa sobre a ambição inglesa no século XIV,Chico Xavier explicou que “naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de entidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Iluminismo francês. Era preciso cuidado para que os corpos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D’Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais, para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX que preparou, no mundo, a organização da era tecnológica que estamos vivendo no século XX”.


Há relações sexuais entre Espíritos desencarnados? – pergunta um ouvinte de Vera Cruz.

– Para responder à sua pergunta, primeiro vamos nos valer de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, questão nº 200, quando Allan Kardec, 168 anos atrás, perguntou aos mentores espirituais se os Espíritos têm sexo, e eles responderam.

Não como o entendeis, pois, os sexos dependem do organismo. Entre eles (os Espíritos) há amor e simpatia, baseados na identidade de sentimentos.

É claro que os instrutores estão se referindo aos Espíritos em geral e não especificamente a este ou àquele Espírito em particular.

Entretanto, um século depois desta resposta, André Luiz, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, fez a seguinte observação no livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS:

  “A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa”.

O que podemos deduzir dessas respostas? Ao se referirem ao sexo “não como o entendeis            “, os Espíritos estavam dizendo que sim, realmente o sexo existe no espírito, mas na Espiritualidade o sexo não se manifesta da mesma maneira que se manifesta aqui na Terra, quando ele está encarnado.

  O sexo, utilizado nas relações sexuais na Terra, é o que o Dr. Jorge Andréa, no livro AS FORÇAS SEXUAIS DA ALMA, denomina “sexo de periferia”, a relação sexual ou conjunção carnal entre duas pessoas.

Trata-se de uma manifestação primária do sexo apropriada para um mundo de provas e expiações como o nosso, em que a relação sexual é a forma pela qual a natureza faz com que pessoas com disposições sexuais diferentes se relacionem intimamente. No entanto, o sexo tem inúmeras formas de manifestação.

Não contando com o corpo que deixou aqui na Terra -  ou seja, o Espírito desencarnado – ele não tem mais com os implementos sexuais com que praticava o sexo de periferia, inclusive para procriação.

A reprodução da espécie por meio da conjunção carnal entre o homem e a mulher é a forma que a natureza escolheu para preservação da espécie.

No mundo espiritual, no entanto, não existe procriação como aqui na Terra. Os Espíritos não se reproduzem, razão pela qual esse sexo de periferia não se faz necessário na espiritualidade.

Afirmam os mentores que orientaram Chico Xavier que no processo de desencarnação, na passagem da condição de encarnado para desencarnado, o perispírito sofre uma modificação, e essa modificação se dá com supressões nos sistemas digestivos e nos órgãos de reprodução.

Logo, não pode existir no mundo dos Espíritos a relação sexual que existe na Terra, mesmo porque o desencarnado não dispõe dos órgãos adequados, mas a união entre os sexos se dá pelos sentimentos que existem entre os Espíritos, como responderam os Espíritos a Kardec.

Evidentemente, há Espíritos que, mesmo depois da desencarnação, levam desta vida fortes reflexos e impressões que, no plano terreno, alimentavam em relação à prática sexual.

São emoções muito fortes que permanecem em suas estruturas emocionais mais profundas. Todavia não contam mais com os implementos sexuais que permitiam a continuidade dessas relações.

Desse modo, na espiritualidade, eles passam a sofrer os efeitos da abstinência sexual, que podem levá-los a distúrbios mentais de variadas consequências ou, então, podem se aproximar de encarnados viciados no sexo para participarem das suas sensações.


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