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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

SURREAL, MAS RACIONALMENTE POSSÍVEL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR.

 Diferentemente do Espírito identificado como André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda a partir da própria cura de um processo obsessivo, passou a trabalhar enquanto encarnado em Centro Espírita na cidade de Salvador, na Bahia, para onde se mudara com trabalhos neles desenvolvidos, voltados para atendimento a pessoas acometidas por quadros da obsessão. Desencarnado em 1942, psicografou através de Chico Xavier uma mensagem dirigida ao também médium Divaldo Pereira Franco e, a partir de 1970, através do mesmo começou a transferir para nossa Dimensão obras abordando suas experiências do outro lado da vida mostrando a intensa interação existente entre os diferentes Planos Existenciais e a gravidade dos processos de obsessão através de casos que, segundo ele, atingem proporções inimagináveis. Mais de uma dezena de obras marcadas por extremo bom senso foi surgindo desde NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO, o primeiro da série. Livros excelentes contendo instigantes revelações como TRANSIÇÃO PLANETÁRIA (2010), revelando as ações preparatórias para o grande evento de dezembro de 2004, que impôs em alguns minutos a morte de aproximadamente quatrocentas mil pessoas, no Tsunami resultante de um violento terromoto ocorrido em alto mar, a quilômetros de distancia das áreas continentais atingidas em vários Países situados no Oceano Índico. Ou ainda NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA (1982), abordando os efeitos espirituais e materiais do carnaval nas estruturas sociais encarnadas e desencarnadas. Um deles, TORMENTOS DA OBSESSÃO (2001), apresenta um caso extremamente interessante, retratando personagem que, alcoolizado, teria, certa noite, adentrado um Centro logo após o termino das suas atividades. Superado o constrangimento inicial dos remanescentes presentes, foi convencido por um dos dirigentes a submeter-se a tratamento ali oferecido, o que o fez voltar ainda algumas vezes, até que não mais apareceu. O próprio Manoel, testemunha do fato, prossegue resgatando detalhes do sucedido na sequência: -“Não passaram duas semanas, e fomos informados da tragédia em que se envolvera o pobre Ludgério, tendo fim a consumida existência física. Discutindo com outro companheiro embriagado, comparsa habitual das extravagâncias alcoólicas, num dos bares em que se homiziavam, foi acometido de grande loucura e, totalmente alucinado, tomou de uma faca exposta no balcão da espelunca, cravando-a, repetidas vezes, no antagonista, mesmo após tê-lo abatido e morto. A cena de sangue, odienta e ultrajante, provocou a ira dos passantes e comensais do repelente recinto que, inspirados por perversos e indigitados Espíritos vampirizadores, se atiraram contra o alcoólatra, linchando-o sem qualquer sentimento de humanidade, antes que a polícia que frequentava o local pudesse ou quisesse interferir. Todo linchamento demonstra o primarismo em que ainda permanece o Ser humano, e resulta da explosão do ódio que acomete aos imprevidentes, que passam a servir de instrumentos inconscientes de hordas espirituais perversas, que dão vasa aos sentimentos vis através das paixões desordenadas (...). Os jornais fizeram estardalhaço sobre o inditoso acontecimento, que a nós outros que o conhecíamos, muito nos compungiu, deixando-nos material espiritual para demoradas reflexões e interrogações que somente após a morte nos foi possível compreender. Naquela ocasião, indagamo-nos, se teria falhado a ajuda espiritual que se estava iniciando com futuras perspectivas de atenuar o processo obsessivo. Por que os desafetos conseguiram atingir as metas estabelecidas? (...) Após a morte física, ainda interessado no caso Ludgério, tentamos encontrá-Lo, sem o conseguir. (...) Soubemos, por fim, que aquele, que lhe fora vítima do homicídio infame, era um dos comparsas de vidas anteriores, que se desaviera quando da partilha de terras que haviam sido espoliadas de camponeses humildes que lhes sofriam a dominação arbitrária, tornando-se-lhe igualmente adversário. Desde então, unidos pelos crimes, uma ponte de animosidade fora distendida entre eles. Como os adversários espirituais se vinculavam a ambos, encontraram campo vibratório propício para o assassinato de cunho espiritual”.




 Um ouvinte, que não quer revelar o nome,  pergunta se o estudo da Revista Espírita é obrigatório.

Evidentemente, o ouvinte está querendo dizer se, para se conhecer o Espiritismo, o estudo da Revista Espírita é indispensável.

É claro que, na sua pergunta,  o ouvinte está usando o termo obrigatório no sentido de obrigação moral.

Em primeiro lugar, devemos esclarecer em geral, a título de informação, que Allan Kardec fundou a Revista Espírita em 1º de janeiro de 1858, no ano seguinte ao lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. A revista passou a ser editada mensalmente.

Isso quer dizer que o Espiritismo ainda não tinha completado um ano quando isso aconteceu e que Allan Kardec, diante das repercussões positivas de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, sentiu a necessidade de se colocar mais perto dos leitores para as orientações devidas e informações gerais através desse período mensal.

  De fato, a revista chamou a atenção dos espíritas, muitos dos quais passaram a corresponder com Kardec através da revista enviando perguntas, sugestões e até material colhido em manifestações mediúnicas. Kardec fazia comentários sobre o material colhido, cartas e propostas que os leitores enviavam.

Em 1859, Kardec publicou O QUE É O ESPIRITISMO, uma obra menor, onde ele responde questões fundamentais por meio de entrevistas.

  A segunda principal obra de Allan Kardec, O LIVRO DOS MÉDIUNS só viria a lume em 15 de janeiro de 1861, três anos depois do lançamento da Revista Espírita.

  Ainda, para facilitar mais o entendimento dos leitores, ele publicou em 1862, o livro O ESPIRITISMO NA SUA EXPRESSAO MAIS SIMPLES. Nesse mesmo ano, reuniu palestras que fez em viagem no livro VIAGEM ESPÍRITA EM 1862.

  Depois vieram O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO  (em 1864), O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO ( em 1865) e A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES em 1868, citando apenas as principais.

A REVISTA ESPÍRITA prosseguiu sob o comando de Kardec e ao lado dessas publicações até o início de 1869, quando Kardec desencarnou em 31 de março, e foi mais além, mas os espíritas brasileiros costumam considerar para efeito de estudo as edições publicadas até Kardec.

Por isso mesmo, editoras espíritas do Brasil têm enfeixado suas edições em volumes, sendo que cada volume corresponde a um ano. São, portanto, 12 volumes, de janeiro de 1858 a março de 1869.

Como dissemos, a revista dava oportunidade de diálogo com os espíritas e, ao mesmo tempo, era uma fonte de informação sobre notícias do momento e novidades que os Espíritos Superiores tinham a oferecer. Na revista encontramos muito material que, posteriormente, foi incorporado à doutrina nas obras subsequentes.

Logo, podemos perceber que a REVISTA ESPÍRITA é importante para o conhecimento da doutrina. Ela contém muito da opinião do próprio Kardec sobre temas controversos, mas, sem dúvida, é recomendável que os interessados em conhecer o Espiritismo conheçam também a revista.

Um ouvinte, que não quer revelar o nome,  pergunta se o estudo da Revista Espírita é obrigatório.

Evidentemente, o ouvinte está querendo dizer se, para se conhecer o Espiritismo, o estudo da Revista Espírita é indispensável.

É claro que, na sua pergunta,  o ouvinte está usando o termo obrigatório no sentido de obrigação moral.

Em primeiro lugar, devemos esclarecer em geral, a título de informação, que Allan Kardec fundou a Revista Espírita em 1º de janeiro de 1858, no ano seguinte ao lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. A revista passou a ser editada mensalmente.

Isso quer dizer que o Espiritismo ainda não tinha completado um ano quando isso aconteceu e que Allan Kardec, diante das repercussões positivas de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, sentiu a necessidade de se colocar mais perto dos leitores para as orientações devidas e informações gerais através desse período mensal.

  De fato, a revista chamou a atenção dos espíritas, muitos dos quais passaram a corresponder com Kardec através da revista enviando perguntas, sugestões e até material colhido em manifestações mediúnicas. Kardec fazia comentários sobre o material colhido, cartas e propostas que os leitores enviavam.

Em 1859, Kardec publicou O QUE É O ESPIRITISMO, uma obra menor, onde ele responde questões fundamentais por meio de entrevistas.

  A segunda principal obra de Allan Kardec, O LIVRO DOS MÉDIUNS só viria a lume em 15 de janeiro de 1861, três anos depois do lançamento da Revista Espírita.

  Ainda, para facilitar mais o entendimento dos leitores, ele publicou em 1862, o livro O ESPIRITISMO NA SUA EXPRESSAO MAIS SIMPLES. Nesse mesmo ano, reuniu palestras que fez em viagem no livro VIAGEM ESPÍRITA EM 1862.

  Depois vieram O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO  (em 1864), O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO ( em 1865) e A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES em 1868, citando apenas as principais.

A REVISTA ESPÍRITA prosseguiu sob o comando de Kardec e ao lado dessas publicações até o início de 1869, quando Kardec desencarnou em 31 de março, e foi mais além, mas os espíritas brasileiros costumam considerar para efeito de estudo as edições publicadas até Kardec.

Por isso mesmo, editoras espíritas do Brasil têm enfeixado suas edições em volumes, sendo que cada volume corresponde a um ano. São, portanto, 12 volumes, de janeiro de 1858 a março de 1869.

Como dissemos, a revista dava oportunidade de diálogo com os espíritas e, ao mesmo tempo, era uma fonte de informação sobre notícias do momento e novidades que os Espíritos Superiores tinham a oferecer. Na revista encontramos muito material que, posteriormente, foi incorporado à doutrina nas obras subsequentes.

Logo, podemos perceber que a REVISTA ESPÍRITA é importante para o conhecimento da doutrina. Ela contém muito da opinião do próprio Kardec sobre temas controversos, mas, sem dúvida, é recomendável que os interessados em conhecer o Espiritismo conheçam também a revista.

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