- “Através do vidro escuro / Vejo a luta de muitas Eras / Nomes e corpos, tudo destruído / Mas sempre eu em muitas guerras”, escreveu o General norte americano George Patton, em 1944, em meio às lutas da Segunda Guerra onde foi figura destacada no norte da África. Sua passagem pela cidade francesa de Langres parece ter despertado memórias de existência em que estivera ali como legionário de Cezar, Imperador romano de uma época recuada. Mas não apenas estas foram as lembranças acessadas em estado de lucidez. Afirmava com naturalidade ter estado nos muros de Tiro com Alexandre, o Grande; ter sido membro da falange que encontrou Ciro II, o Conquistador Persa que fundou o Império Grego, 500 anos antes de Cristo; ter lutado na Guerra dos Cem Anos; ter servido à Companhia de Joaquim Murat, uma dos mais brilhantes e famosos militares a serviço de Napoleão. Este, por sinal, uma das figuras mais conhecidas as História, dizia ter a certeza sido o Imperador Carlos Magno, mil anos antes e o Imperador Juliano, o Apóstata, o ultimo a tentar substituir o Cristianismo pelo Paganismo, acreditava ter sido Alexandre, o Grande, Rei da Macedônia. No mundo das artes nos tempos modernos, Shirley MacLaine lembra ter sido escrava no Egito Antigo, modelo de Tolouse-Lautrec e uma Atlante; Sylvester Sttalone recorda-se ter durante a Revolução Francesa e ter tido uma morte tão brutal que nem mesmo o personagem Rambo evitaria, sendo decapitado na guilhotina; John Travolta crê-se ator de filmes antigos, provavelmente Rodolfo Valentino; Martin Sheen, diz que a própria constituição da família não acontece por acaso, dizendo que “nossos filhos nascem para nos ajudar a corrigir erros do passado, sendo assuntos que não resolvemos em vidas anteriores”. O compositor alemão Richard Wagner que o Conde Rochester coloca como Tadar, um personagens do livro O ROMANCE DE UMA RAINHA, psicografado pela extraordinária médium russa Vera Kryzanovskaia; após estudos criteriosos sobre as vidas sucessivas, escreveu que “comparados os conceitos de reencarnação e carma, todos os outros são insignificantes”, dizendo também: -“Não posso tirar minha própria vida, pois o desejo de completar o objeto de arte me traria de volta novamente até que percebesse qual é exatamente este objeto e enquanto isso eu ficaria indo e vindo em um longo ciclo de lágrimas e sofrimento”. Já Gustav Mahler comentou com um biógrafo: “Todos voltamos. É esta certeza que dá sentido à vida e não faz diferença se lembramos ou não das existências anteriores. O que conta é o indivíduo e sua existência atual, mas a grande aspiração à perfeição e à pureza em cada encarnação”. No mundo empresarial, Henry Ford, o pai da indústria automobilística norte americana, dizia acreditar que “vivemos neste mundo e sempre retornamos, disso tenho certeza. Estamos aqui por um motivo. Ficamos indo e vindo indefinidamente”, acrescentando mais tarde: -“Genialidade é uma questão de experiência. Algumas pessoas imaginam que se trata de um talento, um dom., mas é simplesmente o fruto das experiências de muitas vidas. Algumas são mais antigas que outras e por isso tem mais conhecimento”. Embora os meios de comunicação de massa não destaquem esses pontos de vista e relatos, servem para refletirmos sobre sua lógica, até em nossas vidas. Se analisados sob o foco do Espiritismo então, encontraremos grandes elementos para nos entendermos e o mundo em que vivemos. Sem dúvida, como dizia Allan Kardec, a reencarnação é a chave para deciframos os grandes enigmas da Humanidade.
Porque a religião já errou muito, já fez
muitas vítimas no passado, e ainda continua explorando o povo pobre e ingênuo,
será que ainda é possível confiar nos líderes religiosos? (
Flávio)
O povo parece acreditar nas religiões, haja vista o
resultado das pesquisas do IBGE, edição 2022. A expressiva maioria das pessoas
é religiosa, embora, ao longo do tempo, o que se vem observando é o aumento significativo
do número de pessoas sem religião.
Mas a expansão da religião funciona, mais ou menos,
como campanha política em que o discurso vale mais que o exemplo. Quem fala
mais, quem fala melhor e sabe convencer consegue mais seguidores.
Além disso, a grande massa acredita na salvação em um
céu de felicidade eterna e de completa ociosidade, para ser alcançado sem muito
esforço, confiando apenas no rótulo. Ou seja, quem for desta ou daquela
religião já está salvo, e todos proclamam exclusividade.
Não foi bem isso que Jesus ensinou. O que ele ensinou
mesmo é o amor ao próximo e criticou os religiosos de seu tempo (os fariseus) que
tinham Deus nos lábios mas não O traziam no coração. Eram bom pregadores e
péssimos exemplos.
Ter Deus no coração não é fácil. Requer dedicação e esforço
para se modificar e para se tornar uma pessoa melhor. O papel da religião
deveria ser esse.
Certa vez, Frei Leonardo Boff (católico) perguntou ao
Dalai Lama (Budista) qual é a melhor religião. Ele esperava ouvir do líder
budista que as melhores religiões são as orientais.
Mas, se surpreendeu, quando o Dalai respondeu
simplesmente que a melhor religião é aquela que nos faz melhor, mais bondosos,
mais compassivos e mais fraternos.
Era precisamente o que Boff pensava. Ele só não
pensava que um líder budista pudesse pensar como ele.
Para Jesus, o melhor caminho é fazer a vontade do Pai
e a vontade do Pai é fazer o bem e evitar o mal. Só assim teremos Deus no
coração.
Ter Deus no coração é agir com amor, com bondade, com
paciência, com generosidade, superando o egoísmo e o orgulho que costumam
comandar a vida das pessoas.
Na verdade, aqui no mundo ocidental, especialmente no
Brasil, as pessoas dizem seguir Jesus, cantam hinos, levantam bandeiras, fazem
passeatas. Mas convém considerar que seguir Jesus é bem mais que isso.
Diante do mandamento do amor ao próximo, perguntaram a
Jesus quem era o próximo e ele contou a parábola do samaritano. Leia novamente
essa parábola e analise a qualificação de seus personagens.
Muita gente, porém, não compreendeu a essência dessa
parábola. Ela não fala apenas do ato de bondade do samaritano, mas fala do fato
do samaritano ter acolhido um simples desconhecido.
Para Jesus, todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai,
razão pela qual o próximo é qualquer pessoa, até mesmo um inimigo.
A religião, de um modo geral, não explora esta questão
e acaba dado mais valor aos atos exteriores, às formalidades litúrgicas, às
orações, celebrações doações à igreja, que não têm de religião senão o verniz e
não a essência dos ensinos de Jesus.


Nenhum comentário:
Postar um comentário