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terça-feira, 5 de abril de 2022

GUERRAS E A LEI DE CAUSA E EFEITO ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Incluída por Allan Kardec n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS na abordagem sobre a Lei da Destruição, uma das LEIS MORAIS analisadas conjuntamente com a equipe responsável pelas originais propostas do Espiritismo, nas cinco perguntas feitas, alguns esclarecedores pontos para refletirmos: 1- A ocorrência da guerra na Terra “resulta da predominância da natureza animal sobre a espiritual e a satisfação das paixões entre os habitantes do Planeta, se tornando menos frequente à medida que o homem progride, porque ele evita suas causas e quando ela se faz necessária ele sabe adicionar-lhe humanidade”; 2- Que ela desaparecerá quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a Lei de Deus, sentindo todos os povos como irmãos; 3- O objetivo da Providência Divina em tornar a guerra necessária é o desenvolvimento do senso de liberdade e progresso, resultando a subjugação observada da necessidade de fazer os povos andar mais depressa na caminhada evolutiva; 4- Aquele que suscita a guerra em proveito próprio é o verdadeiro culpado da sua eclosão, necessitando de muitas existências para expiar todos os assassínios de que foi causa. Episódios violentos e cruéis resultantes das atitudes observadas nas batalhas e invasões sofisticadas da atualidade em relação às manobras da Idade Média, por exemplo, demonstram que a evolução foi apenas foi apenas tecnológica. Operações onde o autodenominado EI – Estado Islâmico promove extermínio de mulheres, crianças e homens por questões raciais e religiosas, evidenciam o deplorável estado evolutivo desses seres. Nada, porém, passa desapercebido perante Leis que nos governam. Individual e coletivamente. A seguir, exemplos que dão uma ideia de como tudo funciona perante a Lei de Ação e Reação: Caso 1- EFEITO - Nascimento em massa, a partir da segunda metade da década de 50, em várias partes da Terra, embora em maior número, em determinado País europeu, de crianças apresentando má-formação congênita como braços ou pernas mirradas, a maioria como resultado da ingestão por suas mães de anticoncepcionais que continham em sua fórmula uma substância chamada talidomida, ainda em fase de testes na época. CAUSA -Ações praticadas entre 1939/1943, em determinado país europeu por soldados nazistas (vítimas de hoje), contra judeus cujas residências eram invadidas para que anéis, brincos e joias fossem subtraídos em meio a golpes rápidos que resultavam em decepções cruéis de mãos, braços, orelhas, dedos ou na mutilação de pernas daqueles que tentassem socorrer os indefesos. Entre 1949/1953, em vale escuro do Plano Espiritual, centenas de seres humanos podiam ser vistos lastimando a ausência dos pés, braços ou mãos em seus corpos espirituais. Eram os mesmos infelizes, agentes do furto ou da morte, à margem da guerra, que desencarnando, se supliciavam no remorso incrustado na consciência, carregando a mente vincada pelas atrocidades de que foram autores, plasmando em si, nos órgãos e membros profundamente sensíveis do perispirito, as deformidades que infringiram aos indefesos irmãos israelitas, necessitando da reencarnação para se refazerem, nos fluídos anestesiantes do corpo físico. Caso 2 EFEITO - Jovem, sexo masculino, 19 anos, desencarna em 1998, dois meses após ter sido vítima do primeiro de dois aneurismas cerebrais, embora não tivesse desenvolvido vícios, desfrutando invejável saúde. CAUSA - Ação praticada em existência anterior na qual, em operação militar, não hesitou em atirar contra a cabeça de um prisioneiro, apesar dos pedidos de clemência do mesmo, impondo-lhe morte imediata. Caso 3 - EFEITO - Jovem diagnosticado com quadro de esquizofrenia após uma vida aparente normal até então, levando-o a internação em hospital especializado ,tornando-o dependente de medicações de uso contínuo. CAUSA - Ações levadas a efeito em experiências com seres humanos nos centros de pesquisa mantidos pelo exercito Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, impondo sofrimentos cruéis às cobaias selecionadas entre prisioneiros confinados em campos de concentração.





Tenho uma amiga que está sofrendo por uma coisa que ela não fez. Ela ficou muito tempo desempregada. Depois que fez uma simpatia, conseguiu um emprego. Mas, logo nos primeiros dias, sumiu um dinheiro do local onde foi trabalhar e começaram a desconfiar dela. Tenho certeza de que ela é inocente; eu a conheço desde criança e sei que é incapaz de pegar qualquer coisa dos outros. Mas ela não agüentou a pressão e saiu do emprego, entrando em depressão, por causa da injustiça que fizeram com ela. Indiquei um livro espírita para ajudá-la a superar esse problema... (ANONIMA)


Se sua amiga é realmente inocente, porque cultiva honestidade, ela deve estar sofrendo muito. Ser acusado de um crime, que não se cometeu, é uma das experiências mais sofridas que se pode passar. É nesses momentos que é preciso ter uma estrutura espiritual sólida, além de apoio moral, para não se deixar levar pelo derrotismo. A fé em Deus e a confiança em si mesmo constituem o alicerce seguro em que mais se deve apoiar para não se render. Se sua amiga pudesse continuar no emprego para provar sua inocência, seria o ideal. Mas, já que saiu, o importante e fundamental é que prove para si mesma, que é capaz de vencer essa adversidade.


Em Doutrina Espírita aprendemos, no entanto, que nada acontece por acaso. Assim, podem ocorrer situações em nossa vida, que funcionam como lições ou testes, que nos permitem analisar melhor as nossas próprias necessidades espirituais. Nesse caso, podemos dizer que, se tais situações não têm causa na vida presente, devem ter causa em vidas anteriores ou na própria necessidade do Espírito em aprender a superar uma humilhação para crescer espiritualmente. Além do mais, Jesus - que foi vítima de uma grande injustiça – ensinou que mais vale ser prejudicado do que prejudicar, é melhor ser acusado injustamente do que praticar alguma injustiça contra alguém. O importante é que estejamos com a nossa consciência limpa de culpa, ou seja, que estejamos bem conosco mesmos.


Há um episódio memorável, que se conta, a respeito de Sócrates, o filósofo grego, que viveu 5 séculos antes de Cristo. Sócrates foi acusado injustamente de tentar corromper a juventude de seu tempo, por causa das idéias que ensinava. Foi preso, julgado e condenado à morte. A execução era feita por envenenamento, através de uma droga chamada cicuta, que devia ser ingerida pelo condenado. Sua esposa e discípulos, porém, não se conformaram com a injustiça de que estava sendo vítima, pois Sócrates era um homem bom, que só ensinava o bem e vivia para isso. Resolveram, então, tirá-lo da prisão a qualquer custo.


Quando chegaram à cela de Sócrates, depois de se livrarem do carcereiro, disseram-lhe que estavam ali para corrigir uma grande injustiça, que ele não podia ser executado por um crime que não praticou e, por isso, ousaram libertá-lo. Sócrates, porém, apesar de sentir amado e protegido pelos seus libertadores, negou-se a fugir da prisão. Foi quando sua mulher questionou: “Mas, Sócrates, como você pode aceitar isso? Você é inocente”. E ele respondeu: “E você queria que eu fosse culpado? Os que me matam estão condenados pelas leis da vida”.


Leve a Doutrina Espírita à sua amiga e colabore para que ela entenda que está sendo convidada a crescer e a descobrir, talvez, novos valores, que a enobrecem. Se ela entender a Lei da Reencarnação, com certeza, saberá situar-se melhor diante do mau julgamento que fizeram a seu respeito. Vai descobrir que não só pode superar esse episódio, mas, sobretudo, valer-se dele para aprender a viver, valorizando mais seu caráter e sua vida, e prosseguir vivendo com dignidade e disposição renovada para buscar novas metas.



 

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