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sábado, 21 de janeiro de 2017

A INSTIGANTE LEI DE CAUSA E EFEITO

Herdeiros de si mesmo, segundo a Doutrina Espírita, no processo de evolução o Espírito defronta-se inexoravelmente com as consequências das próprias  ações. Todos, pela LEI DE CAUSA E EFEITO experimentaremos revezes na busca de reabilitação perante nossa consciência. Reunimos alguns casos interessantes para reflexões: CASO 1 – EFEITO - M, jovem acometido desde os 14 anos por convulsões epiléticas com certa intensidade. CAUSA Exercício de enorme poder em pretérito intensamente vivido nas paixões e excessos de autoridade arregimentando massa compacta de inimigos que arremeteram contra si no além após a morte invocando a justiça comum, retendo-o longo tempo nas regiões inferiores, saciando velhos propósitos de vingança, seviciando-lhe a organização perispiritual por mais suplicasse pela libertação. Reencarnado, determinado a reequilibrar-se, a simples reaproximação de inimigos de outra época altera-lhe as condições mentais, mergulhando nas contorções típicas do processo de desequilíbrio derivado de desarranjos perispirituais remanescentes da exposição prolongada à dominação das antigas vítimas quando no Plano Espiritual. (NMM, 8) CASO 2 – EFEITO -  Espírito feminino preso a corpo masculino, conflitado desde a infância atual pela divergência entre a sua psicologia e fisiologia, pela estranheza entre as formas do corpo refletido no espelho e o seu mundo interior.  Situação agravada a partir da adolescência, primeiro pela indução à pratica homossexual por um tio com quem passou a dividir o quarto por força de circunstâncias. CAUSA - Ações em três vidas passadas consecutivas no campo da sexualidade mal orientada que o levou a fugir a compromissos assumidos em busca de aventuras CASO 11 - EFEITO Homem, 17 anos, servente de pedreiro,  sem vícios, acometido de um momento para outro  desde os 13, de medo de qualquer coisa, que somente ele dizia ver, escondendo-se embaixo da cama, sem coragem de sair de casa, gritando muito , não parando vestido, pois rasgava toda roupa. Restabelecido após tratamento de passes em um Centro Espírita, transferiu-se para a cidade de Santos a convite de um irmão onde reintegrou-se às atividade profissionais, tornando-se benquisto entre os que o conheceram até que dois meses depois, desinteressou-se pelo trabalho, arredio, triste, isolando-se da  convivência. Dos que o cercavam. CAUSA Ter testemunhado com seus irmãos em favor de homicida , depoimento assistido pela vítima que ainda inconsciente acerca de sua morte, o que o levou a revoltar-se contra o fato, acirrando seu ódio contra os que contribuíram para inocentar o assassino.  Internado o paciente mostrava-se inconsciente de lugar, tempo  e espaço, ignorando onde estava, sem raciocínio, pouco dormindo ou se alimentando, desesperado, gritando e falando, noite e dia, palavras desconexas, frases sem sentido, rasgando tudo que estivesse ao seu alcance.  Curiosamente a ligação propiciada pela mediunidade latente do doente se dera através do Espírito de amigo do passado que reencarnara na Itália, morrendo anos depois numa guerra contra a Espanha, embarcando clandestinamente por se julgar ainda vivo e desertor em navio que seguia para o Brasil, atracando  em Santos onde reconhecera em Espírito,  o enfermo o amigo de outras Eras, procurando defendê-lo do agressor que o assediava, alimentando inconscientemente o processo obsessivo. CASO 14 – EFEITO - Mulher; 65 anos; boa saúde; mãe de seis filhas, todas casadas, para cuja educação trabalhara duramente, lavando e passando roupa.  Enfrentara muitas dificuldades, livre de doenças mais sérias, se contentando com o pouco que tinha.  Quando do nascimento do primeiro neto, começaram distúrbios emocionais, ideias delirantes, alucinações e sentimentos de culpa.  Com o nascimento de outros netos, os sintomas se agravaram, apesar da consideração e amor que lhe eram dedicados.  Apesar de pertencer a família católica-romana, a paciente rejeitava com veemência todo e qualquer contato com padres e igrejas. CAUSA - Ações em penúltima reencarnação onde, na condição masculina, servira a nobre dama, muito influente nos meios sociais e eclesiásticos, em cuja casa havia uma capelinha particular onde, além das práticas religiosas, se propiciava banquetes e noitadas alegres a pessoas importantes, na companhia de moças solteiras. Muitas vezes era obrigado a retirar os recém-nascidos, frutos desses desvios, de casas particulares e leva-los a asilo de enjeitados, abalando-se com o choro das crianças, fato reavivado em sua memória de profundidade na convivência com o neto recém-nascido.


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