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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

FASCINANTE

Embora interpretasse tudo como fantasia por não acreditar em reencarnação, a Dra Edith Fiore reconhecia o valor da terapia aplicada em alguns de seus pacientes no sentido de auxiliá-los a reencontrar o próprio equilíbrio. Relata que, nos primeiros anos de experiência utilizando a hipnose nos atendimentos clínicos, percebeu que muitos deles “escorregavam” para outras personalidades enquanto se achavam mergulhados no transe a que eram induzidos. Pela experiência construída no exercício de sua atividade da Psicologia Clínica, presumiu se tratar de personalidades múltiplas, lidando com elas como se o fossem, embora lhe parecesse que alguns pacientes tivessem muitas, algumas se limitando a passar depressa. Com dificuldade de compreender o que acontecia com seus pacientes, especialmente enquadrá-los num sistema aceitável de coordenadas, buscou aprofundar-se em temas metafísicos, através de livros. Acessando inúmeros casos na literatura pesquisada, começou a comparar com os por ela tratados, imaginando se não estivera lidando com Espíritos. Diante de tais informações, principiou a prestar mais atenção nas descrições ouvidas dos pacientes sobre seus problemas e comportamentos, alguns se queixando de ter alguém dentro deles, induzindo-os a pensamentos e atitudes contraditórios, por vezes. Desenvolvendo uma metodologia diferenciada para identificar a personalidade manifestante durante o atendimento que fazia. Surpreendia-se com a melhora súbita de alguns casos, bem como, as reações emocionais durante as sessões, as quais variavam das lágrimas, ao medo opressivo ou alegria e alívio, dizendo muitos sentir que ‘alguma coisa saía, erguendo-se deles, enquanto outros observavam aqui agora está menos apertado’, ‘sinto-me meio vazio’, ‘um peso está sendo retirado’, etc. Esse trabalho que ela classificava como sendo com Espíritos possessores, levou-a a rever suas próprias crenças na vida depois da morte e à sobrevivência da consciência. Ao longo dos anos, evoluiu de uma descrença no “sobrenatural” para uma aceitação intelectual dos conceitos de reencarnação e de continuação da personalidade. Relutando em acreditar totalmente nisso, continuou a utilizá-la como ‘hipótese de trabalho’. Passou a encarar as entidades possessoras como os verdadeiros pacientes, os quais sofrem imensamente, talvez até sem o compreenderem. Conversando com os Espíritos, através de pacientes hipnotizados, a Dr Fiore obteve informações interessantes: 1- Alguns estavam tão convencidos, durante a própria existência, de que não havia nada depois da morte, que simplesmente se recusavam a ver os membros da família ou os guias espirituais que vinham busca-las na reentrada noutro Plano existencial, perambulando sem rumo num estado de confusão e ignorância que, não raro, durava anos. 2- Interrogados, costumavam negar que estivessem mortos, dizendo qualquer coisa parecida com “Quando você está morto, está morto! Agora estou aqui, de modo que estou tão morto como você!”. 3- Alguns se achavam num estado tão profundo de confusão ao morrer que simplesmente não perceberam que estavam mortos, especialmente os suicidas. 4- Era comum a confusão entre pessoas que experimentavam morte súbita e inesperada, alguns deixando-se ficar onde haviam morrido durante horas, meses e, em alguns casos, até anos. 5- Outros confessaram sentir-se tão envergonhados dos seus atos anteriores que não queriam ver os Espíritos dos entes queridos, especialmente os educados num ambiente muito religioso que os deixava aterrorizados com a perspectiva de ir para o inferno, resistiam desesperadamente aos auxiliares que se faziam presentes na ocasião de sua morte. 6- O apego obsessivo aos vivos era outra razão pela qual algumas entidades permaneciam presas à Terra. 7- Houveram casos de entidades obsessoras que mantinham-se hostis às criaturas que as haviam tratado dessa forma enquanto estiveram “vivas”, atormentando os pacientes a que se ligavam, com as mesmas ideias que alimentaram antes de morrer. 8- Casos foram registrados de pessoas possuídas por várias entidades. 9- Manifestaram-se Espíritos que tinham sido assassinados, demorando-se na ideia fixa de prejudicar deliberadamente seu ‘malfeitores’. 10- Um dos laços mais fortes que prendem os Espíritos ao Mundo Físico é a propensão para o álcool, para as drogas, para o sexo, para o fumo e até a comida, estando o dependente tão cego à própria partida, se preocupando apenas em satisfazer sua compulsão, que ignoravam parentes ou a Luz Brilhante que se manifestava para ajuda-los. No interessante relatório da Dra Fiore, afirma que os viciados espirituais costumavam aglomerar-se em torno dos viciados vivos e dos lugares por eles frequentados, tentando experimentar de novo o que fora outrora o tema dominante de sua vida. Como se vê, as constatações da Doutora em Psicologia norte americana, corroboram literalmente as informações observadas nas cartas recebidas mediunicamente por Chico Xavier ao longo da maior parte de sua última existência na nossa Dimensão, bem como aquelas apuradas por Allan Kardec e inseridas no livro O CÉU E O INFERNO, que por sinal, está completando cento e cinquenta anos de publicação.

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