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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Mediunidade Auxiliando Na Reconstituição da História


Cumprindo programa planejado no Mundo Espiritual, o Espírito Telika Ventiu que foi uma das esposas do Faraó Amenhotep III, identificada a princípio como Lady Nona começou a manifestar-se em outubro de 1928, através da médium Rosemary (Ivy Beaumont), como combinado antes desta reencarnar na existência no século 20. Ela, por sinal, tinha sido sua filha adotiva Vola, naquela encarnação longínqua, 13 séculos Antes de Cristo. Ao longo dos anos que se seguiram, o farto material psicografado resultou na produção de três livros APÓS TRINTA SÉCULOS, O ANTIGO EGITO FALA e ESSE MILAGRE EGÍPCIO, organizados pelo inglês Frederic H. Wood, testemunha do instigante fenômeno. As comunicações foram escritas em inglês, contudo várias outras em egípcio faraônico a partir de 1931 traduzidas pelo egiptólogo Howard Hulme. O extraordinário conteúdo permite-nos “conhecer esse país em sua remotíssima antiguidade, cheio de mistérios, na época da construção de suas inimitáveis e gigantescas construções, da grandeza da qual sobraram apenas ruínas de cidades, palácios e templos, catacumbas enterradas, canais obstruídos, colunas e obeliscos hoje espalhados pelo mundo”, como escreveu Francisco Valdomiro Lorenz na obra A VOZ DO ANTIGO EGITO (Feb). Da organização por ele feita, destacamos alguns aspectos: 1- DIVISÃO SOCIAL E COSTUMES – Socialmente se dividiam em 4 classes ou castas: a classe sacerdotal, a militar, a comercial e a produtora (agricultores, pastores, etc), havendo também escravos, que estavam foras das castas. As terras pertenciam um terço à coroa, um terço ao sacerdócio e um terço aos guerreiros, para, ou por meio de seu cultivo ou arrendamento, tirarem delas a sua subsistência. As outras castas não podiam ser proprietárias de terrenos, tendo apenas o direito d serem arrendatários. O trabalho era dever geral de todos os egípcios, podendo ser condenado à morte quem se recusasse a trabalhar. O sacerdócio fiscalizava os serviços públicos sendo que os sacerdotes além dos deveres especiais do seu cargo, também trabalhavam, cultivando cada um, em certo tempo, a terra para o bem publico. A justiça era administrada pelos sacerdotes; as acusações e defesas se faziam por escrito, sendo o homicídio, mesmo de um escravo, era punido com a morte. Os divertimentos do povo eram as corridas de touros, a caça das hienas e os gracejos dos bobos e anões. Os ricos se divertiam com danças, musica e saltimbancos, servindo-se nessas reuniões vinhos ou cervejas, refrescos, carne de vaca, aves, peixes, caça, frutos e legumes, que os convivas partiam com os dedos. ADMINISTRAÇÃO PUBLICA, POLITICA, GUERRAS -  A administração publica estava a cargo dos representantes do rei, espalhados por todo país, os quais arrecadavam rigorosamente os impostos. A partir da quinta Dinastia, começou a haver uma emancipação do faraó da tutela sacerdotal tornando o então mandatário Userkaf um verdadeiro autocrata. Aumentou consideravelmente os impostos, gerando o descontentamento do povo. A partir da sétima Dinastia, começa a sucessiva decadência política com o aumento das agitações internas. RELIGIÃO – No sistema religioso dos antigos egípcios, distinguia-se a religião do povo e dos sacerdotes. Estes, adoravam um só Deus, tendo ideias espiritualistas, verdade só revelada aos Iniciados, aptos a compreendê-la. Ao povo, considerado incapaz de compreender concepções abstratas, era dada uma imagem simbólica, tendo sido escolhido para tal fim, o Sol, explicado como a figura de manifestação divina, o corpo de Deus. CIÊNCIAS E ARTES – Floresciam extraodinariamente, existindo, por exemplo, 42 templos consagrados a Serápis, o deus da Medicina, onde os doentes recebidos tinham de prestar obediência às prescrições. Exercida exclusivamente pelos sacerdotes ou iniciados, estava a Medicina em estrita conexão com a astronomia e a astrologia. O canto e a música ocupavam posto de destaque, sendo a arte da música atribuída ao deus lunar Toth, considerado também o deus da sabedoria e protetor dos escritores, tendo a harpa, em diversas formas, como o instrumento musical predileto. A flauta, a lira, o alaúde e a trombeta, ocuparam também, ao longo da história daquele povo, lugar destacado na sua preferência. LINGUA E ESCRITA – Apresenta analogia com as línguas semíticas (como a hebraica e a árabe) e as khamíticas (como os idiomas berberes e cuchitas), tendo seus documentos literários mais antigos, surgido três mil anos antes do nascimento do Cristo. A escrita mais antiga foi a hieroglífica constando de numerosas figuras representando o homem, suas ações, partes do corpo, várias espécies de vestuários, armas, edifícios, etc; figuras cravadas e esculpidas nas paredes dos templos e palácios, pirâmides, obeliscos, caixas e invólucros de múmias, sendo ainda traçadas sobre folhas de papiro, planta do gênero das ciperáceas, abundante no rio Nilo.










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