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sábado, 2 de novembro de 2013

Psicometria de Ambiente

Nos estudos sobre FLUIDOS, preservados em obras fundamentadas no Espiritismo, anotamos que “cada um de nós carrega consigo uma atmosfera FLUÍDICA, como o caracol a sua concha, FLUIDO que deixa vestígios à sua passagem”; que “a matéria inanimada, absorve potencialmente FLUIDOS humanos, retendo toda espécie de vibrações e emanações físicas, psíquicas e vitais que se convertem em agentes evocadores das impressões psicométricas, ao que podemos acrescentar que “da mesma forma que a influência deixada num objeto por pessoa viva tem a virtude de por o sensitivo em relação com a subconsciência dessa pessoa, assim também a mesma influência, deixada nos objetos por uma pessoa desencarnada tem o poder de por o sensitivo em relação com esses registros ou com o Espírito que as deixou gravadas”. Como contra fatos não há argumentos, na sequencia apresentamos alguns exemplos de como isso funciona em relação aos ambientes, conforme percepções de alguns médiuns: CASO 1 – Katerine Bates – Viajando constantemente por força de compromissos profissionais, passou a sofrer influências da atmosfera mental ou moral gravada no ambiente de quartos onde pernoitava, em hotéis, o que a obrigou, muitas vezes, a trocar alguns, belos e confortáveis, por outros pequenos e escuros. A princípio imaginava ter sido deixada pelos últimos hóspedes, contudo uma vivência quando hospedada na casa de uma amiga, ocupando um quarto espaçoso e belo, lhe mostrou estar enganada. Desde a primeira noite, percebeu estar o cômodo saturado da influência de um homem, dedução resultante da influência percebida de alta sensualidade, além de outros traços característicos que revelavam ser não uma pessoa má, mas fraca. Como o quarto era ocupado por dois filhos da anfitriã, um servindo o Exército, por ela conhecido que não tinha nada em comum com as impressões captadas e outro, mas velho, que jamais vira, encontrando-se na época na Índia, obteve da amiga uma foto, sob pretexto qualquer, certificando-se não ser o responsável pelas sensações. Ao comentar com a amiga seus registros, esta retirou-se, retornando com um retrato de um cavalheiro estranho, ouvindo dela: -“Você acabou de descrever exatamente este meu cunhado, que, de fato, muitas vezes, ocupou este quarto, se bem que meus filhos o fizessem depois dele”. CASO 2George Gissing, escritor inglês – Estando de passagem pela cidade de Crotona, Itália, experimentando um período de febre altíssima por conta de doença manifestada, revelou no seu livro VIAGENS NA ITÁLIA, ter registrado durante uma hora, acontecimentos ocorridos vinte e dois séculos antes. Afirmando estar perfeitamente acordado e calmo, sucederam-se ante seus olhos, com um colorido maravilhoso, cenas da existência da vida social dos antepassados, ruas cheias de gente, cortejos triunfais, procissões religiosas, salões festivos e campos de batalha, coisas que não podia conhecer e jamais poderia imaginar ou criar. Entre as que mais lhe gravaram na mente, uma histórica, envolvendo o conquistador Aníbal, que após a segunda guerra púnica, se instalou com seu exercito no sul da Itália, fazendo de Crotona seu quartel general, de onde embarcaria com seus comandados, mais tarde, obedecendo ordens de Cartago. Ante a recusa de mercenários italianos a seu serviço, em seguir com ele, temendo se alistassem nas fileiras inimigas, os concentrou na praia, massacrando-os, carnificina que se desenrolou diante de seus olhos nas suas mínimas particularidades. CASO 3Yvonne do Amaral Pereira, médium brasileira – Hospedando-se em visita a uma amiga, por seis dias em casarão de aparência senhorial, datada do Segundo Império, localizada em chácara degradada em subúrbio do Rio de Janeiro, teve alterada sua saúde pela dificuldade de conciliar o sono, a não ser ligeiramente, durante o período em que ali estivera. É que em estado de vigília, mesmo recolhida para dormir, percebia registros de fatos ali gravados em passado recente. Via as senzalas, os milharais, o canavial, a movimentação cotidiana,  acompanhada do cântico, dolente e magoado, dos escravos, que iam e vinham, em suas lides obrigatórias, sobraçando pesados cestos, ou carregando à cabeça sacos ou feixes de lenha e ferramentas, ou batendo enxadas. Viu, externamente, ao lado das janelas e portas do aposento que ocupava, uma escrava mexendo o conteúdo de grande tacho de cobre onde preparava “sabão de cinza”, comum na época; outra surrando com uma palmatória, um moleque entre oito e dez anos, provavelmente seu filho; um velho escravo atado ao pelourinho pelos pulsos, para o suplício do chicote, chorando e gemendo angustiadamente, em meio aos repetidos estalidos do instrumento de tortura acionado pelo capataz. Comentando com a amiga suas visões, foi por ela informada ter sido a chácara em que se encontravam uma fazenda de escravos, ao tempo do Império, existindo ainda nos fundos do quintal, as ruinas de um pelourinho, identificado por ela ao ser-lhe mostrado, como o mesmo percebido nas imagens de que se acha impregnado o ambiente da propriedade. (Casos extraídos dos livros ENIMAS DA PSICOMETRIA (feb), de Ernesto Bozzano e DEVASSANDO O INVISÍVEL (feb), de Yvonne do Amaral Pereira)






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