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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ampliando Horizontes Mentais

Dor de cabeça, desarranjo intestinal são exemplos de dor física. Frustração, perdas, de dor moral. Encarada como sofrimento pela nossa cultura materialista, a dor, do ponto de vista dos estudiosos da LEI DE CAUSA E EFEITO, tem significação diferente. O Instrutor Druso - dirigente da Mansão da Paz, escola de reajuste ligada à Colônia Nosso Lar e situada nas regiões inferiores do Plano Espiritual -, por exemplo, à época em que o Espírito André Luiz transmitiu através do médium Chico Xavier a obra AÇÃO E REAÇÃO (1957,feb), diz que a “dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida física. Segundo ele, o ferro sob o malho, a semente na cova, o animal em sacrifício, tanto quanto a criança chorando, irresponsável ou semiconsciente, para desenvolver os próprios órgãos, sofre a DOR-EVOLUÇÃO, que atua de fora para dentro, aprimorando o Ser, sem a qual não existiria progresso”. Acrescenta, porém, existir “a DOR-EXPIAÇÃO, que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a Justiça Divina” e, ainda, “a DOR-AUXÍLIO providenciada pela intercessão de amigos espirituais devotados à nossa felicidade e vitória”. Esta forma, naturalmente é medida programada no planejamento existencial a ser cumprido pelo Ser em reencarnação prevista em processo a se viabilizar na Dimensão em que nos encontramos presente e momentaneamente. Explica Druso que, “nesse sentido, recebemos a bênção de prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais frequentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, afim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na Vida Espiritual”. O Orientador Espiritual Emmanuel, na interessante mensagem Doenças Escolhidas, no livro RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS (1960, feb), comenta que “a prática do Bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios. Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida”. Para entendermos melhor essa mecânica, prossegue afirmando que “seja na ingestão do alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações no cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um cortejo de sintomas outros”. Alerta ainda que “na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam”. Enfatiza que “exteriorizando ideias conturbadas, assimilamos as ideias conturbadas que se agitam em tono de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor. Mantidas tais conexões, surgem frequentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantém no domínio de enfermidades – fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência”.

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