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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Influência Espiritual Em Nível Extremo


Na fase de Pedro Leopoldo (MG),  Chico Xavier, nos anos 40 e 50,esteve cercado por reconhecidos intelectuais espíritas que puderam absorver revelações impressionantes, muitas das quais guardadas para si, a pedido do próprio médium. Entre eles, estava o Newton Boechat que ao longo de várias existências recentes esteve ligado aos assuntos religiosos. Há registros de seu envolvimento com as lutas da reforma em países europeus do século 18. Na encarnação atual, contavam os que o conheceram, “sabia de cor capítulos inteiros das Sagradas Escrituras”. Segundo o jornalista Luciano dos Anjos, “um computador bíblico, programado no passado, e capaz de dar-nos, imediatamente, o versículo exato da passagem evangélica, o versículo exato da passagem evangélica que ao acaso se lhe suscitasse”. Algumas das suas memórias, preservou em livros como IDE E PREGAI e O ESPINHO DA INSATISFAÇÃO, ambos publicados pela FEB. Do primeiro, destacamos um dos impressionantes casos registrados na convivência com o amigo de Pedro Leopoldo. Conta ele: Março de 1954. Centro Espírita Luiz Gonzaga.  Segunda-feira, dezenove e trinta minutos. Chico Xavier, recém-chegado, recebia pequeno grupo de confrades de fora e uma porção de abraços. Pouco antes da sessão começar, naquela noite, ela entrou. Corpo magro, sorriso sarcástico, afetação nos gestos, olhos revirados nas órbitas, andar agitado, trajes berrantes, excesso de pintura. Dava-nos a ideia nítida de estar fortemente obsidiada. De um dos braços pendia a bolsa vermelha, já gasta, semiaberta, abarrotada de papelório, melhor, de receitas assinadas por respeitáveis esculápios da Capital mineira. Olga, como a chamaremos, de quando em vez, falando desconexamente, dava tapas violentos em seus próprios ombros magros e, tudo isto, mesclado com citações incongruentes, ditas para piedade geral. Chico Xavier aproximou-se da pobre moça. Consolou-a. Citou-lhe frases curtas de estímulo espiritual, mas, ela, longe de perceber e muito menos, sentir, falava continuamente e, agora, apanhava uma daquelas receitas que eram comentadas, acompanhadas sempre e sempre de fortes palmadas nos ombros. “–Você pensa que eu falo com ela?” – perguntou-me o médium. “-??”. “-Não, não. Estou conversando diretamente com a entidade espiritual que a influência... Foi sua avó, desprendida do corpo físico, há sete anos. Não preparada para a vida no “outro lado”, presa, ainda, de acentuados desequilíbrios que alimentou, apoderou-se da neta, por afinidade. A rigor, “COME-LHE O CALOR”. Olga, escrava de seus caprichos, é lhe perfeita médium, devido à trajetória idêntica que vem imprimindo à vida”. E concluiu: “-Vejo-a bem(referindo-se ao Ser desencarnado). Chama-se Mara J.B.. Vamos doutrina-la e, creio, com o processamento da reunião desta noite, a neta cairá, ainda por momentos, em seu habitual estado. É um caso categórico de obsessão, como os citados sobejamente na literatura mediúnica. O certo é que ao principiar a reunião evangélico-doutrinária, Olga aquietou-se, ouviu placidamente o comentário, desdobrado por inúmeros oradores da noite. Acerquei-me dela, lá no saguão do Luiz Gonzaga. Conversamos naturalmente. Disse ali estar, vez primeira, na esperança de conseguir um bálsamo para o seu sofrimento. Não conhecia Chico, anteriormente. Sentia coisas estranhas e era avassalada por “força desconhecida” que a LEVAVA A FAZER O QUE NÃO PODIA...E NÃO QUERIA. Desviava-a para situações menos dignas, lidibinosas. Após, cessado o “assalto”, a “força” se saciava, retirando-se, deixando-a aniquilada. E desencantada sentia-se, depois de passar essa crise, ela mesma, com sua lucidez. Mas, os momentos em que assim se sentia eram tão efêmeros. De ‘sopetão’, roendo-me a curiosidade, fiz a pergunta: “-Como se chamava a sua avó?”. “-Chamava-se....Já morreu. Era Mara J.B.(pronunciou pausadamente o nome por inteiro da entidade de além-túmulo anteriormente registrada pela mediunidade do Chico). Fenômeno curioso!. O vampirismo além da vida! Tal avó, tal neta!. Uma, sustentáculo da outra, carregando o mesmo fardo, a mesma viciação mental!.. Julho de 1955..Um dia de Sol.Galeria...,casa de lanches finos, Av Afonso Pena, Belo Horizonte. Parado à porta, eu observava interessante movimentação de automóveis ao longe, vendo até que ponto chegava a perícia de um motorista, quando... “-Vem!Vem!”. Era a Olga!. Transtornada, com as mesmas manias e, com ela, pelos sintomas, em torturada influenciação, a avó desencarnada!. Nem me reconhecera a moça, nem se lembrava de mim. O Ser invisível obumbrava-lhe, uma vez mais, a consciência... Queria perpetuar o seu domínio!. E lá se foi, outra vez, passos largos, bolsinha a tiracolo, agitada, afetada, chamando a atenção dos homens”. ACESSE QUALQUER UM DOS LINKS DESTE BLOG E MERGULHE UM POUCO MAIS NO UNIVERSO DA INFORMAÇÃO ESPÍRITA. BASTA UM CLIQUE!

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