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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Pensamento - As Descobertas de André Luiz

 Médico, desencarnado em meados da década de 30 do século XX, levou consigo apenas os conhecimentos vigentes à época da visão mecanicista da ciência, que entendia o pensamento como uma excrecência do funcionamento do cérebro. Após seu resgate  das regiões sombrias do que ele chama Umbral, internado em enfermaria da Colônia   NOSSO LAR, vai descobrindo – ou reencontrando - um mundo totalmente novo. A anamnese, os resultados da avaliação sobre seu estado, o tratamento, a recuperação, a integração na família que o acolhe, a busca de trabalho, sua admissão nos serviços de assistência a recém-chegados da nossa Dimensão, enfim, tudo surpreendente não só para alguém com sua formação acadêmica, mas para qualquer um que conclui sua passagem pelo plano mais material. Uma das mais reveladoras refere-se ao pensamento. Não apenas observando seus efeitos como sua realidade objetiva interferindo na vida de relação entre os seres humanos. Logo após sua integração no posto de trabalho onde foi alocado, depara-se com um doente altamente perturbado como consequência da “alta carga de pensamentos sombrios, emitidos por parentes encarnados, aos quais se mantinha preso”. Esse aspecto, por sinal, é recorrente nas centenas de cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier, ao longo de três décadas - 70/90 -, nas concorridas reuniões públicas em que se fazia presente. Muitos dos que as escreviam, rogavam aos familiares mais aceitação e equilíbrio, visto as dificuldades que os que partiram encontravam para se reequilibrar ante a brusca e inesperada mudança imposta pelas Leis da Vida, perturbados e abalados pelas mentalizações dos que ficaram inconformados na retaguarda. André aprende que “o pensamento, em vibrações sutis, alcança o alvo, por mais distante esteja”. A permuta de sentimento/pensamentos desarmonizados causa ruína e sofrimento às almas, segundo lhe informam. Num comentário da Ministra Veneranda, aprende que “o pensamento é base das relações espirituais dos seres entre si”, apesar de sermos milhões de almas dentro do Universo, algo insubmissos ainda às Leis Universais, vivendo ainda nos caprichosos “mundos inferiores” do nosso “eu”. Avançando em seus aprendizados, no convívio com o Instrutor Espiritual Alexandre que nos apresenta em MISSIONÁRIOS DA LUZ (feb), descobre as ‘doenças psíquicas’ - muito mais deploráveis que as físicas – resultantes da nossa incessante atividade mental. Tal patogênese se divide em quadros dolorosos, nascidos nas criações inferiores – cólera, intemperança, desvarios do sexo, viciações de vários matizes – que afetam profundamente a vida íntima. Esses golpes de vibrações inferiores se refletem imediatamente no corpo físico. Pensamentos/sentimentos negativos oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. A certo momento de revelador diálogo, Alexandre lhe diz: “- As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e consequências de infinitas expressões (...). Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são consequentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa (...). E, como acontece com as enfermidades do corpo, o contágio é fato consumado”. Ainda com o Benfeitor, descobre que o “pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elétricas que o homem comum está longe de imaginar”; que “preocupações descabidas, angústia desnecessária, criações mentais que se transformam em verdadeiras torturas, geram desequilíbrio interior intenso, podendo resultar em graves avarias cerebrais – como AVCs -, para os que já possuem perturbações circulatórias”. Acompanhando o Instrutor Áulus em NOS DOMINIOS DA MEDIUNIDADE (feb),  se inteira que todos “arrojamos de nós a energia atuante do próprio pensamento, estabelecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular”; que “nossa mente é um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios”; que “todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo dinâmico que lhes é peculiar, dentro das dimensões que lhes são características ou na frequência que lhes é própria”; que “na Terra trazemos conosco os sinais de nossos pensamentos, de atividades e obras, sendo a consciência um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ela mesma”; “que toda percepção é mental”; que “onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca”; que “o pensamento exterioriza-se e projeta-se formando imagens e sugestões que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir”; que “a influenciação dos encarnados entre si é habitualmente muito maior que se imagina”; que “o pensamento espalha nossas emanações em toda parte a que se projeta, deixando vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente, assim como o animal deixa no próprio rastro o odor que lhe é característico, tornando-se, por esse motivo, facilmente abordável pela sensibilidade olfativa do cão”. No contato com o Assistente Silas que conhecemos na obra AÇÃO E REAÇÃO (feb), cientifica-se que “o pensamento, força viva e atuante cuja velocidade supera a da luz, emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, fixando-se-nos no Espírito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção; que “toda mente é dínamo gerador de força criativa produzindo o pensamento que atua à feição de onda, projetada com velocidade muito superior à da luz”. Embora o manancial de informações repassadas pelo espírito André Luiz, através do médium Chico Xavier, siga inestancável em suas obras, destacamos do MECANISMOS DA MEDIUNIDADE (feb), uma bastante curiosa para nossas reflexões: “- A leitura de certa página, a consulta a esse ou àquele livro, determinada conversação, ou o interesse voltado para esse ou aquele assunto, nos colocam em correlação espontânea com as Inteligências encarnadas ou desencarnadas que com eles se harmonizem, por intermédio das cargas mentais que acumulamos e emitimos, na forma de quadros ou centelhas em série, com que aliciamos para o nosso convívio mental os que se entregam a ideações análogas às nossas”.

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