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domingo, 12 de agosto de 2012

Pensamento e Vida

“-Penso, logo existo”, escreveu o grande pensador francês Rene Descartes. Allan Kardec, entre suas pesquisas e conclusões, afirmava que o pensamento irradia-se do emissor ou circula em seu campo perispiritual impregnado de fluidos gerados a partir dos sentimentos exteriorizados pelo Ser. Quase um século depois, através do médium Chico Xavier, o Espírito André Luiz, no livro NOSSO LAR (feb), registrou que “o pensamento é força viva, em toda parte”, repassando inúmeras informações sobre esse fascinante tema. Nas últimas décadas do século XX, experiências desenvolvidas em vários centros de pesquisa, revelaram que o pensamento é realmente uma força viva e atuante. Nos anos 70, por exemplo, causou assombro em vários países, o fenômeno Uri Geller, o qual descobriu-se capaz de entortar metais, parar ou fazer funcionar relógios, entre outros objetos de metal apenas com o poder de sua mente. Fez inúmeras aparições em programas de televisão ao redor do mundo provocando inclusive o aparecimento de outras pessoas adultas e crianças dotadas do mesmo poder. Causou polêmicas, discussão como sempre ocorre quando nos vemos diante de coisas que não conseguimos entender ou explicar. Isso, porém, não é novidade nem tampouco algo inédito que comprova os prodígios de nossa atividade mental. Nos anos 40, por exemplo, o próprio Stalim, máximo mandatário russo, determinou prendessem e levassem à sua presença um homem chamado Wolf Messing, o qual tornara- se conhecido por produzir efeitos extraordinários com a força o seu pensamento. Celebrizou-se por demonstrar publicamente seu talento de invadir o pensamento das pessoas, adivinhar os mesmos ou leva-las a adotar comportamentos determinados por ele. O ditador russo, o submeteu a vários testes e Messing confirmou ser realmente capaz. Tentando explicar o que com ele ocorria, dizia que “os pensamentos das pessoas chegavam-lhe em forma de imagens. Geralmente via imagens visuais de uma ação ou de um lugar específicos”. O ponto de partida era colocar-se num estado de relaxamento, experimentando a partir daí uma concentração de sensações e de força. Conseguia então captar, praticamente qualquer pensamento. Embora não fosse indispensável, revelou que se tocasse no emissor do pensamento, separava o pensamento do barulho geral. Se seus olhos estivessem vendados, tudo ficava mais fácil para ele. Esteve também diante de ilustres personalidades da época e da história como Einstein, Freud, Ganghi, confirmando ante eles a captação de suas ordens mentais, com as quais procuraram experimentá-lo. Países como a Russia, Tchecoslováquia, Polônia, Bulgária, por sinal, submeteram várias outras pessoas às pesquisas que confirmaram que o nosso pensamento é força capaz de operar prodígios na chamada realidade concreta e objetiva. Nelya Mikailova tinha o poder de ordenar mentalmente a pães, fósforos, cigarros ou maçãs que pulassem de uma mesa . Fazia a agulha de uma bússola rodopiar em alta velocidade, num primeiro momento; a própria bússola num segundo e, tudo ao redor num terceiro.Barbara Ivanova e Federova, foram submetidas a inúmeros testes por cientistas famosos como Nicolai Vasiliev, os quais incluíram quesitos como distância, transe hipnótico, dispositivos especiais, invulneráveis à ondas eletromagnéticas ,de raio X ,entre outros . A onda mental emitida pelas duas ao longo de dois anos, mostrou-se acima dos limites imaginados pelo homem. Conclusão: o pensamento é realmente transmitido a grandes distâncias (640 quilômetros confirmados experimentalmente) e capaz de produzir efeitos no ponto mentalizado. O mais incrível é que o objetivo dos centros de pesquisa daqueles países era comprovar e encontrar uma aplicação desses poderes com fins militares já que à época vivia-se a chamada guerra fria que punha de lados opostos duas grandes potências, a capitalista e a comunista. As comprovações sobre os prodígios do pensamento, contudo, não se detiveram na observação e experimentação da capacidade das inúmeras pessoas testadas em laboratórios dos chamados países da Cortina de Ferro. No início dos anos 50, numa remota cidade da Rússia, começavam a ser divulgados os resultados da descoberta de uma casal de nome Kyrliam que havia desenvolvido um equipamento capaz de juntar uma câmara fotográfica com um gerador de alta-frequência, capaz de produzir entre 75 e 200 mil oscilações elétricas por segundo, obtendo fotografias que revelaram existir um campo de energia ao redor do objeto focalizado. Uma folha arrancada de uma árvore, por exemplo, mostrava miríades de pontos luminosos, invisíveis a olho nu. Quando Semion Kyrliam submeteu sua mão ao teste, um mundo fantástico, nunca visto, desvelou-se. Parecia um céu estrelado. Sobre um fundo azul e ouro o que estava acontecendo na mão lembrava um espetáculo de fogos de artifício. Clarões multicoloridos se acendiam, seguido de centelhas, cintilações, relâmpagos. Algumas luzes brilhavam, outras fulguravam e depois apagavam. Outras luziam a intervalos. Em certas partes da mão havia detalhes escuros. Resplendores serpenteavam ao longo de labirintos que faiscavam. As centelhas que pulsavam não se movimentavam ao acaso. Inúmeros objetos, sob diferentes condições foram experimentados pelo casal Kyrliam. E, os resultados continuavam instigantes. Desenvolveram outros métodos, usando microscópios e, no caso de coisas vivas, observaram que os sinais do estado interior do organismo refletiam no brilho, opacidade e cor dos clarões. No caso do Ser humano, as atividades vitais internas se escreviam nesses hieróglifos de luz.  Doença, emoção, estado de espírito, pensamentos, cansaço, tudo isso provoca uma impressão característica no padrão de energia que parece circular continuamente pelo corpo físico. Vinte e cinco anos foram dedicados pelo casal a inúmeras experiências, simulações, compartilhadas com vários pesquisadores de várias áreas, do conhecimento que propuseram testes, observaram resultados, concluindo que “o prosseguimento dos estudos era indispensável. A fotografia de alta frequência apresenta indubitável interesse científico”. Autoridades no campo da Medicina vislumbravam que a “fotografia kirliana podia ser empregada no diagnóstico precoce de moléstias, sobretudo o câncer”. Tudo, porém, esbarrou na burocracia do Estado, que, por fim, acabou falindo com o sistema minado pela corrupção dos seus gestores. A fotografia kyrliam encontrou alguns entusiastas em outros países, um dos quais o Brasil que, primeiro com o engenheiro Hernani Guimarães Andrade depois com Newton Milhomens construíram suas máquinas, alcançando interessantes resultados com suas pesquisas e observações. Uma das mais interessantes, liga o pensamento à bioluminescência que circunda os corpos humanos. Gerando e alimentando pensamentos negativos como raiva, ódio, mágoa, ciúme, inveja, despeito, entre outros, a coloração desse campo de energia atinge tonalidades densas e escuras. Vibrando pensamentos de amor, solidariedade, fraternidade, caridade, humildade, as colorações irradiam tonalidades tênues, suaves, observando-se a expansão desse campo. Tudo em velocidade muito além da nossa capacidade de percepção, a não ser com instrumental específico. Como se vê, o pensamento, focalizado sob as luzes que o Espiritismo  projeta sobre o assunto, agora que muitas confirmações existem, precisa ser melhor estudado





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