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quinta-feira, 4 de junho de 2020

ATUALISSIMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Aproximadamente mil e duzentas pessoas, oitenta por cento dos quais encarnados presentes em função da liberação natural do sono físico. Conforme explicações, não guardariam plena recordação do que ouviriam em retomando o corpo carnal, em virtude da deficiência do cérebro, incapaz de suportar a carga de duas vidas simultâneas, persistindo, contudo, a lembrança no fundo do Ser, orientando as tendências pessoais para o terreno da elevação e abrindo a porta intuitiva para serem assistidos no pensamento. O encontro, desdobrado durante a madrugada da Terra, reunia trabalhadores de várias frentes espiritualistas, necessitados de orientação e fortalecimento em suas lutas. A prédica esteve a cargo de um Instrutor de nome Eusébio que, no diagnóstico apresentado delineia a situação da Humanidade no estágio atual. Pode se dizer atualíssimo. De suas palavras, destacamos alguma que bem demonstram a razão de dessa avaliação. “Somos, no palco da Crosta Planetária, os mesmos atores do drama evolutivo. Cada milênio é um ato breve, cada século um cenário veloz. Utilizando corpos sagrados, perdemos, entretanto, quais despreocupadas crianças, entretidas apenas em jogos infantis, o ensejo santificante da existência (...). Enquanto milhões de almas desfrutam bons ensejos de emenda e reajustamento, de novo entregues ao esforço regenerativo nas cidades terrestres, milhões de outras deploram a própria derrota, perdidas no atro recesso da desilusão e do padecimento (...). Falamos de todos nós, viajores que extravagamos no deserto da própria negação (...). Porque não represar o curso das paixões corrosivas que nos flagelam o espírito? Porque não sofrear o ímpeto da animalidade, em que nos comprazemos, desde os primeiros laivos de raciocínio? (...). O vendaval das paixões fulminantes de homens e de povos passa ululante, de um a outro polo, a semear maus presságios. Até quando seremos gênios demolidores e perversos? (...) Cevamos e expandimos unicamente o egoísmo e a ambição, a vaidade e a fantasia na Crosta Planetária. Contraímos pesados débitos e nos escravizamos aos tristes resultados de nossas obras, deixando-nos ficar, indefinidamente, na messe de espinhos. Foi assim que atingimos a época moderna, em que loucura se generaliza e a harmonia mental do homem está a pique de soçobro. De cérebro evolvido e coração imaturo, requintamo-nos, presentemente, na arte de esfacelar o progresso espiritual. (...). Hoje, as coletividades humanas ainda sofrem o assédio da espada homicida, e chuvas de bombas arremetem contra populações indefesas (...). Existe, porém, nova ameaça ao domicílio terrestre; o profundo desequilíbrio, a desarmonia generalizada, as moléstias da alma que se inserem, sutis, solapando-vos a estabilidade. Vossos caminhos não parecem percorridos por seres conscientes, mas assemelham-se a estranhas veredas, ao longo dos quais tripudiam duendes alucinados. Como fruto de eras sóbrias, caracterizadas pela opressão e pela maldade reciprocas, em que temos vivido, odiando-nos uns aos outros, vemos a Terra convertida em campo de quase intérminas hostilidades. Homens e nações perseguem o mito do ouro fácil; criaturas sensíveis abandonam-se aos distúrbios das paixões, cérebros vigorosos perdem a visão interior, enceguecidos pelos enganos, enceguecidos pelos enganos de personalidade e do autoritarismo. Empenhados em disputas intermináveis, em duelos formidandos de opinião, conduzidos por desvairadas ambições inferiores, os filhos da Terra abeiram-se de novo abismo, que o olhar conturbado não lhes deixa perceber (...). Quase todos os quadros da civilização moderna se acham comprometidos na estrutura fundamental (...). Não vos esqueça da vossa luz própria. Não conteis com archotes alheios para a jornada. Em míseros planos de sofrimento regenerador, nas vizinhanças da carne, choram amargamente milhões de homens e mulheres que abusaram do concurso dos bons, precipitando-se nas trevas aos perder o túmulo os olhos efêmeros com que apreciavam a paisagem da vida à luz do Sol. (...). Não basta crer na imortalidade da alma. Inadiável a iluminação de nós mesmos, a fim de que sejamos claridade sublime (...). O Plano Superior não se interessa pela incorporação de devotos famintos de um paraíso beatífico. Admitireis, porventura, vossa permanência na Crosta Planetária, sem finalidades específicas? Se a erva tenra deve produzir consoante objetivos superiores, que dizer da magnífica inteligência do homem encanado?(...) Abandonais a ilusão, antes que a ilusão vos abandone. (...) Deixai plantado o Bem na esteira de vossos passos. O desequilíbrio generalizado e crescente invade os departamentos da mente humana. Combatem-se, desesperadamente, as nações e as ideologias, os sistemas e os princípios (...). Encarnados e desencarnados de tendências inferiores colidem ferozmente, aos milhões. Inúmeros lares transformam-se em ambientes de inconformação e desarmonia. Duela o homem consigo mesmo no atual processo acelerado de transição. Equilibrai-vos, pois, na edificação necessária, convictos de que é impossível confundir a Lei ou trair-lhe os ditames universais”. 

 Pergunta da Maria de Lourdes Meirelles “Gostaria de saber se o Espirito protetor já está com a gente desde o nascimento.”
 Lourdes, o tema “Anjos Guardiães, Espíritos Protetores, Familiares ou Simpáticos” está desenvolvido n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, questões de 489 a 521. A pergunta que você faz refere-se à questão 492, que diz o seguinte: “O Espírito protetor liga-se ao indivíduo depois do seu nascimento? Resposta: “Depois de seu nascimento até à morte e, frequentemente, o segue depois da morte na vida espírita, e  mesmo em várias existências corporais, porque essas existências são apenas fases bem curtas com relação à vida do Espírito”.
 Cremos, com isso, ter respondido à sua dúvida. Mas, diante da importância da pergunta, gostaríamos de dizer que o chamado Espírito Protetor, também conhecido como Anjo da Guarda ou Espírito guia, é um Espírito de uma ordem mais elevada do que a  do protegido, que assume o compromisso de acompanha-lo e guiá-lo dentro do plano de vida de cada encarnação. A questão 491 afirma que a sua missão é a de um pai sobre o filho para guia-lo no caminho do bem.
 André Luiz, através de suas obras, nos dá uma ideia mais concreta de seu papel, mostrando que se trata de um Espírito mais esclarecido, mais elevado moralmente, que assume um compromisso com aquele que vai reencarnar, a fim de facilitar-lhe o caminho, mantendo-o mais ou menos informado de como desenvolver sua jornada. Encarnado, o Espírito não tem consciência dessa proteção, mas pode dela desfrutar através de intuições que recebe naturalmente durante o estado de vigília e mais frequentemente durante o sono.
 A ação do protetor, no entanto, não é a de quem vai proteger o encarnado de todos os perigos, livrando-o de todos os males. Não. Ele é mais um pai ou um professor, que tenta ajuda-lo a tomar decisões mais adequadas às suas necessidades. Isso quer dizer, que dependendo da resistência do encarnado, ele nem sempre consegue esse objetivo e, por vezes, quando o protegido se desvia muito do caminho, o protetor pode se afastar; não porque ele quer assim, mas porque se sente destituído de suas funções.
 Uma outra ideia errônea a respeito do protetor é que ele estaria presente na vida do protegido 24 horas por dia. Não, não é assim.  Ele, na verdade, é mais um orientador ou um conselheiro do que um protetor, no sentido estrito da palavra. Ele sugere caminhos, mas não determina e nem obriga seu protegido a segui-lo, pois o protetor, sendo um Espírito mais elevado, ele respeita o livre arbítrio do protegido e até seu direito de errar. Muitas vezes é preciso errar, sofrer as desagradáveis consequências do erro, para aprender e  decidir por um caminho melhor. 
 A ação do protetor se parece muito com a ação dos pais em relação aos seus filhos. Quando o filho é ainda criança e indefesa, a proteção é maior e quase total, mas à medida que ele cresce e se desenvolve, que adquire inteligência e autonomia, os pais vão se afastando, sem deixar de acompanha-lo a vida toda. Logo, o protetor não tem necessidade de estar constantemente com seu protegido, considerando ainda que ele pode ajudá-lo à distância.
 O protetor pode livrar o protegido de um acidente, por exemplo? É uma pergunta que sempre aparece no programa.  Isso por vezes pode acontecer, mas depende muito da especificidade de cada caso e de cada situação.  No entanto, como sua ação é muito sutil e  invisível, quase sempre o protegido nem percebe que se livrou do perigo com ajuda espiritual, pois a ação do protetor, quase sempre, é pela intuição que dá ao protegido para fazer ou não fazer tal coisa, para passar ou não passar por determinado lugar.
Se o acidente foi produto de negligência, falta de habilidade ou imprudência por parte do protegido, por exemplo, muitas vezes ele se torna inevitável, por falta de condições de alertar o protegido ou mesmo porque o protegido precisa sentir os efeitos de suas fraquezas morais ou de sua falta de habilidade para viver melhor, a fim de que disso resulte uma lição de vida. O segredo está em estarmos ligados ao protetor por sintonia de pensamento e isso se dá através da prece mas, principalmente, por meio de nossa boa conduta diária.















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