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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Unica Saída


Hoje, ouvimos falar de muitos crimes cometidos por meninos de 10, 14 anos. Deveríamos tratar de códigos que dessem a maioridade aos 14 anos. A criança é chamada a memorizar as suas vidas passadas muito depressa, motivada pela televisão, etc.. Precisávamos da criação de leis que ajudem a criança a não se fazer delinquente nem viciada, afirmou Chico Xavier em comentário cujo fragmento foi inserido na obra O EVANGELHO DE CHICO XAVIER pelo autor, Carlos Antonio Baccelli. Considerando que a desencarnação do médium se deu em julho de 2002, percebe-se como é atual e, como, torna-se urgente uma definição por parte dos nossos legisladores. Os próprios autores d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS haviam  respondido a Allan Kardec na Questão 796 “- Uma sociedade decadente tem certamente necessidade de leis mais severas; infelizmente essas Leis se destinam antes a punir o mal praticado do que a cortar a raiz do mal. Somente a educação pode reformar os homens, que assim não terão mais necessidade de leis tão rigorosas”. O Codificador propusera uma reflexão na mesma obra a partir da pergunta: “- Quando se pensa na massa de indivíduos diariamente lançados na corrente da população, sem princípios, sem freios, entregues aos próprios instintos, deve-se admirar das consequências desastrosas desse fato?”.    E, ele mesmo vaticinaria que “quando a educação moral for conhecida, compreendida e praticada, o homem seguirá no mundo os hábitos de ordem e previdência para si mesmo e para os seus, de respeito pelo que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar de maneira menos penosa os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que somente uma educação bem compreendida pode curar. Nisso, está o ponto de partida, o elemento real do bem estar, a garantia da segurança de todos”. Atravessamos o século 20, com mudanças substanciais na família, a estrutura básica da sociedade. Crises, conflitos, necessidades econômicas, distanciamento da fé, expansão nos países emergentes de propostas religiosas sem espiritualidade real, aquela capaz de despertar o Ser para a responsabilidade de viver. Contradições no comportamento de líderes, muito mais comprometidos com seus próprios interesses que com os da coletividade, aumentaram a insatisfação, insuflando a violência cujo fim é imprevisível e consequências devastadoras. A grande discussão continua sendo o combate aos efeitos, sem atacar-se as causas, especialmente porque os resultados somente seriam perceptíveis após várias gerações. Uma avaliação dos problemas político-sociais de áreas como a América Latina, Central, África, Oriente Médio, Ásia revela o quanto as massas estão comprometidas com o temporal, alheias ao espiritual. O que fazer? Acreditar que o trabalho em favor do esclarecimento e despertamento haverá de resultar em mudanças progressivas, especialmente com a introdução em nossa Dimensão de Espíritos mais amadurecidos e o afastamento dos refratários à ideia de progresso, como explicado pelo Espírito São Luiz, na ultima das respostas da obra inicial da Revelação Espírita. Assim começaram as grandes navegações, assim materializaram-se as grandes ideias, aquelas que mudaram o panorama do Planeta nos últimos 300 anos. O desanimador quadro que se apresenta aos nossos olhos e raciocínios, é, na verdade, um teste, um desafio para que testemunhemos nossa fé no amanhã renovado. Como diz o Benfeitor Batuíra na mensagem FIDELIDADE, “não nos pede o Senhor votos reluzentes na boca, nem promessas brilhantes. Jesus não necessita nem mesmo das nossas afirmações labiais de fé, nem tampouco de manifestações adorativas. Conta, sim, com a nossa fidelidade, sejam quais forem as circunstâncias. Se o dia resplende a céu azul, tenhamos a coragem de romper com todas as sugestões de conforto próprio, avançando à frente... Se a tempestade relampeia no teto do mundo, cultivemos bastante abnegação para sofrer o granizo e o vento, demandando o horizonte que nos cabe dirigir. De todos os lados, invariavelmente, chegarão apelos que nos convidam à deserção. Elogios e injúrias, pedrada e incenso aparecerão, decerto, como procurando entorpecer-nos a consciência, no entanto, a cavaleiro de uns e outros, é imperioso recordar o Divino Mestre, na pessoa do próximo, e busca-lo sem pausa, através do Bem incessante.  Somos poucos, no entanto, com Ele no coração, teremos o suficiente para executar as obrigações com que fomos honrados. Saibamos conservar a fidelidade, como quem alça ininterruptamente a luz nas trevas, pois que, em muitos lances da vida, precisamos muito mais de lealdade no espírito que de pão para o corpo. Para que semelhante vitória nos coroe o caminho, tanta vez solitário e espinhoso, o segredo é suportar, e o lema é servir.


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