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domingo, 23 de junho de 2013

Sugestiva Amostragem

Considerando a prevalência do Plano Espiritual ou dos Universos Paralelos sobre nossa realidade, interessante ampliarmos  conhecimentos a respeito dos habitantes dessas Dimensões. Pioneiro nas prospecções sobre o assunto, Allan Kardec deixou-nos um legado disponibilizando elementos importantes para cogitações e reflexões sobre a influência que deles recebemos. Abrindo a segunda parte d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, em que aborda o Mundo Espírita ou dos Espíritos, desenvolve alguns raciocínios sobre uma Escala Espírita, resultante de classificação fundamentada no grau de desenvolvimento dos Espíritos, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda não se livraram. Ressalva, contudo que "nada tem de absoluta, podendo-se formar um número maior ou menor de classes, conforme o modo porque se considerar o tema". Salienta que os Espíritos não pertencem para sempre e exclusivamente a esta ou àquela classe, realizando seu progresso gradualmente e como muitas vezes se efetua mais num sentido que noutro, eles podem reunir as características de várias categorias. Numa visão mais abrangente, na edição de outubro de 1858 da REVISTA ESPÍRITA, na matéria em que aborda o tema OBSEDADOS E SUBJUGADOS, alinha alguns pontos importantes para entendermos como eles agem em nossas vidas: 1) Os Espíritos não são iguais nem em poder, nem em conhecimento, nem em sabedoria. Como não passam de almas desembaraçadas de seu invólucro corporal, ainda apresentam uma variedade maior que a que encontramos entre os homens da Terra, por isso que vem de todos os mundos, e porque entre os mundos a Terra nem é o mais atrasado, nem o mais adiantado. Há, pois, Espíritos muito superiores, como os há muito inferiores; muitos bons e maus; muitos sábios e muitos ignorantes; há os levianos, mentirosos, astutos, hipócritas, etc. 2) Estamos incessantemente cercados por uma nuvem de Espíritos que, nem por serem invisíveis aos nossos olhos materiais, deixam de estar no espaço, em redor de nós, ao lado, espiando nossos atos, lendo nossos pensamentos, uns para nos fazer bem, outros para nos fazer mal, segundo os Espíritos bons ou maus. 3) Pela inferioridade física e moral de nossos Globo na hierarquia dos mundos, os Espíritos inferiores aqui são mais numerosos que os superiores. 4) Entre os Espíritos que nos cercam, há os que se ligam a nós, que agem mais particularmente sobre o nosso pensamento, aconselham-nos, e cujo impulso seguimos sem nos apercebermos. 5)  Ligam-se os Espíritos inferiores àqueles que os ouvem, junto aos quais tem acesso e aos quais se agarram. Se conseguirem estabelecer domínio sobre alguém, identificam-se com o seu próprio Espírito, fascinam-no, obsediam-no, subjugam-no e o conduzem como se fosse uma criança. Aprofundando mais o tema, elucida que a obsessão jamais se dá senão por Espíritos inferiores. Os bons Espíritos não produzem nenhum constrangimento: aconselham, combatem a influência dos maus que afastam-se, desde que não sejam ouvidos”. No que tange ao grau de constrangimento e a natureza dos efeitos que produz, ele é que marca a diferença entre a obsessão simples, a subjugação e a fascinação. A obsessão, elucida, é a ação quase permanente de um Espírito estranho, que leva a pessoa a ser solicitada por uma necessidade incessante de agir desta ou daquela maneira e de fazer isto ou aquilo”. A fascinação, “é uma espécie de ilusão produzida ora pela ação direta de um Espírito estranho, ora por seus raciocínios capciosos; e esta ilusão produz um logro sobre as coisas morais, falseia o julgamento e leva a toma-se o mal pelo Bem.  A subjugaçãoé uma ligação moral que paralisa a vontade de quem a sofre, impelindo a pessoa às mais desarrazoadas ações e, por vezes, às mais contrárias ao seu próprio interesse”. Considera Kardec que “por sua vontade, a pessoa pode sempre neutralizar a influência dos Espíritos imperfeitos, porque em virtude de seu livre arbítrio, há escolha entre o Bem e o mal. Se o constrangimento chegou a ponto de paralisar a vontade e se a fascinação é tão grande que oblitera a razão, então a vontade de uma terceira pessoa pode substituí-la”.

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