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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Uma Longa Caminhada

                     

“Quinze milhões de séculos mais ou menos é o tempo gasto pelo princípio inteligente, desde o vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, a fim de poder, como Ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar suas primeiras emissões do pensamento contínuo para os espaços cósmicos”, revela o livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, psicografado pelos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira, reproduzindo informações do autor espiritual André Luiz. Precedendo essa fase, segundo conhecimentos orientais, acumulou percepções embrionárias no reino mineral (rudimentos da memória) e vegetal (rudimentos da sensibilidade), arquivando reflexos condicionados no reino animal na forma de instintos (uma espécie de inteligência), evoluindo para o reino hominal. Antes, porém, serve à Inteligências Superiores na administração dos fenômenos da natureza (ver postagem OS ESPÍRITOS E A NATUREZA). Inicia a experiência humana “simples e ignorante”, ou seja, sem conhecimentos, nem noção do certo e do errado, do bem e do mal. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado,  sensações; mais instruído e purificado,  sentimentos e o amor é o requinte do sentimento, percorrendo uma larga escala que varia do amor por si mesmo para o amor altruísta, exemplificado por vários líderes espirituais ao longo das Eras, como Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Chico Xavier na História recente da Humanidade. Na etapa inicial, introduzido na sociedade organizada, depara-se com a predominância do comportamento derivado do orgulho e egoísmo dos seus semelhantes que procura imitar. Não mais demarca territórios para afastar os inimigos das fêmeas que conquistou, mas, disputa posições no grupo a que pertence, dando vazão às tendências poligâmicas durante larga faixa de tempo. Didaticamente, pensadores situaram simbolicamente em dois órgãos do corpo humano a origem da manifestação das forças que nos motivam: no cérebro, a inteligência e, no coração, o sentimento. Emoção e ideia são ‘combustível’ que nos impulsiona desde os primeiros passos na caminhada evolutiva. A primeira dessas forças, a emoção, gera os pensamentos que encontram no cérebro seu veículo de manifestação. Tudo, na verdade é repercussão da mente que em boa parte do século 20, imaginou-se  resultante do funcionamento do cérebro, existindo correntes da ciência hoje discutindo a interação mente-cérebro, sugerindo-os elementos distintos na existência do Ser humano. Esquematizando o processo evolutivo da individualidade; pode-se dizer que conquistada a capacidade do pensamento contínuo, uma série de atributos começam a ser ampliados: o primeiro, a memória, prodigioso arquivo de imagens,  sons, aromas e odores, que em se superpondo umas às outras, jamais se confundem, guardando esses dados no curso dos inumeráveis aprendizados dentro do incessante crescimento espiritual.  Concomitantemente, a inteligência, consequência da atividade refletida nos depósitos do conhecimento adquirido por recapitulação e transmissão incessantes a partir das ações resultantes do instinto, por sua vez precedido do reflexo ( na condição humana, a inteligência é seguida pela razão e a razão pela responsabilidade); a consciência, a partir da incorporação da responsabilidade, determinando que os princípios de ação e reação, funcionem exatos, dentro do próprio Ser, assegurando-lhe a liberdade de escolha e impondo-lhe, mecanicamente, os resultados respectivos, tanto na Esfera Física quanto no Mundo Espiritual, já que carrega o arquivo indelével de póprios atos. O desenvolvimento da consciência e, portanto, da razão e do conhecimento, vai convertendo a força instintiva da vontade de inconsciente poder em poder consciente da vontade de qual se valerá a criatura para a construção do seu destino de luz, por sua  ação. Segundo O LIVRO DOS ESPÍRITOS, em suas questões 122 e 843, à medida que o Espírito adquire consciência, amplia-se nele o livre-arbítrio, tornando a criatura encarnada independente para escolher os próprios rumos, embora no período da encarnação, as demais potências da alma, estejam orientadas na direção desse ou daquele trabalho, segundo os propósitos que tenha assumido ou que tenha sido constrangida a assumir antes de se corporificar na nossa dimensão, conforme explicado em E A VIDA CONTINUA, o ultimo trabalho escrito por André Luiz, dentro da série conhecida como NOSSO LAR. Repete o ciclo sintetizado no nascer, viver, morrer; renascer ainda, progredir sempre, tal é a Lei, sempre sob o controle da Lei de Causa e Efeito que induzirá continuamente o Ser ao progresso espiritual.  Analisando a informação de que  a infelicidade sobre a Terra tem sua origem no orgulho e egoísmo, Allan Kardec pondera em interessante estudo contido em OBRAS PÓSTUMAS, que ambos nascem de um sentimento natural: o instinto de conservação. Acrescenta que todos os instintos tem sua razão de ser e sua utilidade, porquanto Deus nada pode ter feito de inútil. Ele não criou o mal; o homem é quem o produz, abusando dos dons de Deus, em virtude do seu livre-arbítrio. Contidos em justos limites, aquele sentimento é bom e si mesmo. O exagero é que o torna mau e pernicioso. O mesmo acontece com todas as paixões que o homem frequentemente desvia do seu objetivo providencial. Ele não foi criado egoísta, nem orgulhoso por Deus, que o criou simples e ignorante; o homem é que se fez egoísta e orgulhoso, exagerando o instinto que Deus lhe outorgou para sua conservação.  Evoluindo em seus raciocínios, Kardec diz que “o egoísmo se origina do orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a considerar-se acima dos outros. Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta”.   A certo, ponto acrescenta: “Para que os homens vivam na Terra como irmãos, não basta se lhes deem lições de moral; importa destruir as causas do antagonismo, atacar a raiz do mal: o orgulho e o egoísmo.(...) O ponto essencial, pois, é conseguir que  a exceção passe a constituir regra; para isso, trata-se, antes de tudo, de destruir as causas que produzem e entretêm o mal”. Concluindo, afirma: “- Dessas causas, a principal reside evidentemente na ideia falsa que o homem faz de sua natureza, do seu passado e do seu futuro. Por não saber de onde vem, ele se crê mais do que é; e não sabendo para onde vai, concentra na vida terrena todo o seu pensar; acha-a tão agradável ,quanto possível; anseia por todas as satisfações, por todos os gozos; essa a razão por que atropela sem escrúpulo o seu semelhante, se este lhe opõe alguma dificuldade. Mas, para isso, é preciso que ele predomine; a igualdade daria, a outros, direitos que ele só quer para si; a fraternidade lhe imporia sacrifícios em detrimento do seu bem-estar; a liberdade também ele só a quer para si e somente a concede aos outros quando não lhe fira de modo algum as prerrogativas. Alimentando todos as mesmas pretensões, surgem os eternos conflitos que os levam a pagar caro os raros gozos que logram obter. Identifique-se o homem com a vida futura e completamente mudará sua maneira de ver”. O conhecimento e estudo da reencarnação, provando que podemos renascer em diferentes condições sociais, quer por expiação, quer por provação, ensina que, naquele a quem tratamos com desdém, pode estar um que foi nosso superior ou nosso igual noutra existência, um amigo ou um parente

3 comentários:

  1. Luiz Armando, lendo o seu texto, me perguntei a razão de nascermos simples e ignorantes em um ambiente propício aos erros e à maldades... não seria melhor nascermos em um ambiente/planeta que nos ensinasse as coisas boas?

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    1. São ss experiências é que farão oser evoluir. Na sua primeira encarnação, o espírito iniciático é ofertado uma primeira oportunidade no seio de uma família constituída onde terá oportunidade de apnder e se desenvolver. Com o tempo e com o livre arbítrio, ao cometer erros, gerará uma ação contrária em magnitude e resposta a ser amenizada somente através do amor. A vida difícil que imaginas, propensa a erros é na verdade o local mais apropriado possível para aquele determinado espírito estar em ordem para saldar seus débitos e evoluir. Nasce,os em ambientes de acordo com nosso adiantamento moral e débitos a saldar (se for o caso) em uma constituição especial de cenário próprio a auxiliar aquele determinado espírito a evoluir.

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    2. São ss experiências é que farão oser evoluir. Na sua primeira encarnação, o espírito iniciático é ofertado uma primeira oportunidade no seio de uma família constituída onde terá oportunidade de apnder e se desenvolver. Com o tempo e com o livre arbítrio, ao cometer erros, gerará uma ação contrária em magnitude e resposta a ser amenizada somente através do amor. A vida difícil que imaginas, propensa a erros é na verdade o local mais apropriado possível para aquele determinado espírito estar em ordem para saldar seus débitos e evoluir. Nasce,os em ambientes de acordo com nosso adiantamento moral e débitos a saldar (se for o caso) em uma constituição especial de cenário próprio a auxiliar aquele determinado espírito a evoluir.

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