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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Reprodução Mecânica ?

Preservando parte das memórias do trabalho que culminou na denominada Codificação do Espiritismo , Allan Kardec foi fazendo anotações mais tarde reunidas no livro OBRAS PÓSTUMAS , sob o título Minha Primeira Iniciação no Espiritismo . Relatando fatos do ano de 1856 , conta que :  " frequentei ao mesmo tempo reuniões que se celebravam em casa do sr Rostan e srta Japhet , sonâmbula . Eram reuniões sérias e se realizavam com ordem . As comunicações eram transmitidas por intermédio da srta Japhet , médium , com auxílio da cesta de bico . Estava concluído , em grande parte , o meu trabalho e tinha as proporções de um livro . Eu , porém , fazia questão de submetê - lo aoexame de outros Espíritos , com o auxílio de diferentes médiuns " . Minudenciando critérios , acrescenta que " sempre que se apresentava ocasião , aproveitava para propor algumas das questões que me pareciam espinhosas . Foi assim que mais de dez médiuns prestaram concurso a esse trabalho . Da comparação e da fusão de todas as respostas , coordenadas ,classificadas e muitas vezes remodeladas no silêncio da meditação , foi que elaborei a primeira edição d'' O LIVRO DOS ESPÍRITOS " . Esse método , com certeza , minimizou a possibilidade de informações  que não estivessem marcadas por um conteúdo verdadeiro . Uma das muitas interessantes  é a identificada pelo número 356 , onde Kardec indaga áos Espíritos : "- Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos ?... A resposta veio objetiva , como sempre : "- Alguns há , efetivamente , a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado . Nada tinham que se efetuar para eles . Tais crianças  então só vem por seus pais ".. A propósito do tema , na estrordinária obra EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS (Feb,1959) , o Espírito André Luiz  , no capítulo 13 ,da segunda parte , amplia e atualiza a resposta quando perguntado " como compreenderemos os casos de gestação frustrada quando não ha Espírito reencarnante para arquitetar as formas do feto ?"... Diz ele : "- Em todos os casos em que há formação fetal , sem que haja a presença de entidade reencarnante , o fenômeno obedece aos moldes mentais maternos " , acrescentando " que dentre as ocorrências dessa espécie há , por exemplo , aquelas nas quais a mulher , em provação de reajuste do centrogenético , nutre habitualmente o vivo desejo de ser mãe , impregnando as células reprodutivas com elevada percentagem de atração magnética , pela qual consegue formar com o auxílio da célula espermática um embrião frustrado que se desenvolve , embora  inutilmente , na medida da intensidade do pensamento maternal , que opera , atraves de impactos sucessivos , condicionando as células do aparelho reprodutor , que lhe respondem aos apelos segundo os princípios de automatismo e reflexão ". Diante disso  ,  fica outra dúvida a ser respondida : as experiências com células tronco devem ser impedidas ( exceção , naturalmente , das questões de ordem moral ) ?   

Um comentário:

  1. Luiz Armando, também me pergunto se a evolução da ciência e medicina não frustraria as tentativas de resgate através de defeitos no corpo físico... como ficaria este planejamento? Neste caso, uma cura não poderia atrapalhar a evolução do espírito, que precisaria daquele defeito para resgatar algo?

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