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sábado, 30 de março de 2019

COISAS QUE VOCÊ TALVEZ NÃO SAIBA E KARDEC - HOJE E SEMPRE 217


Todos somos médiuns, afirma O LIVRO DOS MÉDIUNS. A revelação da Glândula Pineal ou Epífise no nosso corpo – informação de domínio de Civilizações e Culturas remotas – como sendo o elemento determinante explica o porque de Allan Kardec dizer em alguns textos ser a mediunidade orgânica. Na sequência alguns conteúdos extraídos da REVISTA ESPÍRITA e da obra citada que nos ajudam a desfazer enganos e a entender o chamado por Kardec de SEXTO SENTIDO. A mediunidade é, como dizem, um dom? A mediunidade não é um talento; não existe senão pelo concurso de um terceiro; se esses terceiros se recusam, não há mais mediunidade. A aptidão pode subsistir, mas o seu exercício está anulado. Um médium sem a assistência dos Espíritos é como um violinista sem violino. (RE; 3/1864) Todas as pessoas são realmente médiuns? A mediunidade é uma faculdade inerente à natureza do homem. Nem é uma exceção, nem um favor; faz parte do grande conjunto humano e, como tal, está sujeita às variações físicas e às desigualdades morais; sofre o dualismo terrível do instinto e da inteligência. (RE; 5/1865) Porque a maioria não a percebe em si? A mediunidade é uma faculdade multiforme; apresenta uma infinidade de nuanças em seus meios e em seus efeitos. Aquele que é apto para receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isto mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado ou o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos. Contudo, no uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se diz, geralmente, das pessoas dotadas de uma potência mediatriz muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, quanto para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra. (RE, 2/1859) A mediunidade é algo sobrenatural? Os efeitos mediúnicos, absolutamente, nada tem de sobrenatural; todos, sem exceção, são devidos à combinação dos fluidos próprios do Espírito e do médium; esses fluídos, posto que imponderáveis, não deixam de ser matéria sutil.  Há, pois, aí uma causa e um efeito de certo modo materiais, o que nos fez dizer sempre que, sendo os fenômenos espíritas baseados nas leis da natureza, nada tem de miraculosos. Como muitos outros fenômenos, só pareceram miraculosos por que não se conheciam suas leis. Hoje conhecidas essas leis, desaparecem o sobrenatural e o maravilhoso, dando lugar a realidade. (RE,10/1865) Posso me comunicar com quem eu quero? O desejo de todo médium aspirante, naturalmente, é o poder se comunicar com o Espírito das pessoas que lhe são caras, mas deve moderar sua impaciência, porque a comunicação com um Espírito determinado, frequentemente, oferece dificuldades materiais que a tornam impossível para o praticante. Para que um Espírito possa se comunicar é necessário, entre ele e o médium, relacionamento fluídico que não se estabelece sempre instantaneamente; não é senão à medida que a faculdade se desenvolve que o médium adquire, pouco a pouco, a aptidão necessária para entrar em relação com o primeiro Espírito que chegue. Pode ocorrer, pois, que aquele com quem se quer comunicar, não esteja em condições propícias para fazê-lo, malgrado sua presença, como pode ocorrer também que não tenha nem a possibilidade, nem a permissão de se entregar ao apelo que lhe é feito. Por isso convém, no início, não se obstinar em chamar um Espírito determinado, com exclusão de todos os outros, porque ocorre, frequentemente, não seja com este que as relações fluídicas se estabeleçam com mais facilidade, qualquer seja a simpatia que se tem por ele. Antes, pois de pensar em obter comunicações de tal ou tal Espírito, é preciso dedicar-se ao desenvolvimento da faculdade, e para isso é preciso fazer uma chamada geral e se dirigir, sobretudo, ao seu Anjo Guardião. (LM; 17/203)








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