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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A DINÂMICA DA EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

A ideia do Deus humanizado de Moises permanece presente em todos aqueles que imaginam que o Criador mantem-se próximo de cada uma de suas criaturas acompanhando seus atos para compensá-la ou puní-las. Mas seria possível que os 7,5 bilhões de seres humanos tivesse próximo constantemente a eles a Divindade? A lógica do raciocínio diz que não. Nesse sentido a visão evolucionista do Espiritismo sugere que os mecanismos da evolução contam com um recurso que vai se aprimorando a medida que o Ser evolui. Na sequencia três respostas que podem ampliar nosso entendimento a respeito. Reconhecendo que a Deus se deve todo movimento no contexto Universal, é possivel, segundo a Espiritualidade, saber como se desenvolveu na Individualidade humana o mecanismo da lei de Causa e Efeito? A mônada vertida do Plano Espiritual sobre o Plano Físico atravessou os mais rudes crivos da adaptação e seleção, assimilando os valores múltiplos da organização, da reprodução, da memória, do instinto, da sensibilidade, da percepção e da preservação própria, penetrando, assim, pelas vias da inteligência mais completa e laboriosamente adquirida, nas faixas inaugurais da razão. (...) Através do nascimento e morte da forma, sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta (...) Nas regiões extrafísicas, essa consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra, (..) tecendo com os fios da experiência a túnica da própria exteriorização, segundo o molde mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação em que automatiza as próprias aquisições, desde o estímulo nervoso à defensiva imunológica, construindo o centro coronário, no próprio cérebro, através da reflexão automática de sensações e impressões em milhões e milhões de anos, pelo qual, com o auxílio das Potências Sublimes que lhe orientam a marcha, configura os demais centros energéticos do mundo íntimo, fixando-os na tessitura da própria alma.Para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o Ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementardo sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos. Isso é perfeitamente verificável na desintegração natural de certos elementos radioativos na massa geológica do Globo. O processo de construção da denominada consciência começou em fases pré-humanas? Através dos estágios nascimento / experiência / morte / experiência / renascimento, nos Planos Físico e Extrafísico, as crisálidas de consciência, dentro do princípio de repetição, respiram sob o Sol como seres autótrofos no Reino Vegetal, onde as células, nas espécies variadas em que se aglutinam, se reproduzem de modo absolutamente semelhante. Nesse domínio, o princípio inteligente, servindo-se da herança e por intermédio das experiências infinitamente recapituladas, habilita-se à diferenciação nos flagelados, ascendendo progressivamente à diferenciação maior na escala animal, onde o corpo espiritual, à feição de protoforma humana, já oferece moldes mais complexos, diante das reações do sistema nervoso, eleito para sede dos instintos superiores, com a faculdade de arquivar reflexos condicionados. (EDM)7 Os milhares de depoimentos dos que se veem diante das surpresas da morte dão conta que o Espírito razoavelmente evoluído desequilibra-se diante do encontro consigo mesmo. Como entender isso? Quando os acontecimentos da morte se realizam, é que a criatura humana desencarnada, plenamente renovada em si mesma, abandona o veículo carnal a que se jungia; contudo, muitas vezes intimamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos dominantes, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do Espírito, passa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua (EDM, 11) Trazemos na própria consciência o arquivo indelével dos nossos erros. (OBE, 7) Doentes, ouvimos vozes internas, ansiosos, amargurados.  Desejaríamos desfazermo-nos do pretérito, pagaríamos pelo esquecimento qualquer preço, ansiamos fugir de nós mesmos, mas em vão: sempre as mesmas recordações atrozes vergastando-nos a consciência. (NMM, 12)


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