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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

O PRINCÍPIO DA REENCARNAÇÃO E KARDEC -HOJE E SEMPRE 336


Dentre os temas reveladores oferecidos pelo Espiritismo, o Princípio da Reencarnação oferece dados surpreendentes. Dissipa-se, portanto, a falsa visão mística da questão. Na sequência uma pequena demonstração disso nas respostas às questões geralmente comuns entre aqueles que verdadeiramente querem saber a Verdade. Como ocorre a concepção? Quando o Espírito deve se encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluidico (...), liga-o ao germe para o qual se sente atraído, por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o feto se desenvolve, o laço se aperta; sob a influência do princípio material do embrião, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, com o corpo que se forma. Quando o feto está inteiramente desenvolvido, a união é completa, e, então, ele nasce para a vida exterior. (G.XI,18) A ligação inicial é no corpo perispiritual do filho com o da mãe. Do ponto de vista físico, através dos condutos naturais, correm os elementos sexuais masculinos, em busca do óvulo, em velocidade de três milímetros, aproximadamente, por minuto. Aos milhares, seguem, em massa para a frente, em impulso instintivo. O futuro óvulo materno, preside ao trabalho prévio de determinação do sexo do corpo a organizar-se. A célula feminina, sofrida a dilaceração da cutícula, enrijece-se cerrando os poros tenuíssimos, recebe o esperado visitante, impedindo a intromissão de qualquer outro dos competidores, que haviam perdido a primeira posição na grande prova. Pouco mais de quatro minutos após atravessar a periferia do óvulo, alcança seu núcleo. Ambas as forças, masculina e feminina, formam agora uma só, convertendo-se do ponto de visa espiritual, num tenuíssimo foco de luz.(...). Prossegue a divisão da cromatina, ajustando-se a forma reduzida do reencarnante, interpenetrando-se com o organismo perispiritico da mãe no microscópico globo de luz, que, impregnado de vida, começa a movimentar-se, sequencia que consome em torno de 15 minutos .(ML,13) - E nos casos de Espíritos que chegam ao Plano Espiritual com as sequelas das desarmonias que desenvolveram no corpo abandonado pelo impositivo da morte? O problema é de natureza espiritual. Durante a gravidez, a mente do reencarnante permanecerá associada à materna, influenciando a formação do embrião. Todo o cosmo celular do novo organismo estará impregnado pelas forças do pensamento enfermiço do que regressa ao mundo, renascendo com as deficiências de que é ainda portador, embora favorecido pelo material genético que recolherá dos pais, nos limites da lei de herança, para a constituição do novo envoltório. Na mente reside o comando. A consciência traça o destino, o corpo reflete a alma. Toda agregação da matéria obedece a impulsos do Espírito. Nossos pensamentos fabricam as formas de que nos utilizamos na vida .(ETC,29)  Como entender as gestações difíceis para a futura mãe? A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a lhe suportar o contato espiritual, sempre sacrificial quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A organização feminina, durante a gestação, sofre verdadeira enxertia mental. Os pensamentos do Ser que se acolhe ao santuário íntimo, lhe envolvem totalmente, determinando significativas alterações em seu cosmo biológico. Se o filho é senhor de larga evolução e dono de elogiáveis qualidades morais, consegue auxiliar o campo materno, prodigalizando-lhe sublimadas emoções e convertendo a maternidade, habitualmente dolorosa, em estação de esperanças e alegrias intraduzíveis. (ETC,30) E no caso dos que se situam nas mesmas dívidas e posição evolutiva? Influenciam-se mutuamente. Se a mãe atua de maneira decisiva, na formação do novo corpo, o Espírito atua vigorosamente nela, estabelecendo fenômenos perturbadores em sua constituição de mulher.  A permuta de impressões entre ambos é inevitável e os padecimentos que o reencarnante traz, se imprimem na mente maternal, que os reproduz no próprio corpo. A corrente de troca entre mãe e filho não se circunscreve à alimentação de natureza material, estendendo-se ao intercâmbio constante de sensações diversas (...). As mentes de um e de outro como que se justapõem, mantendo-se em permanente comunhão, até que a Natureza complete o serviço que lhe cabe no tempo. De semelhante associação, procedem os chamados “sinais de nascença”, pois, certos estados íntimos da mulher alcançam, de algum modo o princípio fetal, marcando-o para a existência inteira, já que o trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem. (ETC,30)









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