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sábado, 17 de março de 2018

ENTENDENDO A MEDIUNIDADE


Todos somos médiuns, afirma o Espiritismo. Na sequencia, destacamos alguns aspectos que deveriam ser meditados não só por todos os interessados mais também pelos que vivenciam exercícios com suas faculdades mediúnicas. Como definir mediunidade? A mediunidade é uma faculdade multiforme; apresenta uma infinidade de nuanças em seus meios e em seus efeitos. Aquele que é apto para receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isto mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado ou o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos.  No uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se diz, geralmente, das pessoas dotadas de sensibilidade muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, quanto para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra. (RE, 2/1859) Na EPÍFISE ( no corpo físico) reside o sentido novo dos homens. (ML,1) Sobre a origem dos fenômenos? 1 - A base são as propriedades do fluido perispirítico. 2- É a expansão do fluido perispiritual. 3- Dois fluidos põem-se em contato e se interpenetram quando o Espírito, por assim dizer, projeta irradiações sobre outro indivíduo, essas o penetram. 4- Emissão mental do desencarnado, condensando-lhe o pensamento e a vontade, envolve o encarnado em profusão de energia que lhe alcançam o campo interior, 5- Aquilo que pode fazer o Espírito encarnado, projetando seu próprio fluido sobre uma pessoa, um Espírito desencarnado também o pode, visto ter o mesmo fluido, ou seja, pode magnetizar.  6-  Explica o Fenômeno da transmissão de pensamento 7- Vivemos num oceano fluídico, expostos incessantemente a correntes contrárias, que atraímos ou repelimos, e às quais nos abandonamos, conforme nossas qualidades pessoais, mas em cujo meio o homem sempre conserva o seu livre-arbítrio, atributo essencial de sua natureza, em virtude do qual pode sempre escolher o caminho. (RE, 1/1863) Que é o médium? É o Ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados.  Sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja.  Há um princípio que, todos os espíritas admitem: os semelhantes atuam com seus semelhantes e como seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não?  O perispirito do encarnado ou do desencarnado procede do mesmo meio, são de natureza idêntica, numa palavra, semelhantes. Possue uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que permite a Espíritos desencarnados e encarnados, porem-se muito pronta e facilmente em comunicação.  Enfim, o que é peculiar aos médiuns, o que é da essência mesma da individualidade deles, é uma afinidade especial e, ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que lhes suprimem toda refratariedade e estabelecem, entre eles e nós, uma espécie de corrente, uma espécie de fusão, que facilita as comunicações.  Essa refratariedade da matéria se opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns.  A essa qualidade refratária deve ser atribuída a uma particularidade, que faz que certos indivíduos, não médiuns, transmitam e desenvolvam a mediunidade, pelo simples contato, a médiuns neófitos ou médiuns quase passivos, isto é, desprovidos de certas qualidades mediúnicas (RE; 8/1861)



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